GLOBO [COMPRADA?] FAZ LOBBY CONTRA CONSTRUTORAS NACIONAIS
[OBS deste 'democracia&política':
Abaixo, transcreve-se o editorial contra os Acordos de Leniência, do jornal tradicionalmente antinacional, entreguista, "O Globo".
Quem lucrará com a ausência de possibilidade de acordos de leniência propugnada pela Rede Globo serão as grandes empresas estrangeiras de serviços, principalmente as estadunidenses, que, além de não mais terem a concorrência das empresas brasileiras mundo afora, usufruirão absolutas do mercado nacional.
Suspeita-se que muitas centenas de milhões de dólares estejam sendo investidas nesse lobby contra a MP 703, na Globo e na mídia em geral, em "aliados" no Judiciário e no Congresso.
Um detalhe. Os irmãos Marinho parecem escrever esse editorial na certeza de que, como é a tradição, nunca serão punidos, nem pagarão multas, pela já acusada bilionária sonegação e pela suspeita de corrupção via CARF. Portanto, têm fé que nunca precisarão de Acordo de Leniência...
Vejamos a reportagem do "Brasil 247" e o referido editorial]:
"Em editorial contra a MP da leniência, jornal dos irmãos Marinho ignora que as construtoras nacionais estão pagando multas bilionárias e que os processos penais continuam. “A MP 703 — que o Congresso precisa rejeitar — cria o que os americanos chamam de “risco moral”: quando empresários e investidores deixam de temer perdas patrimoniais, degradam a administração das empresas e desestabilizam o próprio sistema capitalista, cuja base, entre outras, é premiar o mérito e punir o erro”, diz.
Do "Brasil 247"
O argumento oficial, repetido pela presidente Dilma — “deve-se punir CPF, mas não CNPJ” —, para preservar empregos, é exemplo perfeito da “quase lógica”, método muito usado pelo ex-presidente Lula para justificar atos lógicos apenas na aparência.
É indiscutível que as empresas devem ser ao máximo preservadas, mas não podem servir de escudo a acionistas criminosos. Tudo deve ser feito para que não se protejam em nome da “manutenção dos empregos”, o que facilitaria o crime continuado.
O PROER (Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento do Sistema Financeiro Nacional), criado [pelo PSDB/FHC] na época do Plano Real para sanear o sistema bancário, viciado nos ganhos ilusórios da inflação, serve de modelo: bancos foram preservados, mas acionistas entraram com o patrimônio pessoal para ressarcir danos [em benefício dos banqueiros]. A ponto de terem de repassar o controle da pessoa jurídica. Não pode tudo ficar por isso mesmo.
[Mas ficou por isso mesmo. Com integral apoio da "Globo" e de toda a mídia, os banqueiros não tiveram prejuízos, que foram cobertos com dinheiro público, os tucanos ficaram impunes e, até hoje, a "Globo" é ferrenha batalhadora pela volta do PSDB (isto é, do mercado financeiro internacional) ao pleno poder no Brasil].
A MP 703 — que o Congresso precisa rejeitar — cria o que os americanos chamam de “risco moral”: quando empresários e investidores deixam de temer perdas patrimoniais, degradam a administração das empresas e desestabilizam o próprio sistema capitalista, cuja base, entre outras, é premiar o mérito e punir o erro.
A medida provisória, denunciam procuradores da Lava-Jato, permite que sejam feitos acordos no atacado com as empreiteiras, sem a exigência de que cada uma contribua com informações inéditas nas investigações. Grave retrocesso.A MP 703 desconstrói de vez o discurso da presidente Dilma de que é fiel combatente na luta anticorrupção. Pois a medida provisória vai em direção inversa."
FONTE: do portal "Brasil 247" (http://www.brasil247.com/pt/247/midiatech/213078/Globo-faz-lobby-contra-construtoras-nacionais.htm). [Trechos entre colchetes acrescentados por este blog 'democracia&política'].
