sábado, 11 de fevereiro de 2012
IPEA: OTIMISMO DO BRASILEIRO EM RELAÇÃO À ECONOMIA É RECORDE
“O otimismo das famílias brasileiras em relação à realidade socioeconômica continuou a crescer em janeiro ao passar de 67,2, em dezembro, para 69 pontos em janeiro - o mais alto já registrado desde o início de apuração do índice, em agosto de 2010.
O IEF (Índice de Expectativas das Famílias) foi divulgado pelo IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) na quinta-feira (9).
O IPEA, órgão ligado à Presidência da República, faz o levantamento mensalmente em 3.810 domicílios, em mais de 200 cidades. Na escala do IPEA, a pontuação acima de 60 pontos indica otimismo; abaixo de 40, pessimismo.
O Centro-Oeste é a região com a maior expectativa positiva para o momento atual: passou de 77,4 pontos, em dezembro, para 84,8 pontos em janeiro. A região Norte foi a única que apresentou decréscimo no otimismo (passou de 62,4 para 62,1 em janeiro).
A região Sul registrou 71 pontos, Sudeste, 68,5, e Nordeste apresentou 66,7 pontos.
Já a expectativa dos brasileiros em relação à economia nos próximos 12 meses é menor do que a confiança no momento atual: Centro-Oeste (84,6), Nordeste (68,9), Norte (67), Sudeste (61,2) e Sul (56,8). O indicador para o Brasil aponta otimismo no nível de 64,9 pontos.
Em relação ao consumo de bens duráveis, 64,4% das famílias acreditam que, agora, é um bom momento para adquiri-los (ante 57,4% de dezembro), enquanto isso, 32,2% afirmam não ser momento ideal (ante 39,2%, em dezembro).
INDICADORES MENSAIS
2012 – Janeiro- 69,0
2011 – Dezembro- 67,2
2011 – Novembro- 63,7
2011 – Outubro- 64,7
2011 – Setembro- 63,1
2011 – Agosto- 65,2
2011 – Julho- 63,5
2011 – Junho- 64,1
2011 – Maio- 62,9
2011 – Abril- 63,8
2011 – Março- 65,3
2011 – Fevereiro- 65,3
2011 – Janeiro- 67,2
FONTE: portal “Vermelho” (http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=175282&id_secao=2).
COMPLEMENTAÇÃO [do site “Carta Maior”; adição deste blog ‘democracia&política’]:
MAIS RICOS E ESCOLARIZADOS SÃO CAMPEÕES DE OTIMISMO COM BRASIL
“Pesquisa sobre expectativa das famílias registra nível recorde de confiança. Para 64,9%, situação do país vai melhorar em doze meses. Brasileiro com salário e estudo maiores é o mais otimista. Segundo governo, em 2012 o país terá mais crescimento e menos inflação. O cenário positivo tende a ajudar candidatos governistas nas eleições municipais.
O eleitoral ano de 2012 começa com a população exibindo níveis recordes de satisfação e otimismo, o que tem tudo para ajudar candidatos governistas nas campanhas municipais de outubro e dificultar a vida dos que se opõe à presidenta Dilma Rousseff. E com a perspectiva de que o ano termine com mais crescimento econômico e menos inflação do que em 2011, a tendência é que a confiança popular permaneça alta nos próximos meses.
Em janeiro, um índice que o “Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada” (IPEA) criou em 2010 para medir a expectativa das famílias sobre o futuro atingiu o patamar mais alto, de 69,0 (era de 67,2 em dezembro). Segundo o IPEA, que divulgou a pesquisa na quinta-feira (9), se o índice fica entre 60 e 80, pode-se dizer que as pessoas estão “otimistas” - acima disso, seria “grande otimismo”.
Para 64,9% dos 3,8 mil dos domicílios entrevistados, o Brasil vai melhorar nos próximos doze meses – 22,5% acham o contrário. E quanto maiores renda e escolaridade, maior otimismo. Entre os que ganham mais de 10 salários mínimos, o recorte máximo de renda na pesquisa, 71,1% apostam que o país vai melhorar. Entre os que têm formação universitária completa, 76,7% esperam avanços.
Quando a pergunta quer saber o que o domicílio pensa sobre a própria situação, a confiança também está elevada: 78,7% dizem que se sentem melhores hoje, do ponto de vista financeiro, do que há um ano atrás; e 86,9% acreditam que estarão ainda melhores daqui a um ano.
De acordo com cálculos do governo, em 2012, a economia vai se comportar de forma melhor do que em 2011, apesar de o cenário internacional estar mais adverso do que antes. Se em 2011 o crescimento da geração de riquezas (PIB) ficou em torno de 3%, Dilma Rousseff e seu ministro da Fazenda, Guido Mantega dizem que, agora, o país terá expansão de, no mínimo, 4%.
Uma das principais apostas do governo para prever – e induzir – mais crescimento este ano foi o reajuste de 14% do salário mínimo, que alcançou R$ 622, correção em nível elevado que também ajuda a deixar as famílias mais otimistas e confiantes.
No caso da inflação, se em 2011 o índice oficial atingiu 6,5%, exatamente o limite máximo autoimposto pelo governo, neste ano o Banco Central (BC) calcula, neste momento, que vai se situar entre 4,5% e 5%. A variação menor nos preços tende a deixar nas famílias sensação de maior poder de compra, o que, igualmente, contribuirá para expectativas e sensações favoráveis.”
FONTE: site “Carta Maior” (http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=19584). [Imagem do Google adicionada por este blog ‘democracia&política’]
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