'EM DEFESA DA PETROBRAS' [sic], ALOYSIO QUER ABRIR PRÉ-SAL
"O senador tucano Aloysio Nunes (PSDB-SP), que era vice na chapa de Aécio Neves (PSDB-MG), escancara seu apoio à abertura do pré-sal a companhias internacionais, num artigo intitulado "Em defesa da Petrobras" [sic]. No texto, ele explica por que defende o fim do regime de partilha, que dá exclusividade à empresa brasileira no pré-sal com pelo menos 30% dos blocos, e propõe "concessões". Segundo ele, no leilão do pré-sal, "duas gigantes do setor, Exxon e Chevron, desistiram de participar da disputa". Aloysio afirmou, ainda, que "nenhuma companhia investirá em longo prazo ao lado de uma empresa fragilizada", esquecendo-se de que a Shell e duas companhias chinesas associaram-se à Petrobras no campo de Libra. Será que o artigo não deveria se chamar "Em defesa da Exxon e da Chevron"?
Do "Brasil 247"
O senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), que era vice na chapa de Aécio Neves, publica, nesta terça, o artigo "Em defesa da Petrobras", em que, apesar do título, critica a Petrobras e defende a abertura do pré-sal a firmas internacionais como Exxon e Chevron.
Segundo ele, o regime de partilha, que dá exclusividade à empresa brasileira no pré-sal com pelo menos 30% dos blocos, deve acabar, sendo substituído pela volta das [dadivosas] "concessões".
Aloysio disse, ainda, que "nenhuma companhia investirá em longo prazo ao lado de uma empresa fragilizada", esquecendo-se de que a Shell e duas companhias chinesas associaram-se à Petrobras no campo de Libra.
Leia, abaixo, o texto [entreguista] do senador tucano:
Em 'defesa' [sic!] da Petrobras [Trechos entre colchetes acrescentados por este blog 'democracia&política']
"A escolha pelo regime de partilha, no governo Lula, trouxe problemas desde o início. Já a concessão torna a Petrobras "mais eficiente" [?].
Em meio às [orquestradas e intensas] denúncias de corrupção que atingem a Petrobras, a empresa calcula que tenha perdido até R$ 6 bilhões com o esquema de propinas investigado pela Operação Lava Jato. Embora a presidente Dilma Rousseff tenha dito que a Petrobras se livrou dos "que se aproveitaram" da companhia, há um longo caminho para restabelecer a credibilidade da maior estatal do país.
Conforme cálculo da "Tendências Consultoria", a redução esperada de 30% nos investimentos da petroleira faria o PIB brasileiro cair 1,2%. O BNDES, por sua vez, teve uma perda de R$ 2,6 bilhões com o que chamou de "declínio prolongado e significativo no valor de mercado" da empresa de petróleo.[Perda artificial e efêmera, apenas jogo imediatista na Bolsa. Na contra mão desse argumento, vem o fato de, em poucos dias, as ações da Petrobras terem subido quase 50%].
Tais fatores [isto é, tais premissas falsas] "refletem a dificuldade da Petrobras em viabilizar seus planos de negócio" [conclusão do sofisma tucano]. É mais do que necessário reacender a discussão de como o petróleo deve ser explorado [pelos EUA] em nosso país.
Sou autor do projeto de lei do Senado nº 417/14, que busca extinguir o regime de partilha para os contratos de exploração do petróleo do pré-sal [Isso é compromisso sigiloso do PSDB à Chevron revelado ao mundo pelo Wikileaks. A imprensa noticiou, mas logo depois abafou]. A matéria está na Comissão de Constituição e Justiça e aguarda designação do relator.
As regras estabelecidas na partilha impõem que a empresa interessada em explorá-lo constitua consórcio com a Petrobras, no qual a empresa pública tenha participação mínima de 30%.
Além disso, os comitês operacionais dos consórcios devem ter metade dos membros indicados pelo governo. Esse modelo afugenta investidores. Nenhuma companhia investirá em longo prazo ao lado de uma empresa fragilizada [pela intensa campanha orquestrada mela Mídia+Lava Jato. Mas essa campanha entreguista não alcançou o sucesso. O interesse por participar do pré-sal dentro do regime de partilha é imenso. A Shell, há uma semana, assim manifestou].
A escolha pelo regime de partilha, estabelecido no governo Lula, trouxe "problemas" desde o início. No leilão do pré-sal em 2013, apenas 11 empresas se inscreveram. O número ficou abaixo das 40 esperadas pela Agência Nacional de Petróleo.
