Áreas Indígenas e Unidades de Conservação. Ao contrário do comumente divulgado, continuam em forte expansão, especialmente por pressões e ameaças de ONGs patrocinadas pelas grandes potências, aos poucos engessando a Amazônia "para usufruto do futuro da Humanidade" [sic]
Por Gelio Fregapani
“Todos os países têm seus “Objetivos Nacionais”. Alguns são quase permanentes, tais como o progresso, a coesão nacional, a integridade de seu território ou mesmo a conquista do que julgue necessitar. Na verdade, os Objetivos Nacionais estão, de certa forma, completamente interligados. A maneira de conseguir ou manter esses objetivos se chama “Estratégia Nacional”, ou “Política Governamental”, mas a cada um dos Objetivos existirão Óbices (obstáculos), pressões contrárias e ameaças.
Com um pouco de reflexão, chegaremos a um consenso sobre a natureza das ameaças. Neste comentário enfocaremos uma das principais ameaças ao progresso, à coesão social e, principalmente, à nossa integridade territorial, representada pelo uso [indevido] do indianismo por grupos antagônicos ao nosso País. Em próximos comentários,, avaliaremos outras ameaças e a estratégia necessárias para neutralizá-la.
A AMEAÇA INDIGENISTA
Normalmente, a situação dos indígenas merece ser olhada com atenção. Tal como outras camadas mais pobres, os índios, em sua grande maioria, estão abandonados à miséria e à ignorância, enquanto seus caciques andam de caminhonetes zero e bolsos cheios de grana, por extorquirem garimpeiros e negociarem com madeireiros ilegais, além de, agora, negociarem com grupos estrangeiros como se nações autônomas fossem. Todos viram o uso de índios (bem pagos) visando a impedir a construção de hidrelétricas e levar o País ao apagão.
Há muito, sabemos da atuação das ONGs que, a serviço do estrangeiro, se arrogam de “lideranças indígenas” para criarem “Nações” separadas do Brasil. Agora, quando o nosso País inicia a tomar consciência do problema e a reagir, as ameaças do violência começam a ficar realmente sérias. Já se valeram da propaganda distorcida, dos subornos e das pressões internacionais. Como o Governo inicia a brecar as exigências deles, avisam que partirão para a guerra, naturalmente visando a ganhar no grito ou com auxílio estrangeiro.
A principal medida para restringir a influência do aparato ambientalista-indigenista nas políticas nacionais, a oportuna Portaria 303 se refletiu nas posições defendidas pelo País na conferência Rio+20. Contra a limitação de seu poder, as ONGs ambientalistas e indigenistas estão se insurgindo. Montaram contraofensiva de grandes proporções para pressionar o governo a desistir da aprovação da Portaria 303, que restabeleceria, em parte, a soberania do Estado, ao retirar da FUNAI e das ONGs o monopólio sobre o acesso às terras indígenas e o poder de veto sobre a implementação de obras de infraestrutura. Ameaçam declarar guerra, ações criminosas, como sequestros e atos terroristas . A campanha inclui tentativa de fomento de novo escândalo internacional, com a denúncia de suposto "massacre" de indígenas ianomâmis por garimpeiros brasileiros na vizinha Venezuela - ação que lembra o nunca comprovado "massacre de Haximu", que, em 1993, colocou o País nas manchetes internacionais durante semanas. Vejamos:
O “MASSACRE” DE HAXIMU”
Em 1993, surgiu notícia de massacre de ianomâmis. Os números ampliavam-se dia a dia. 19 para 40, 73, 89 e 120. Os acusados, naturalmente, eram os garimpeiros. Havia uma aldeia incendiada. Os antropólogos ocultaram que aqueles índios queimavam as aldeias ao se mudarem, o que acontecia [habituual e] principalmente quando rareava a caça. Nas cinzas, descobriram-se dentes (os ianomâmis torram os cadáveres e os comem com mingau de banana). Os dentes foram usados como "prova do massacre", mas alguns tinham obturações de ouro. O grande alarde mundial foi murchando na medida em que o ”massacre” era desmentido, mas não antes de o Procurador-Geral da República – Aristides Junqueira, numa trapalhada digna de troça, ter parado na Venezuela sem saber onde estava, na tentativa de comprovar um genocídio que não houve.
A nova mentira:
“O MASSACRE” DE ITHATERI
Agora, em 2012, uma onda de denúncias sobre outro "massacre" de ianomâmis, "cometido por garimpeiros brasileiros" na Venezuela, próximo à fronteira. Os garimpeiros teriam atacado de helicópteros. As denúncias foram veiculadas com estardalhaço pelas ONGs do aparato indigenista internacional, como parte de sua campanha contra a Portaria 303 da AGU. Tentou-se reviver o episódio de 1993, que manteve o Brasil nas manchetes da mídia mundial durante várias semanas, apontando o País como conivente com o "genocídio" de seus povos indígenas. O único senão é que os cadáveres das vítimas de ambos os "massacres" jamais foram encontrados. Se foram comidos segundo os hábitos ianomâmis, deve ter sobrado muitos deles para o “banquete”.
A investigação da Venezuela, declarando falsa a notícia do massacre, indignou a nossa FUNAI, que fazia questão que tivesse havido, e que os culpados fossem "brasileiros". Ao coro das ONGs, se juntou a “Comissão Interamericana de Direitos Humanos dos Estados Americanos”. Mesmo após o pronunciamento oficial do governo de Caracas, insiste no assunto.
Bloqueadas na Lei, as pretensas lideranças ameaçam guerra; anunciam que interditarão estradas e explodirão pontes (o que já está acontecendo). Nas ações, está cada vez mais evidente que o fato de os indígenas serem considerados penalmente inimputáveis está sendo aproveitado ao extremo, para permitir ações que resultariam em pesadas penas se fossem cometidas por brasileiros não indígenas
Lamentavelmente, o Ministro da Justiça acovardou-se e prometeu às ONGs que vai pedir à AGU para manter suspensa a Portaria nº 303 até que o STF julgue os embargos de declaração a respeito das 19 condicionantes estabelecidas pela Corte em 2009. É provável que o STF confirme a legitimidade das 19 condicionantes, mas quando?
Uma evidência da crescente criminalidade do indigenismo é o uso de índios para ajudar os traficantes e mesmo para encobrir o plantio de coca. Outra envolve caciques que estão recrutando traficantes e bandidos e cadastrando-os como indígenas, para promover invasões de propriedades da região de Olivença (BA), sempre com o beneplácito da FUNAI.
O perigo é grande, e envolve interesses estrangeiros em criar nações indígenas independentes, naturalmente dóceis aos países hegemônicos anglo-saxônicos e seus aliados. Isso ainda terminará em guerra, e pior, guerra para a qual estamos despreparados.
Tem solução? Ainda tem! É necessário reformular radicalmente a FUNAI, o IBAMA e consertar o INCRA. É necessário selecionar as ONGs, expulsando as perniciosas. É necessário povoar as fronteiras e repensar as Forças Armadas.
A presidente Dilma já demonstrou disposição de se opor ao avanço indigenista/ambientalista que atrasa o progresso e ameaça com guerra étnica, com interferência externa. Coragem ela tem. Precisa de incentivo e apoio, pelo menos neste caso.”
FONTE: escrito por Gelio Fregapani no site “DefesaNet” (http://www.defesanet.com.br/toa/noticia/7658/Comentario-Gelio-Fregapani---Politica-nacional-e-a-ameaca-indigenista) [Imagem obtida no google e adicionada com legenda por este blog ‘democracia&política’].
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