“A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) acumulou no primeiro semestre deste ano uma alta de 37,06%, encerrando o período aos 51.465,46 pontos. Nesta terça-feira, houve queda de 1,29%. Em junho, recuo de 3,26%.
Convertendo os valores das ações para dólares, o que permite comparação internacional, a Bovespa subiu 62% nos seis primeiros meses do ano, o que a coloca em segundo lugar no ranking da variação das Bolsas dos países do G20, segundo levantamento do UOL a partir de dados da agência de informações Reuters.
O mercado brasileiro de ações, nessa comparação, ficou ligeiramente atrás do chinês, que liderou a lista ao subir 62,8%. Os também emergentes Rússia e Índia avançaram 56,4% e 53%, sempre considerando os valores em dólares.
"Os investidores externos mostraram ter uma boa esperança em relação ao Brasil, com investimentos próximos a US$ 9 bilhões no semestre", afirma o economista-chefe da corretora Ágora, Álvaro Bandeira.
Ele ressalva, no entanto, que a Bolsa brasileira é a mais importante dos Brics (grupo dos países emergentes Brasil, Rússia, Índia e China). "Embora a da China tenha um volume maior, lá as ações são de estatais". A alta da China, segundo ele, é explicada, entre outros fatores, pelo fato de o governo local ter aplicado um pacote de estímulo econômico no valor de US$ 587 bilhões, o maior do mundo em proporção ao PIB (Produto Interno Bruto).
FONTE: portal UOL, reportagem de Sílvio Crespo, em 30/06/2009.
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