Do "Brasil 247"
"Contra a maré de apostas negativas, a economia brasileira apresenta o primeiro conjunto de resultados em 2014. Produto Interno Bruto, atividade industrial e criação de empregos superam todas as expectativas; mesmo quem enxergava bons números em meio à fumaça pessimista foi ultrapassado. Com prévia de crescimento de 1,26% em janeiro, aumento de 3,1% na atividade industrial, criação 111% maior de empregos no primeiro mês do ano sobre mesmo período de 2013 e manutenção de investimentos, economia real deixa pregadores da catástrofe falando sozinhos.
Os pessimistas sobre a capacidade de a economia brasileira enfrentar e vencer a crise internacional têm de refazer suas contas. Mais uma vez. Contra a unanimidade de críticos plantados na mídia familiar e tradicional, o Brasil real mostrou em números o que se pode constatar, a olho nu, no dia a dia das cidades: o mercado de trabalho vive um momento de aquecimento. E, com ele, cresce a atividade industrial e comercial, estão mantidos os investimentos e o PIB já apresenta números positivos. Na primeira safra de indicadores, todos os resultados, sem exceção, pegaram os pregadores do catastrofismo na contra-mão dos fatos.
Segundo as medições realizadas pelo banco Itaú, uma das instituições de proa na oposição à política econômica do governo, a atividade da indústria de transformação cresceu 3,1% em janeiro deste ano sobre dezembro do ano passado. O comércio varejista, em toada semelhante, verificou aumento de 2,1% no mesmo período.
Um dos medidores de Produto Interno Bruto mais respeitados pelo mercado, o IBC-Br (Índice de Atividade Econômica do Banco Central) projetou uma expansão de 1,26% em janeiro sobre dezembro. A ser divulgado esta semana, a marca oficial do IBGE, acredita-se, ficará bem próxima desse resultado. Com isso, quem apostou numa queda sobre o último mês de 2013 mostrou falta de sintonia com os fatos.
Mas o que marcou mesmo a primeira safra de resultados de 2014 foi o indicador de criação de empregos, divulgado ontem (18) pelo Ministério do Trabalho. O CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) apresentou saldo de 260,1 mil novos empregos, crescimento de 111% sobre janeiro do ano passado. Nem mesmo os chamados otimistas em relação ao quadro econômico do País ousaram fazer uma previsão tão alvissareira.
Os negativistas, por outro lado, perderam em todas as frentes. Comentaristas com espaço garatindo em colunas e nas entrevistas para o noticiário do dia a dia apostavam num recuo completo da economia, com queda no PIB, na atividade dos setores primário e terciário e, por consequência, na geração de empregos. Igualmente, vaticinaram que os investimentos estrangeiros iriam escassear de imediato, em razão de medidas do "Federal Reserve". Não foi o que aconteceu.
O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, afirmou em palestras para empresários e investidores em seminário promovido pelo banco americano "Goldman Sachs" que, em fevereiro, o fluxo de investimentos estrangeiros no Brasil ficou positivo em US$ 9,2 bilhões. Durante o período em que esse indicador se formou, o que se lia nos jornais de maior circulação do País era que os investidores estavam fugindo do País para muito longe. Como se viu na matemática real, isso não aconteceu.
Cercada por análises com prognósticos recheados de interesses eleitorais, a presidente Dilma Rousseff tem agora números à mão para calar seus críticos. Na guerra ideológica em torno dos números, ela acaba de encontrar armas de grosso calibre para defender sua política econômica." (...)
FONTE: jornal online "Brasil 247" (http://www.brasil247.com/pt/247/economia/133495/PIB-ind%C3%BAstria-e-emprego-superam-previs%C3%B5es-Crise.htm).
COMPLEMENTAÇÃO
Segundo as medições realizadas pelo banco Itaú, uma das instituições de proa na oposição à política econômica do governo, a atividade da indústria de transformação cresceu 3,1% em janeiro deste ano sobre dezembro do ano passado. O comércio varejista, em toada semelhante, verificou aumento de 2,1% no mesmo período.
Um dos medidores de Produto Interno Bruto mais respeitados pelo mercado, o IBC-Br (Índice de Atividade Econômica do Banco Central) projetou uma expansão de 1,26% em janeiro sobre dezembro. A ser divulgado esta semana, a marca oficial do IBGE, acredita-se, ficará bem próxima desse resultado. Com isso, quem apostou numa queda sobre o último mês de 2013 mostrou falta de sintonia com os fatos.
