terça-feira, 3 de junho de 2008

NOVA COLETÂNEA DE BOAS NOTÍCIAS PARA O BRASIL

Nos últimos anos, tantas têm sido as boas notícias sobre melhores desempenhos do Brasil, especialmente nas áreas econômica e social, que já se torna repetitivo aqui comentá-las. Mas, elas são fatos e são notícias em todo o mundo. Por isso, as mencionarei em resumo.

1 – VENDA DE VEÍCULOS CRESCE 15% EM MAIO E BATE NOVO RECORDE

O jornal Folha de São Paulo de hoje, em reportagem de Tatiana Resende, publicou essa notícia, a qual resumo:

“A indústria automobilística bateu mais um recorde no mês passado, quando foram vendidos 229.974 automóveis e comerciais leves, como picapes e vans, o melhor resultado histórico para um mês de maio.

Os dados foram divulgados ontem pela Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores).

Com relação ao mesmo mês de 2007, os emplacamentos apresentaram alta de 14,8%. No acumulado dos cinco primeiros meses do ano, as vendas, também recordes, superaram 1 milhão de unidades (1.095.211), com expansão de 30,5%."

2 – EXPORTAÇÕES E IMPORTAÇÕES BATEM RECORDES EM MAIO

O jornal “O Estado de São Paulo” de hoje, em reportagem de Iuri Dantas, trouxe-nos essa notícia, da qual resumo:

A balança comercial brasileira bateu recordes em maio.

"De acordo com dados divulgados hoje pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), as exportações registraram o maior valor mensal e a maior média diária da série histórica, somando US$ 19,306 bilhões e US$ 965,3 milhões, respectivamente.

As importações também apresentaram recordes em valor, de US$ 15,229 bilhões, e na média diária, de US$ 761, 5 milhões.

O saldo comercial no mês passado totalizou US$ 4,077 bilhões, 16,4% acima do superávit de maio de 2007.

Segundo o secretário de Comércio Exterior, Welber Barral, as exportações seguem bom ritmo e demonstram a diversidade da pauta brasileira. "A balança é resultado de um conjunto de produtos. O importante para o Brasil é ter uma pauta diversificada", disse.”

3 - BRASIL OBTÉM VITÓRIA DEFINITIVA CONTRA ALGODÃO DOS EUA

O jornal Folha de São Paulo de hoje publicou essa notícia, a qual resumo:

“O órgão de apelações da OMC (Organização Mundial do Comércio) confirmou ontem ganho de causa para o Brasil em disputa acerca dos subsídios pagos aos produtores de algodão norte-americanos, definida em primeira instância em 2005.

Para os juízes da OMC, os "subsídios aos produtores de algodão norte-americanos representam uma significativa redução de preço, que constitui um sério prejuízo ao Brasil". A vitória no processo, aberto em 2003, possibilita que o país solicite a imposição de sanções para compensar os danos econômicos acarretados pelos subsídios norte-americanos.

Segundo o Itamaraty, os Estados Unidos deram auxílio da ordem de US$ 12,5 bilhões aos produtores de algodão entre 1999 e 2003, o que permitiu ao país se manter como segundo maior produtor mundial (atrás apenas da China).
Infelizmente, essa prática desleal de comércio dá toda mostra de que vai persistir.

O veto do presidente George W. Bush à nova Lei Agrícola foi derrubado pelo Congresso. Com isso, foram reservados subsídios de US$ 43 bilhões para a garantia de preços mínimos de vários grãos.

A notícia coincide com o momento em que os preços agrícolas [no mundo] atingem recordes sucessivos e a renda dos produtores apresenta alta expressiva.

Entre os elementos conjunturais propulsores da crise [mundial] dos alimentos estão a alta de insumos (energia, fertilizantes) e os problemas climáticos. Mas a falta de competitividade dos produtores nos países pobres e em desenvolvimento, provocada pelos subsídios dos ricos, é a causa estrutural mais relevante para o estrangulamento da oferta de comida no mundo.

O ideal seria garantir abertura plena dos mercados dos países ricos, permitindo uma ampliação das exportações de alimentos dos países pobres e o aumento de suas fontes de riqueza. Apenas a redução dos subsídios, contudo, já seria um enorme avanço.”

4 – PRODUÇÃO INDUSTRIAL CRESCE 10% EM ABRIL

O portal UOL Últimas Notícias publicou esta manhã a seguinte notícia (selecionei trechos):

Produção industrial cresce 10% em abril sobre um ano antes; automóveis são destaque

“A produção da indústria brasileira cresceu 10,1% em abril em relação ao mesmo mês do ano passado, informou nesta terça-feira o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O percentual é o maior desde outubro de 2007 (10,5%). Na comparação entre março e abril deste ano, a variação foi de 0,2% .

O setor de automóveis foi o que mais contribuiu para o aumento da produção industrial, com expansão de 28% entre abril do ano passado e deste ano. O ramo definido como "outros equipamentos de transporte" aumentou mais (54,8%).

As indústrias farmacêutica e de alimentos também cresceram consideravelmente (28,5% e 6,9%, respectivamente). No total, 20 dos 27 ramos analisados apresentaram crescimento em abril, na comparação com um ano antes.

Entre as atividades que retraíram, destacam-se a de bebidas (queda de 4,2%), a de edição e impressão (perda de 1,7%) e a de fumo (recuo de 3,9%).

No primeiro quadrimestre, a expansão geral da indústria foi de 7,3%, em comparação com o mesmo período de 2007. Nos últimos 12 meses, a alta foi de 7%."

5 – INVESTIMENTO DAS ESTATAIS É O MAIOR DOS ÚLTIMOS DEZ ANOS

O governo PSDB/FHC/PFL-DEM vendeu para estrangeiros a grande parte de nossas valiosas estatais (rentáveis antes das asfixias que precediam as desestatizações). Mesmo assim, as que sobreviveram por sorte àquela avalanche de ações antinacionais continuam sendo as grandes impulsionadoras do desenvolvimento nacional.

O site “Contas Abertas”, em matéria de Amanda Costa e de Juliana Braga hoje publicada no portal UOL, noticiou:

“O governo federal divulgou, ontem, o balanço bimestral dos investimentos das estatais. A novidade é mais um recorde de aplicações. Os investimentos de janeiro a abril são os maiores dos últimos dez anos. As empresas desembolsaram R$ 13,4 bilhões na realização de obras e compra de equipamentos.

INVESTIMENTOS DAS EMPRESAS ESTATAIS

1995 a 2008

Valores Constantes, atualizados com base no IGP-DI da FGV

-------LEI+CRÉDITOS-------ATÉ ABRIL

1995 15.857.266.431,00-----9.494.021.171,75
1996 14.716.632.894,00-----8.585.989.246,95
1997 16.725.567.732,00----11.453.132.420,58
1998 17.301.509.472,00----15.338.554.626,73
1999 10.059.532.134,00-----6.874.546.472,37
2000 15.146.172.057,00-----4.175.473.246,67
2001 15.771.844.416,00-----5.586.870.196,83
2002 21.992.268.401,00-----7.928.369.397,23
2003 25.886.013.407,00-----6.890.064.108,16
2004 30.807.099.333,00-----7.238.457.805,99
2005 35.815.793.675,00-----7.749.802.629,23
2006 40.877.695.823,00-----9.065.316.591,56
2007 49.784.352.302,00----12.295.742.489,24
2008 62.941.039.889,00----13.387.827.964,00

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