segunda-feira, 20 de abril de 2015

" 'FORA DILMA' É ESTRATÉGIA CONTRA LULA" (diz ROBERTO AMARAL)




FORA DILMA É ESTRATÉGIA CONTRA LULA, DIZ AMARAL

"O ex-ministro e ex-presidente do PSB afirma que diretriz da oposição de destruir o PT tem como objetivo maior barrar uma nova candidatura de ex-presidente petista em 2018: “Para atingir o Lula, é fundamental destruir o PT. O problema grave, do meu ponto de vista, é que a destruição do PT está levando consigo a destruição de forças progressistas”. Amaral também critica o próprio partido, que se aliou a Aécio Neves: “O PSB resolveu mudar para poder ganhar, e não ganhar para poder mudar

Do "Brasil 247"

Ex-ministro e ex-presidente nacional do PSB, Roberto Amaral considera que a estratégia de destruição do PT levada a cabo pela oposição tem como objetivo maior barrar uma nova candidatura de ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2018. “É uma tolice discutir se era elite branca ou só elite. Existe descontentamento, e a utilização desse descontentamento tem um fim, que é impedir uma eventual candidatura do Lula em 2018”, avalia Amaral, em entrevista ao jornal [autodeclarado tucano] "Estado".

http://politica.estadao.com.br/noticias/geral,fora-dilma-e-para-inviabilizar-lula-diz-ex-presidente-do-psb,1672352

Para atingir o Lula, é fundamental destruir o PT. O problema grave, do meu ponto de vista, é que a destruição do PT está levando consigo a destruição de forças progressistas e do campo da esquerda, que estão sendo envolvidas no mesmo balaio”, adverte.

Voz dissidente no PSB ao apoio ao senador Aécio Neves (PSDB-MG), Amaral iniciou a articulação de uma frente nacional popular, que reúne intelectuais, movimentos sociais, políticos com ou sem mandato e empresários para enfrentar a “falência da reflexão da esquerda”. “A esquerda deixou de refletir, de ter estratégia, de ter projeto. Eu não sei hoje qual o projeto da esquerda brasileira.”

A frente se sustenta em quatro pilares: a democracia, a soberania do País, os direitos trabalhistas e a redução das desigualdades em geral.

A frente não se pauta pelo calendário eleitoral, mas intensificou-se diante do momento de mobilização de setores liberais e dos riscos oferecidos pelo enfraquecimento do governo Dilma Rousseff. “O mais grave é o fato de vermos o Congresso desmontando uma a uma as conquistas sociais que obtivemos (desde 2003) e impondo uma pauta conservadora, tanto do ponto de vista econômico como dos valores sociais.”

Amaral também critica o próprio partido. Para ele, é “inconcebível” o apoio de parlamentares do PSB ao projeto que regulariza a terceirização da mão de obra. Ao mesmo tempo em que setores no partido querem se reaproximar do governo, ­ o partido rompeu com Dilma em 2013 para lançar a candidatura de Eduardo Campos ao Planalto. “A discussão não é se aproximar ou não do PT, isso é muito pouco. O problema é se aproximar cada vez mais das forças conservadoras. Ainda que o partido sobreviva materialmente, ele rasgou seu programa, negando suas origens e a justificativa de sua existência. O PSB resolveu mudar para poder ganhar, e não ganhar para poder mudar.

FONTE: do portal "Brasil 247"   (http://www.brasil247.com/pt/247/poder/177764/Fora-Dilma-%C3%A9-estrat%C3%A9gia-contra-Lula-diz-Amaral.htm).

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