Mas o que marcou mesmo a primeira safra de resultados de 2014 foi o indicador de criação de empregos, divulgado ontem (18) pelo Ministério do Trabalho. O CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) apresentou saldo de 260,1 mil novos empregos, crescimento de 111% sobre janeiro do ano passado. Nem mesmo os chamados otimistas em relação ao quadro econômico do País ousaram fazer uma previsão tão alvissareira.
Os negativistas, por outro lado, perderam em todas as frentes. Comentaristas com espaço garatindo em colunas e nas entrevistas para o noticiário do dia a dia apostavam num recuo completo da economia, com queda no PIB, na atividade dos setores primário e terciário e, por consequência, na geração de empregos. Igualmente, vaticinaram que os investimentos estrangeiros iriam escassear de imediato, em razão de medidas do "Federal Reserve". Não foi o que aconteceu.
O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, afirmou em palestras para empresários e investidores em seminário promovido pelo banco americano "Goldman Sachs" que, em fevereiro, o fluxo de investimentos estrangeiros no Brasil ficou positivo em US$ 9,2 bilhões. Durante o período em que esse indicador se formou, o que se lia nos jornais de maior circulação do País era que os investidores estavam fugindo do País para muito longe. Como se viu na matemática real, isso não aconteceu.
Cercada por análises com prognósticos recheados de interesses eleitorais, a presidente Dilma Rousseff tem agora números à mão para calar seus críticos. Na guerra ideológica em torno dos números, ela acaba de encontrar armas de grosso calibre para defender sua política econômica." (...)
FONTE: jornal online "Brasil 247" (http://www.brasil247.com/pt/247/economia/133495/PIB-ind%C3%BAstria-e-emprego-superam-previs%C3%B5es-Crise.htm).
COMPLEMENTAÇÃO
Novos empregos: é a “crise” da Dilma
Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:
"Brasil dobra criação de empregos formais em fevereiro".
"Não sou eu quem está dizendo, mas a [tucana] "Folha". Só que se engana quem imagina que essa é a manchete do jornal. Nem saiu na primeira página. A notícia mais importante para os trabalhadores brasileiros saiu num pé de página do caderno "Mercado".
É assim que costuma agir a nossa "isenta" imprensa, ao contrário da máxima de Rubens Ricupero: o que é bom a gente esconde A notícia ruim é superdimensionada e ganha todos os destaques, como se pode ler na manchete de capa do caderno: "Rombo do setor elétrico pode subir R$10 bi". Na mesma página, outra previsão catastrófica: "Luz levará inflação ao topo da meta, fiz FGV". Poder, tudo pode. O problema é que raramente estas previsões se confirmam, e depois ninguém fala mais nisso.
No mesmo dia, no mesmo país, na direção oposta, o site de política "Brasil 247" mostra os primeiros números da economia em 2014, todos eles positivos: "Com prévia de crescimento de 2,26% em janeiro, aumento de 3,1% na atividade industrial, criação 111% maior de empregos no primeiro mês do ano sobre mesmo período de 2013 e manutenção de investimentos, economia real deixa pregadores da catástrofe falando sozinhos".
O aumento de 3,1% na indústria foi medido pelos economistas do Banco Itau, lideres implacáveis da bancada financeira de oposição ao governo, que também verificou um aumento de 2,1% no comércio varejista.
O que vão dizer agora os analistas, colunistas, comentaristas e blogueiros que vinham anunciando a "crise" final do governo Dilma? Depois, eles ficam surpresos com as pesquisas que apontam folgada liderança de Dilma na corrida presidencial, não entendendo como os fatos e os eleitores se recusam a obedecer às suas apocalípticas previsões sobre a chegada do fim do mundo.
No próximo final de semana, deve ser divulgada nova pesquisa Ibope e aí veremos de novo aquele chorrilho de explicações dos "especialistas" tentando entender o "fenômeno" da presidente, que é diariamente massacrada na mídia e continua com altos índices de aprovação para o seu governo. Os sábios só se esquecem de uma coisa: o que importa para a maioria dos trabalhadores/eleitores é justamente o nível de emprego e de renda, que continuam mostrando números positivos.
Arranca-rabos no Congresso Nacional entre o governo, o PMDB e o PT, palanques estaduais, fofocas sobre as "regalias" de ex-dirigentes do PT presos na Papuda, problemas nos estádios da Copa do Mundo, críticas sobre a modesta minirreforma ministerial - tudo isso passa longe da cabeça do eleitor na hora de decidir o seu voto. Vai ver no ponto de ônibus se alguém sabe quem é Eduardo Cunha.
