segunda-feira, 17 de outubro de 2011

HILLARY CLINTON ELOGIA A EFICÁCIA DA DIPLOMACIA BRASILEIRA


A EFICÁCIA DA DIPLOMACIA COMERCIAL BRASILEIRA, por Hillary Clinton

EUA DEVEM SEGUIR EXEMPLO DA ÍNDIA E DO BRASIL, diz Hillary

“A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, disse na sexta-feira que os Estados Unidos deveriam seguir o exemplo de países emergentes como o Brasil e a Índia, que colocam a economia no centro de sua política externa.

"Nós estamos atualizando as nossas prioridades em política externa para incluir a economia em todos os passos", disse a secretária, em palestra em Nova York.

"Potências emergentes como a Índia e o Brasil colocam a economia no centro de sua política externa. Quando seus líderes encaram um desafio internacional, assim como quando encaram um desafio doméstico, uma das primeiras perguntas que fazem é: Como isso vai afetar o nosso crescimento econômico?", disse Hillary.

Segundo a secretária, os Estados Unidos deveriam fazer a mesma pergunta.

"Não porque a resposta vai ditar cada uma das nossas escolhas na política externa. Não vai. Mas deve ser uma parte importante nessa equação", afirmou.

CRISE

O discurso de Hillary foi feito em um momento em que cresce o temor de que os Estados Unidos mergulhem em nova recessão.

O país enfrenta níveis recordes de déficit e dívida pública e ritmo de crescimento lento, considerado insuficiente para recuperar os empregos perdidos no auge da crise mundial.

Há cerca de dois anos, a taxa de desemprego americana está ao redor de 9%, patamar considerado alto pelo próprio governo.

A situação é agravada pelo cenário externo, em momento em que a crise nos países da zona do euro ameaça contagiar outros mercados.

A economia e o desemprego são considerados prioridades para os eleitores americanos e vêm ganhando cada vez mais atenção na campanha para a eleição de 2012, na qual o presidente Barack Obama tentará conquistar segundo mandato.

"A força econômica dos Estados Unidos e a nossa liderança global são um mesmo pacote", disse Hillary.

Segundo a secretária, os Estados Unidos precisam se preparar para liderar em um mundo no qual a segurança é definida tanto nos campos de batalha quanto nas salas de reunião e nas bolsas de valores.

CHINA

Na semana em que o Senado aprovou um projeto de lei com o objetivo de aumentar a pressão para que a China valorize sua moeda, Hillary voltou a tocar no tema.

"A política cambial da China custa empregos americanos, mas também custa empregos brasileiros, alemães", disse a secretária, repetindo crítica constante feita pelo governo americano ao parceiro asiático.

Os Estados Unidos acusam a China de manter sua moeda, o yuan, artificialmente desvalorizada, ganhando, assim, maior competitividade para suas exportações, que ficam mais baratas do que a de países que não recorrem à prática.

A proposta aprovada pelo Senado dá aos Estados Unidos o poder de impor tarifas maiores a produtos importados de países que subsidiam suas exportações ao manter suas moedas desvalorizadas, mas ela ainda não tem previsão de aprovação na Câmara.”

FONTE: reportagem de Alessandra Corrêa, em Washington, publicada pela agência britânica de notícias BBC  (http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2011/10/111014_eua_hillary_emer...). Transcrita no portal de Luis Nassif  (http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/a-eficacia-da-diplomacia-comercial-brasileira-por-hillary#more) [imagem do Google adicionada por este blog ‘democracia&política’].

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