terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

IBGE PREVÊ SAFRA RECORDE ESTE ANO

"IBGE prevê safra nacional de grãos 7,2% maior em 2010

SÃO PAULO - A safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas deve alcançar 143,4 milhões de toneladas em 2010, o que implica expansão de 7,2% em relação àquela verificada um ano antes, de 133,8 milhões de toneladas.

O dado faz parte da primeira estimativa do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) de janeiro, divulgada há pouco pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A projeção ficou 1,9% acima do prognóstico feito em dezembro de 2009 para o período, de 140,7 milhões de toneladas.

A área a ser colhida neste ano é estimada em 48,1 milhões de hectares, o que significa uma ampliação de 2,1% no comparativo com 2009, que foi de 47,2 milhões de hectares.

Segundo o IBGE, a região Sul vai responder por 59,4 milhões de toneladas da safra aguardada para 2010, seguida pelo Centro-Oeste, com 49,8 milhões de toneladas, e pelo Sudeste (16,5 milhões de toneladas). O Nordeste aparece na ordem, com 13,9 milhões de toneladas, e o Norte, por último, com 3,9 milhões de toneladas.

Dos produtos analisados, o organismo destacou a cultura do arroz em casca, cuja previsão é de produção de 12 milhões de toneladas, ou 5,2% menor do que em 2009.

"O Rio Grande do Sul, principal produtor (60,8% da produção nacional), apresenta queda de 8,1% na produção esperada e 2,9% na área, devido ao excesso de chuvas que atrasou a semeadura, determinou a perda total de áreas em função do encharcamento das lavouras na região da Depressão Central do Estado, além de uma menor incidência de luz", explicou o IBGE.

Também é projetada produção menor de milho 1ª safra, em razão de uma redução na área total plantada. A expectativa é de uma colheita de 33,4 milhões de toneladas, 1,3% inferior à obtida em 2009.

Em compensação, ganhando espaço que era do milho e, em menor escala, do algodão e do arroz, a produção prevista de soja em 2010 deve situar-se em 66,1 milhões de toneladas, um crescimento de 16% perante o calendário anterior."

FONTE: reportagem de Juliana Cardoso publicada hoje (09/02) no jornal Valor Econômico e reproduzida no portal UOL.

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