Se está satisfeito com a vida que leva, com o emprego e a renda que conquistou, vota pela continuidade; caso contrário, vota na oposição, desde que alguém lhe apresente um bom motivo para isso e lhe garanta uma vida melhor com propostas concretas e não só discursos. Até agora, não apareceu esse personagem, e já andam falando até em colocar FHC como vice de Aécio Neves para salvar a candidatura tucana, enquanto Eduardo Campos e Marina Silva ainda discutem a relação antes de oficializar o casamento várias vezes adiado.
Entre a vida real e a vida retratada pela mídia, há um abismo cada vez maior."
FONTE: escrito por Ricardo Kotscho, no seu blog Balaio do Kotscho. Transcrito por Altamiro Borges em seu blog (http://altamiroborges.blogspot.com.br/2014/03/novos-empregos-e-crise-da-dilma.html).
Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:
"Brasil dobra criação de empregos formais em fevereiro".
"Não sou eu quem está dizendo, mas a [tucana] "Folha". Só que se engana quem imagina que essa é a manchete do jornal. Nem saiu na primeira página. A notícia mais importante para os trabalhadores brasileiros saiu num pé de página do caderno "Mercado".
É assim que costuma agir a nossa "isenta" imprensa, ao contrário da máxima de Rubens Ricupero: o que é bom a gente esconde A notícia ruim é superdimensionada e ganha todos os destaques, como se pode ler na manchete de capa do caderno: "Rombo do setor elétrico pode subir R$10 bi". Na mesma página, outra previsão catastrófica: "Luz levará inflação ao topo da meta, fiz FGV". Poder, tudo pode. O problema é que raramente estas previsões se confirmam, e depois ninguém fala mais nisso.
No mesmo dia, no mesmo país, na direção oposta, o site de política "Brasil 247" mostra os primeiros números da economia em 2014, todos eles positivos: "Com prévia de crescimento de 2,26% em janeiro, aumento de 3,1% na atividade industrial, criação 111% maior de empregos no primeiro mês do ano sobre mesmo período de 2013 e manutenção de investimentos, economia real deixa pregadores da catástrofe falando sozinhos".
O aumento de 3,1% na indústria foi medido pelos economistas do Banco Itau, lideres implacáveis da bancada financeira de oposição ao governo, que também verificou um aumento de 2,1% no comércio varejista.
O que vão dizer agora os analistas, colunistas, comentaristas e blogueiros que vinham anunciando a "crise" final do governo Dilma? Depois, eles ficam surpresos com as pesquisas que apontam folgada liderança de Dilma na corrida presidencial, não entendendo como os fatos e os eleitores se recusam a obedecer às suas apocalípticas previsões sobre a chegada do fim do mundo.
No próximo final de semana, deve ser divulgada nova pesquisa Ibope e aí veremos de novo aquele chorrilho de explicações dos "especialistas" tentando entender o "fenômeno" da presidente, que é diariamente massacrada na mídia e continua com altos índices de aprovação para o seu governo. Os sábios só se esquecem de uma coisa: o que importa para a maioria dos trabalhadores/eleitores é justamente o nível de emprego e de renda, que continuam mostrando números positivos.
Arranca-rabos no Congresso Nacional entre o governo, o PMDB e o PT, palanques estaduais, fofocas sobre as "regalias" de ex-dirigentes do PT presos na Papuda, problemas nos estádios da Copa do Mundo, críticas sobre a modesta minirreforma ministerial - tudo isso passa longe da cabeça do eleitor na hora de decidir o seu voto. Vai ver no ponto de ônibus se alguém sabe quem é Eduardo Cunha.
Se está satisfeito com a vida que leva, com o emprego e a renda que conquistou, vota pela continuidade; caso contrário, vota na oposição, desde que alguém lhe apresente um bom motivo para isso e lhe garanta uma vida melhor com propostas concretas e não só discursos. Até agora, não apareceu esse personagem, e já andam falando até em colocar FHC como vice de Aécio Neves para salvar a candidatura tucana, enquanto Eduardo Campos e Marina Silva ainda discutem a relação antes de oficializar o casamento várias vezes adiado.
Entre a vida real e a vida retratada pela mídia, há um abismo cada vez maior."
FONTE: escrito por Ricardo Kotscho, no seu blog Balaio do Kotscho. Transcrito por Altamiro Borges em seu blog (http://altamiroborges.blogspot.com.br/2014/03/novos-empregos-e-crise-da-dilma.html).
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