Um detalhe. Os irmãos Marinho parecem escrever esse editorial na certeza de que, como é a tradição, nunca serão punidos, nem pagarão multas, pela já acusada bilionária sonegação e pela suspeita de corrupção via CARF. Portanto, têm fé que nunca precisarão de Acordo de Leniência...
Vejamos a reportagem do "Brasil 247" e o referido editorial]:
"Em editorial contra a MP da leniência, jornal dos irmãos Marinho ignora que as construtoras nacionais estão pagando multas bilionárias e que os processos penais continuam. “A MP 703 — que o Congresso precisa rejeitar — cria o que os americanos chamam de “risco moral”: quando empresários e investidores deixam de temer perdas patrimoniais, degradam a administração das empresas e desestabilizam o próprio sistema capitalista, cuja base, entre outras, é premiar o mérito e punir o erro”, diz.
Do "Brasil 247"
O jornal ‘O Globo’ faz lobby contra as construtoras nacionais em crítica à MP da leniência.
[Nada estranho esse lobby. A nossa grande mídia sempre foi antinacional comprada por grandes interesses externos].
A publicação dos irmãos Marinho, no entanto, ignora que as construtoras estão pagando multas bilionárias e que os processos penais continuam.
“A MP 703 — que o Congresso precisa rejeitar — cria o que os americanos chamam de “risco moral”: quando empresários e investidores deixam de temer perdas patrimoniais, degradam a administração das empresas e desestabilizam o próprio sistema capitalista, cuja base, entre outras, é premiar o mérito e punir o erro”, diz trecho do editorial sobre o assunto.
Leia a íntegra do editorial do "O Globo", abaixo:
Operação de salvamento de empreiteiras da Lava-Jato
[Nada estranho esse lobby. A nossa grande mídia sempre foi antinacional comprada por grandes interesses externos].
A publicação dos irmãos Marinho, no entanto, ignora que as construtoras estão pagando multas bilionárias e que os processos penais continuam.
“A MP 703 — que o Congresso precisa rejeitar — cria o que os americanos chamam de “risco moral”: quando empresários e investidores deixam de temer perdas patrimoniais, degradam a administração das empresas e desestabilizam o próprio sistema capitalista, cuja base, entre outras, é premiar o mérito e punir o erro”, diz trecho do editorial sobre o assunto.
Leia a íntegra do editorial do "O Globo", abaixo:
Operação de salvamento de empreiteiras da Lava-Jato
"Chamada de ‘presente de Natal’, a MP 703, assinada em dezembro, permite acordos de leniência com empresas sem que elas sejam obrigadas a fazer revelações.
A medida provisória 703 tem sido chamada, com propriedade, de “presente de Natal” do governo Dilma às empreiteiras investigadas pela Lava-Jato. Baixada no dia 18 de dezembro, não por acaso quando o Congresso entrava em recesso, a MP altera dispositivos da Lei Anticorrupção, para facilitar os chamados acordos de leniência, pelos quais as empresas contribuem nas investigações de delitos e, em troca, podem voltar a participar de licitações públicas e deixam de receber qualquer outro tipo de punição na esfera administrativa.
Com todas as características de ter sido engendrada na Advocacia Geral da União (AGU), muito ativa na defesa da presidente Dilma, a MP produz o truque de centralizar no Executivo — na própria AGU e na Controladoria Geral da União — a condução dos acordos de leniência. Alija o Ministério Público das negociações com as empresas, assim como o Tribunal de Contas da União (TCU), organismo do Congresso.
De forma clara: quem passa a lavrar os acordos é um governo interessado em que não se avance nas investigações do esquema lulopetista [*] que saqueou a Petrobras e agiu em canteiros de obras de outras estatais (Eletronuclear, por exemplo)
[*] [O editorial dos irmãos Marinho ao intitular hipocritamente o esquema de "lulopetista", finge esquecer as graves delações na Lava-Jato de bilionária corrupção do governo PSDB/FHC na Petrobras, esta semana publicadas até em coluna de Ancelmo Gois no próprio "O Globo", bem como "esquece" as várias delações sobre já existir, desde os tempos de FHC, o esquema de propinas de Cerveró&Cia. Ver em: http://democraciapolitica.blogspot.com.br/2016/01/psdbfhc-recebeu-r-1-bilhao-de-propina.html]
A medida provisória 703 tem sido chamada, com propriedade, de “presente de Natal” do governo Dilma às empreiteiras investigadas pela Lava-Jato. Baixada no dia 18 de dezembro, não por acaso quando o Congresso entrava em recesso, a MP altera dispositivos da Lei Anticorrupção, para facilitar os chamados acordos de leniência, pelos quais as empresas contribuem nas investigações de delitos e, em troca, podem voltar a participar de licitações públicas e deixam de receber qualquer outro tipo de punição na esfera administrativa.
