sábado, 2 de fevereiro de 2013

SUPER TUCANO - ANGOLA RECEBE OS 3 PRIMEIROS

Embraer Defesa e Segurança entrega os três primeiros A-29 Super Tucano à Força Aérea Nacional de Angola (Foto – EMBRAER)

“A Embraer Defesa e Segurança entregou quinta-feira, em cerimônia realizada em Gavião Peixoto, interior de São Paulo, os três primeiros turboélices de ataque leve e treinamento avançado A-29 Super Tucano à Força Aérea Nacional de Angola, que encomendou um total de seis aeronaves do modelo. Com essa entrega, Angola se torna o terceiro operador do Super Tucano no continente africano. O avião será empregado em missões de vigilância de fronteiras.

A escolha do Super Tucano pela Força Aérea Nacional de Angola demonstra o enorme potencial dessa aeronave na África”, disse Luiz Carlos Aguiar, Presidente da Embraer Defesa e Segurança. “Trata-se de aeronave robusta, versátil, extremamente eficiente, com experiência comprovada em combate e baixos custos de operação. Por isso, tem despertado grande interesse de diversos países africanos.”

Dez clientes já selecionaram o A-29 Super Tucano no mundo todo. O modelo, que está em operação em sete forças aéreas na América Latina, na África e na Ásia, já superou a marca de 170 mil horas de voo e 26 mil horas de combate. O Super Tucano é capaz de executar ampla gama de missões, que incluem ataque leve, vigilância, interceptação aérea e contrainsurgência. A aeronave está equipada com avançadas tecnologias em sistemas eletrônicos, eletro-ópticos, infravermelho e laser, assim como sistemas de rádios seguros com enlace de dados e inigualável capacidade de armamentos, o que o torna altamente confiável e com excelente relação custo-benefício para grande número de missões militares, mesmo em pistas não pavimentadas e ambientes hostis.

O A-29 Super Tucano opera mais de 130 configurações de armamentos, incluindo lançadores de foguetes de 70mm, mísseis ar-ar e bombas guiadas a laser, totalmente integradas ao sistema de missão da aeronave, com designador a laser. Esses armamentos inteligentes, de última geração, são empregados em missões operacionais reais, executadas pelo Super Tucano, há mais de cinco anos. O A-29 Super Tucano é fruto de projeto desenvolvido de acordo com as rigorosas exigências da Força Aérea Brasileira (FAB). Com mais de 160 aviões já entregues, é totalmente compatível com as operações de combate em cenários complexos, em que são exigidas capacidades de troca de dados e processamento das informações. Além da reforçada estrutura para operações em pistas não pavimentadas, o avião conta com avançados sistemas de navegação e pontaria de armas, o que lhe garante alta precisão e confiabilidade, utilizando tanto armamento convencional como inteligente, mesmo sob condições extremas. O avião requer apoio logístico mínimo para operações contínuas.

SOBRE A EMBRAER DEFESA E SEGURANÇA

Com mais de 40 anos de experiência no fornecimento de plataformas e sistemas superiores para Forças Armadas de todo o mundo, a Embraer Defesa e Segurança tem presença crescente no mercado global e cumpre papel estratégico no sistema de defesa do Brasil. O portfólio da Embraer Defesa e Segurança inclui aviões militares, tecnologias de radar de última geração, veículos aéreos não tripulados (VANT) e sistemas avançados de informação e comunicação, como as aplicações de Comando, Controle, Comunicações, Computação e Inteligência, Vigilância e Reconhecimento (C4ISR). Os aviões e as soluções militares da Embraer estão presentes em mais de 50 forças armadas de 48 países.”

FONTE: site “DefesaNet” (http://www.defesanet.com.br/aviacao/noticia/9517/SUPER-TUCANO---ANGOLA-recebe-os-3-Primeiros).

++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++

COMPLEMENTAÇÃO

EMBRAER VENDE POR US$ 94 MILHÕES SEIS SUPER TUCANO A ANGOLA

FORÇA AÉREA DO PAÍS AFIRMA QUE ESTA É UMA ENCOMENDA INICIAL E NOVAS COMPRAS NÃO ESTÃO DESCARTADAS

Por Roberto Godoy

“A aviação militar de Angola recebeu esta semana os primeiros três Super Tucanos, turboélices de ataque leve da Embraer Defesa e Segurança, parte de um lote de seis unidades compradas em 2012. 0 contrato vale cerca de US$ 94 milhões. Angola vai empregar a aeronave nas missões de vigilância de fronteira e na repressão ao tráfico de armas que abastece movimentos radicais na região.

A Força Aérea Nacional de Angola (FANA) é o terceiro operador do A-29 Super Tucano na África, depois de Mauritânia e Burkina Faso. O comandante da FANA, general Francisco Afonso, considera a encomenda "um esquadrão pioneiro", indicando a possibilidade de novos pedidos. A aviação angolana utiliza cinco treinadores Tucano, uma espécie de avô do Super Tucano, dois Bandeirante 111, de patrulha, e um jato executivo Legacy, para transporte de autoridades do governo. Em 2011, o país perdeu um modelo EMB-120 Brasília em acidente que matou 17 pessoas.

Para o presidente da Embraer Defesa, Luiz Carlos Aguiar, "o interesse dos países africanos pelo Super Tucano é devido a suas características de robustez, eficiência e versatilidade - tudo isso associado ao baixo custo de aquisição e de operação".

Ao menos dez países clientes selecionaram o A-29 e, em sete deles, o turboélice opera regularmente. O avião acumula cerca de 26 mil horas de combate. No total, são 170 mil horas de voo.

ORIGEM

[Desenvolvido antes da "desestatização", mas] apresentado em 1995, pouco depois da privatização da companhia, o EMB-314, a denominação inicial do modelo, foi especificado pela Força Aérea Brasileira (FAB) com referências de longo prazo. O Super Tucano cumpre missões de contrainsurgência, ataque leve, interceptação de alvos de baixo desempenho e instrução avançada, com alto rendimento.

A versão de exportação, entretanto, passa por processo permanente de aperfeiçoamento. Os engenheiros da Embraer consideram inovações, como os links de vídeo digital para transmissão de imagens noturnas - em infravermelho ou convencionais - sistemas de emprego de armas de precisão, bombas inteligentes, guiadas por laser e, ainda, modelos mais leves, de pequeno diâmetro e grande precisão. Foguetes guiados podem ser usados.

A estreia em combate do A-29 foi em 18 de janeiro de 2007. Dois esquadrões da Força Aérea da Colômbia, a FAC, despejaram 4,5 toneladas de explosivos sobre as instalações de um comando regional das Forças Armadas Revolucionárias, as FARC.

Em 1° de março de 2008, um número não revelado de aviões bombardeou um acampamento das FARC localizado pela inteligência colombiana em território do vizinho Equador, dois quilômetros além da fronteira. O alvo foi iluminado por dois times de operações especiais, em terra.

Foram usadas bombas inteligentes do tipo Paveway, fornecidas por Israel. A arma, depois do lançamento, procura o objetivo em voo planado de sete quilômetros até 20 km. No ataque, morreu Raul Reyes, o segundo em comando dos rebeldes. Ao longo dos quatro anos seguintes, operações semelhantes eliminaram 17 líderes do movimento rebelde.”

FONTE DA COMPLEMENTAÇÃO: reportagem de Roberto Godoy, do “O Estado de São Paulo” (http://www.fab.mil.br/portal/capa/index.php?datan=01/02/2013&page=mostra_notimpol). [Trecho colchetes adicionado por este blog 'democracia&política'].

Nenhum comentário: