quinta-feira, 2 de abril de 2015

AUMENTAM AS SUSPEITAS DE QUE JOSÉ SERRA SEJA UM CABO ANSELMO





SERRA: 'SÓ COM PETROBRAS, PRÉ-SAL NÃO AVANÇA'. SERÁ?

"O Senador José Serra (PSDB-SP) apresentou seu projeto que retira da Petrobras a exclusividade na exploração dos campos do pré-sal e defendeu a concessão a outras empresas privadas [estrangeiras, certamente; mais especificamente, à Chevron-EUA, conforme seu compromisso sigiloso revelado pelo Wikileaks]. [ver em: http://democraciapolitica.blogspot.com.br/2015/03/crime-de-lesa-patria-psdb-insiste-em.html]


 "A empresa não tem condição de assumir esse encargo. Se a exploração ficar dependente da Petrobras, não avançará", disse ele [traidora e cinicamente].

A posição de Serra foi também defendida pelo senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES): "os fatos da vida real vão se sobrepor a essa visão ideológica de querer dar ao Estado um papel além do que este deve ter". Dados da Petrobras, no entanto, apontam recordes sucessivos na exploração do pré-sal. A marca mais recente foi de 737 mil barris/dia, ritmo de produção alcançado em tempo bem menor do que em outras bacias, como a de Campos (RJ). O "Plano Serra" abre o pré-sal a empresas como Chevron, Shell e Exxon.

Do "Brasil 247"

O senador José Serra (PSDB-SP) apresentou seu projeto que retira da Petrobras a exclusividade na exploração dos campos do pré-sal e passou a defendê-lo publicamente.

"O projeto elimina a obrigatoriedade, mas não elimina a possibilidade de a Petrobras ser a única operadora do pré-sal. A empresa não tem condição de assumir esse encargo. Se a exploração ficar dependente da Petrobras, não avançará" [Para ele, somente a Chevron,
 Shell e Exxon fazem avançar?], disse ele, sobre o texto que já tramita na Comissão de Constituição e Justiça do Senado.

Serra, que pretende retomar o "modelo de concessões" [implantado pelo PSDB/FHC nos anos 90, muito generoso para petrolíferas estrangeiras, principalmente no caso do pré-sal, onde quase não há risco de não encontrar petróleo, depois do trabalho já feito pela Petrbras], afirma que seu modelo fortalece a companhia [Qual? A Chevron?]. "Eu espero apoio, porque o projeto é para "fortalecer a Petrobras" [rs, rs, rs]. Quem estiver realmente preocupado com a Petrobras e, não com bandeiras politico-eleitorais, deverá apoiá-lo
[rs, rs, rs].

No Senado, um dos apoiadores é o senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES). "Mais dia, menos dia, a ficha terá de cair no governo federal. Os fatos da vida real vão se sobrepor a essa visão ideológica de querer dar ao Estado [brasileiro, e não ao norte-americano] um papel além do que este deve ter. Está evidente que precisamos "flexibilizar" esse sistema ["
flexibilizar", no idioma da direita, significa ceder ao grande capital internacional]. O Brasil só perdeu, depois que saiu da concessão para a partilha, e a Petrobras também."

No entanto, dados da Petrobras apontam que a empresa vem batendo recordes sucessivos no pré-sal. O mais recente foi a produção de 737 mil barris/dia – volume alcançado em tempo recorde.

Leia, abaixo, texto da estatal sobre o pré-sal:

"Chegamos à produção de mais de 700 mil barris por dia no pré-sal, em dezembro, apenas oito anos após a primeira descoberta na região, ocorrida em 2006, e apenas seis meses após a marca dos 500 mil barris diários de produção, obtida em junho de 2014. Essa produção comprova a elevada produção média dos poços da camada pré-sal e representa uma marca significativa na indústria do petróleo, especialmente porque os campos se situam em águas profundas e ultraprofundas.

Uma comparação com nosso próprio histórico de produção dá a dimensão desse resultado: foram necessários 31 anos para alcançarmos a marca de 500 mil barris diários de produção, o que ocorreu no ano de 1984, com a contribuição de 4.108 poços produtores. Comparando com a Bacia de Campos, foram necessários 21 anos para alcançar esse mesmo patamar, contando com a contribuição de 411 poços produtores.

Temos perfurado poços no pré-sal em tempo cada vez menor, sem abrir mão das melhores práticas mundiais de segurança operacional. Com a experiência adquirida e a introdução de novas tecnologias, reduzimos o tempo médio de construção de poços nos campos de Lula e Sapinhoá. A construção do poço 8-LL-38D-RJS, por exemplo, levou 92 dias – um tempo recorde. Outra importante conquista foi que alcançamos 100% de sucesso exploratório no Polo Pré-Sal da Bacia de Santos em 2014, ou seja, encontramos óleo em todas as perfurações realizadas nessa área."


Leia, ainda, texto do Blog do Mello sobre o plano de José Serra para a Petrobras:

JOSÉ SERRA PODE SER UM CABO ANSELMO AINDA NÃO DESCOBERTO

"Quando houve o golpe de 1964, Serra era presidente da União Nacional dos Estudantes, UNE.

No comício da Central do Brasil, que muitos apontam como a senha para o golpe, Serra fez um discurso radical em defesa das reformas de Jango.

Há o golpe. Ele vai para o Chile. No Chile, há um golpe também. E Serra se refugia onde? Nos Estados Unidos.

Qual outro líder de esquerda fez isso?

Com a certeza que temos hoje, via liberação de documentos, que os Estados Unidos patrocinaram o golpe de 1964, por que acolheriam um "líder de esquerda"?

Serra volta ao Brasil. No governo FHC, trabalha intensamente pela privatização [estrangeirização] de nossas riquezas.

Em vídeo facilmente localizável na Internet, FHC diz textualmente que Serra lutou ferozmente a favor da "privatização" da Vale, um dos maiores crimes de lesa pátria, daquele período tão cheio deles.

Agora, como sua primeira medida no Senado, Serra quer "privatizar" [chevronizar] a Petrobras.

É ou não é um cabo Anselmo?"

FONTE: do portal "Brasil 247"  (http://www.brasil247.com/pt/247/economia/175550/Serra-'s%C3%B3-com-Petrobras-pr%C3%A9-sal-n%C3%A3o-avan%C3%A7a'-Ser%C3%A1.htm).[Título e trechos entre colchetes acrescentados por este blog 'democracia&política'].

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