Vale lembrar que duas gigantes do setor, Exxon e Chevron, desistiram de participar da disputa. A demora na realização do leilão (o pré-sal foi descoberto em 2007) e a forte interferência estatal foram alguns dos motivos para a desistência dessas empresas.[A história é um pouquinho diferente. O PSDB já havia prometido à Chevron que se eleito acabaria com o modelo de partilha e voltaria às generosas concessões para as petrolíferas estrangeiras. A Chevron esperou as eleições de 2010 e o PSDB perdeu. Esperou as de 2014 e o PSDB perdeu. Agora, PSDB e mídia estão desesperados com projetos de lei, editoriais nos jornalões etc para eliminar a inadimplência com as petrolíferas norte-americanas].
Como alternativa para garantir o melhor aproveitamento dos recursos do pré-sal, proponho retomar o regime de concessão, que ainda vale para os demais campos de petróleo do país. O modelo --instituído no governo Fernando Henrique Cardoso/PSDB--, aliado à "abertura do capital" da empresa [isto é, a "estrangeirização" da Petrobras], foi o que nos aproximou da autossuficiência.
É válido recordar que foram nas duas crises do petróleo, de 1973 e 1979, que a dívida externa brasileira chegou a mais de US$ 200 bilhões. O Brasil tinha de pedir dinheiro emprestado lá fora para pagar à vista o petróleo em escassez no planeta e, assim, acumulava dívidas monumentais.
Foi o modelo de concessão, portanto, que contribuiu para gerar lucro de R$ 62 bilhões na Petrobras durante o governo FHC e abriu caminho para uma ascensão da empresa nos anos seguintes.[Muito bonita a história, mas ela seria muito mais bonita para o Brasil se já existisse o regime de partilha e a exigência de conteúdo nacional].
É preciso dizer que uma eventual privatização da Petrobras nada tem a ver com o sistema de exploração do petróleo, mas com a composição de seu capital social. De acordo com a lei nº 9.478/1997, sancionada por FHC, a União mantém o controle acionário da Petrobras com a posse de, no mínimo, 50% mais uma das ações do capital votante.
A concessão traz "mais competição" entre as empresas e torna a Petrobras "mais eficiente". Além disso, a população não fica refém das vontades de grupos de burocratas [Mas fica refém dos entreguistas]. E já está claro: "aparelhar uma estatal" [esse citado "aparelhamento" existia em muito maior grau nos tempos PSDB/DEM] de acordo com o interesse de certos partidos políticos só gera prejuízos. Não somente para a empresa, mas para todos os brasileiros."
FONTE: escrito por ALOYSIO NUNES FERREIRA, 70, senador pelo PSDB-SP. Transcrito é comentado pelo portal "Brasil 247". [Título e trechos entre colchetes acrescentados por este blog 'democracia&política'].(http://www.brasil247.com/pt/247/economia/177877/'Em-defesa-da-Petrobras'-Aloysio-quer-abrir-pr%C3%A9-sal.htm)
Segundo ele, o regime de partilha, que dá exclusividade à empresa brasileira no pré-sal com pelo menos 30% dos blocos, deve acabar, sendo substituído pela volta das [dadivosas] "concessões".
Aloysio disse, ainda, que "nenhuma companhia investirá em longo prazo ao lado de uma empresa fragilizada", esquecendo-se de que a Shell e duas companhias chinesas associaram-se à Petrobras no campo de Libra.
Leia, abaixo, o texto [entreguista] do senador tucano:
Em 'defesa' [sic!] da Petrobras [Trechos entre colchetes acrescentados por este blog 'democracia&política']
"A escolha pelo regime de partilha, no governo Lula, trouxe problemas desde o início. Já a concessão torna a Petrobras "mais eficiente" [?].
Em meio às [orquestradas e intensas] denúncias de corrupção que atingem a Petrobras, a empresa calcula que tenha perdido até R$ 6 bilhões com o esquema de propinas investigado pela Operação Lava Jato. Embora a presidente Dilma Rousseff tenha dito que a Petrobras se livrou dos "que se aproveitaram" da companhia, há um longo caminho para restabelecer a credibilidade da maior estatal do país.
Conforme cálculo da "Tendências Consultoria", a redução esperada de 30% nos investimentos da petroleira faria o PIB brasileiro cair 1,2%. O BNDES, por sua vez, teve uma perda de R$ 2,6 bilhões com o que chamou de "declínio prolongado e significativo no valor de mercado" da empresa de petróleo.[Perda artificial e efêmera, apenas jogo imediatista na Bolsa. Na contra mão desse argumento, vem o fato de, em poucos dias, as ações da Petrobras terem subido quase 50%].