Com todas as características de ter sido engendrada na Advocacia Geral da União (AGU), muito ativa na defesa da presidente Dilma, a MP produz o truque de centralizar no Executivo — na própria AGU e na Controladoria Geral da União — a condução dos acordos de leniência. Alija o Ministério Público das negociações com as empresas, assim como o Tribunal de Contas da União (TCU), organismo do Congresso.
De forma clara: quem passa a lavrar os acordos é um governo interessado em que não se avance nas investigações do esquema lulopetista [*] que saqueou a Petrobras e agiu em canteiros de obras de outras estatais (Eletronuclear, por exemplo)
[*] [O editorial dos irmãos Marinho ao intitular hipocritamente o esquema de "lulopetista", finge esquecer as graves delações na Lava-Jato de bilionária corrupção do governo PSDB/FHC na Petrobras, esta semana publicadas até em coluna de Ancelmo Gois no próprio "O Globo", bem como "esquece" as várias delações sobre já existir, desde os tempos de FHC, o esquema de propinas de Cerveró&Cia. Ver em: http://democraciapolitica.blogspot.com.br/2016/01/psdbfhc-recebeu-r-1-bilhao-de-propina.html]
O argumento oficial, repetido pela presidente Dilma — “deve-se punir CPF, mas não CNPJ” —, para preservar empregos, é exemplo perfeito da “quase lógica”, método muito usado pelo ex-presidente Lula para justificar atos lógicos apenas na aparência.
É indiscutível que as empresas devem ser ao máximo preservadas, mas não podem servir de escudo a acionistas criminosos. Tudo deve ser feito para que não se protejam em nome da “manutenção dos empregos”, o que facilitaria o crime continuado.
O PROER (Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento do Sistema Financeiro Nacional), criado [pelo PSDB/FHC] na época do Plano Real para sanear o sistema bancário, viciado nos ganhos ilusórios da inflação, serve de modelo: bancos foram preservados, mas acionistas entraram com o patrimônio pessoal para ressarcir danos [em benefício dos banqueiros]. A ponto de terem de repassar o controle da pessoa jurídica. Não pode tudo ficar por isso mesmo.
[Mas ficou por isso mesmo. Com integral apoio da "Globo" e de toda a mídia, os banqueiros não tiveram prejuízos, que foram cobertos com dinheiro público, os tucanos ficaram impunes e, até hoje, a "Globo" é ferrenha batalhadora pela volta do PSDB (isto é, do mercado financeiro internacional) ao pleno poder no Brasil].
A MP 703 — que o Congresso precisa rejeitar — cria o que os americanos chamam de “risco moral”: quando empresários e investidores deixam de temer perdas patrimoniais, degradam a administração das empresas e desestabilizam o próprio sistema capitalista, cuja base, entre outras, é premiar o mérito e punir o erro.
A medida provisória, denunciam procuradores da Lava-Jato, permite que sejam feitos acordos no atacado com as empreiteiras, sem a exigência de que cada uma contribua com informações inéditas nas investigações. Grave retrocesso.A MP 703 desconstrói de vez o discurso da presidente Dilma de que é fiel combatente na luta anticorrupção. Pois a medida provisória vai em direção inversa."
FONTE: do portal "Brasil 247" (http://www.brasil247.com/pt/247/midiatech/213078/Globo-faz-lobby-contra-construtoras-nacionais.htm). [Trechos entre colchetes acrescentados por este blog 'democracia&política'].
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