quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

JORNAL "VALOR" CONTINUA BUSCANDO FRAGILIDADES DA PETROBRAS



Do Blog "Fatos e Dados", da Petrobras

Investimentos em Santos: resposta [da Petrobras] ao jornal "Valor Econômico"

"Leia a resposta que enviamos ao "Valor Econômico" sobre nossos projetos e investimentos em Santos:

PERGUNTAS [do jornal "Valor Econômico", propriedade dos grupos tucanos "Globo" e "Folha"] :

1) Quantos e quais são os contratos ativos do sistema Petrobras na região da Baixada com alguma das 23 empresas citadas (Alusa, Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa, Carioca Engenharia, Construcap, Egesa, Engevix, Fidens, Galvão Engenharia, GDK, Iesa, Jaraguá Equipamentos, Mendes Junior, MPE, OAS, Odebrecht, Promon, Queiroz Galvão, Setal, Skanska, Techint, Tomé Engenharia e UTC)?

2) A Petrobras rescindiu algum deles? Há perspectivas disso?

3) Qual o valor do contrato com o consórcio Tomé & Technip que realiza a construção, montagem, comissionamento, apoio à pré-operação, entre outros, da carteira de diesel da RPBC?

4) Quando termina o contrato? Ele será/poderá será aditado, já que a Tome é uma das citadas na Lava Jato? Se não, o que a Petrobras pretende fazer, já que a obra está longe de terminar?

5) Há risco de rescisão?

6) Por qual valor a Construcap, outra citada na Lava Jato, ganhou a licitação para construir a nova sede da Petrobras em Santos? Até agora ela ergueu apenas uma das três torres previstas. Como ficará a construção das outras duas? A Petrobras fará uma nova licitação para erguê-las? Quando?

7) O cronograma original era que a segunda e a terceira torres ficassem prontas em 2015 e 2017, respectivamente, conforme entrevista do então gerente da unidade na Baixada Santista, José Marcusso. Por que a construção dessas duas obras ainda não começou? A produção no pré-sal atrasou, ficou aquém do esperado, ou o preço do barril de petróleo não justifica a extração, inviabilizando o negócio? A Petrobras desistiu das demais torres ou apenas adiou o projeto, e, se sim, para quando?

8) Em que medida a região de Santos é estratégica para Bacia de Santos? Quantos empregados diretos e indiretos o sistema Petrobras tem na região?

RESPOSTA DA PETROBRAS:

A Petrobras informa que a decisão de bloqueio cautelar, que atinge os grupos de empresas relacionados na nota à imprensa divulgada em 30/12/2014, inclusive subsidiárias, não implica paralisação ou rescisão de contratos vigentes, nem a suspensão de pagamentos devidos por serviços prestados.

Com relação à construção da sede própria da companhia em Santos, a empresa Construcap foi vencedora de processo licitatório em que 12 empresas apresentaram proposta. O contrato, assinado no dia 12 de maio de 2011, tinha como escopo a Fase I do empreendimento, representada pelo restauro parcial do galpão existente, a implantação integral dos subsolos e embasamentos e implantação somente da Torre I, com área total construída de 85.153 m².

A Petrobras esclarece que o projeto foi concebido de forma a flexibilizar a construção das torres de acordo com a confirmação das necessidades de espaço físico, visando a atender adequadamente a demanda da força de trabalho. Nos últimos anos, foi possível elevar a produtividade na unidade sem necessidade de mudanças significativas no total da força de trabalho. Oportunamente, a companhia divulgará quando serão iniciadas as expansões das outras duas torres.

Sobre a produção do pré-sal, a companhia reitera que está aumentando sua capacidade de produção de petróleo e gás no pré-sal brasileiro de modo economicamente viável. O "break even" (preço mínimo do barril a partir do qual a produção é economicamente viável), planejado no momento em que foram aprovados os projetos de produção do pré-sal, situava-se em torno de US$ 45 por barril, incluída a tributação e sem considerar os gastos com infraestrutura de escoamento de gás. Ao considerá-los, esse valor pode aumentar entre US$ 5 e US$ 7 por barril. Além disso, o "break even" já mencionado leva em consideração uma vazão de poços entre 15 e 25 mil barris por dia.

A Petrobras já produz no pré-sal com elevada produtividade, alcançando uma vazão média de 20 mil barris por dia, sendo que alguns poços do Polo Pré-sal da Bacia de Santos têm vazão superior a 30 mil barris de óleo por dia. Vale lembrar que, no último dia 16 de dezembro, a produção de petróleo nos campos operados pela companhia na província do pré-sal nas bacias de Santos e Campos atingiu a marca histórica de 700 mil barris de petróleo por dia (bpd), com a contribuição de apenas 34 poços produtores interligados a 12 diferentes plataformas - sendo oito delas produzindo exclusivamente na camada pré-sal.

Obs: As reportagens [do "Valor"] "Atraso de planos da Petrobras gera 'cemitério' de imóveis em Santos" (versão online) e "Fornecedores temem retração dos projetos da estatal na Baixada Santista" (versão online) foram publicadas na segunda-feira (19/1)."

FONTE: d
o Blog "Fatos e Dados", da Petrobras  (http://www.petrobras.com.br/fatos-e-dados/investimentos-em-santos-resposta-ao-valor-economico.htm).

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