Tais fatores [isto é, tais premissas falsas] "refletem a dificuldade da Petrobras em viabilizar seus planos de negócio" [conclusão do sofisma tucano]. É mais do que necessário reacender a discussão de como o petróleo deve ser explorado [pelos EUA] em nosso país.
Sou autor do projeto de lei do Senado nº 417/14, que busca extinguir o regime de partilha para os contratos de exploração do petróleo do pré-sal [Isso é compromisso sigiloso do PSDB à Chevron revelado ao mundo pelo Wikileaks. A imprensa noticiou, mas logo depois abafou]. A matéria está na Comissão de Constituição e Justiça e aguarda designação do relator.
As regras estabelecidas na partilha impõem que a empresa interessada em explorá-lo constitua consórcio com a Petrobras, no qual a empresa pública tenha participação mínima de 30%.
Além disso, os comitês operacionais dos consórcios devem ter metade dos membros indicados pelo governo. Esse modelo afugenta investidores. Nenhuma companhia investirá em longo prazo ao lado de uma empresa fragilizada [pela intensa campanha orquestrada mela Mídia+Lava Jato. Mas essa campanha entreguista não alcançou o sucesso. O interesse por participar do pré-sal dentro do regime de partilha é imenso. A Shell, há uma semana, assim manifestou].
A escolha pelo regime de partilha, estabelecido no governo Lula, trouxe "problemas" desde o início. No leilão do pré-sal em 2013, apenas 11 empresas se inscreveram. O número ficou abaixo das 40 esperadas pela Agência Nacional de Petróleo.
Vale lembrar que duas gigantes do setor, Exxon e Chevron, desistiram de participar da disputa. A demora na realização do leilão (o pré-sal foi descoberto em 2007) e a forte interferência estatal foram alguns dos motivos para a desistência dessas empresas.[A história é um pouquinho diferente. O PSDB já havia prometido à Chevron que se eleito acabaria com o modelo de partilha e voltaria às generosas concessões para as petrolíferas estrangeiras. A Chevron esperou as eleições de 2010 e o PSDB perdeu. Esperou as de 2014 e o PSDB perdeu. Agora, PSDB e mídia estão desesperados com projetos de lei, editoriais nos jornalões etc para eliminar a inadimplência com as petrolíferas norte-americanas].
Como alternativa para garantir o melhor aproveitamento dos recursos do pré-sal, proponho retomar o regime de concessão, que ainda vale para os demais campos de petróleo do país. O modelo --instituído no governo Fernando Henrique Cardoso/PSDB--, aliado à "abertura do capital" da empresa [isto é, a "estrangeirização" da Petrobras], foi o que nos aproximou da autossuficiência.
É válido recordar que foram nas duas crises do petróleo, de 1973 e 1979, que a dívida externa brasileira chegou a mais de US$ 200 bilhões. O Brasil tinha de pedir dinheiro emprestado lá fora para pagar à vista o petróleo em escassez no planeta e, assim, acumulava dívidas monumentais.
Foi o modelo de concessão, portanto, que contribuiu para gerar lucro de R$ 62 bilhões na Petrobras durante o governo FHC e abriu caminho para uma ascensão da empresa nos anos seguintes.[Muito bonita a história, mas ela seria muito mais bonita para o Brasil se já existisse o regime de partilha e a exigência de conteúdo nacional].
É preciso dizer que uma eventual privatização da Petrobras nada tem a ver com o sistema de exploração do petróleo, mas com a composição de seu capital social. De acordo com a lei nº 9.478/1997, sancionada por FHC, a União mantém o controle acionário da Petrobras com a posse de, no mínimo, 50% mais uma das ações do capital votante.
A concessão traz "mais competição" entre as empresas e torna a Petrobras "mais eficiente". Além disso, a população não fica refém das vontades de grupos de burocratas [Mas fica refém dos entreguistas]. E já está claro: "aparelhar uma estatal" [esse citado "aparelhamento" existia em muito maior grau nos tempos PSDB/DEM] de acordo com o interesse de certos partidos políticos só gera prejuízos. Não somente para a empresa, mas para todos os brasileiros."
FONTE: escrito por ALOYSIO NUNES FERREIRA, 70, senador pelo PSDB-SP. Transcrito é comentado pelo portal "Brasil 247". [Título e trechos entre colchetes acrescentados por este blog 'democracia&política'].(http://www.brasil247.com/pt/247/economia/177877/'Em-defesa-da-Petrobras'-Aloysio-quer-abrir-pr%C3%A9-sal.htm)
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