[Trechos entre colchetes em azul acrescentados por este blog 'democracia&política']
"No domingo, o jornal 'O Globo', dos irmãos Roberto Irineu, João Roberto e José Roberto Marinho, voltou a defender a abertura do pré-sal brasileiro a empresas internacionais como Shell, Exxon, Chevron e BP. "O atual modelo restringe fortemente a possibilidade de atrair investidores e gerar mais receitas para o país", afirma o editorial ["o país", no caso defendido pela "Globo", são os EUA e a Inglaterra].
[Dentro da mesma linha do "Globo", o Senador José Serra (PSDB-SP) e o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) apresentaram este ano projetos de lei que retiram da Petrobras a exclusividade na exploração dos campos do pré-sal e defendem a "concessão" (regime com condições dadivosas) a outras empresas privadas [estrangeiras, certamente; mais especificamente, à Chevron-EUA, conforme compromisso sigiloso de José Serra revelado pelo Wikileaks]. [ver em: http://democraciapolitica.blogspot.com.br/2015/03/crime-de-lesa-patria-psdb-insiste-em.html]
[A "Globo" e o PSDB pretendem que o Brasil retorne ao "modelo de concessões", implantado pelo PSDB/FHC nos anos 90, muito generoso para petrolíferas estrangeiras, principalmente no caso do pré-sal, onde quase não há risco de não encontrar petróleo depois do trabalho já feito pela Petrobras. Cinicamente, sem conseguir enganar nem os incautos, afirmam que esses entreguismos "fortalecem a companhia" (Qual? A Chevron?)].
Do "Brasil 247"
No domingo, o jornal "O Globo", dos irmãos Roberto Irineu, João Roberto e José Roberto Marinho, voltou a defender a abertura do pré-sal brasileiro [em benefício de] empresas internacionais como Shell, Exxon, Chevron e BP.
"O atual modelo para exploração de novas áreas na camada do pré-sal, por exemplo, restringe fortemente a possibilidade de atrair investidores e gerar mais receitas para o país ["o país", no caso, são os EUA e a Inglaterra], afirma o editorial. A situação financeira da Petrobras é um dos maiores obstáculos, porque o modelo exige que a estatal seja operadora única dos futuros blocos a serem explorados e ainda com a obrigação de participar em pelo menos 30% do consórcio vencedor, qualquer que seja", diz o texto.
Leia, abaixo, o texto [descaradamente entreguista] do jornal "O Globo":
Modelo do pré-sal foge à nova realidade da indústria [estrangeira]
"A situação financeira da Petrobras não é compatível com as obrigações impostas à empresa, pelo modelo em vigor, para exploração de futuras áreas do pré-sal [premissa falsa].
Na sequência do tão aguardado anúncio dos seus resultados relativos a 2014 (dando desfecho a uma polêmica que vem se arrastando há meses em torno da contabilização das perdas que a empresa teria sofrido [por conta das empresas do cartel e funcionários corruptos] por corrupção e superfaturamento dos serviços contratados), a Petrobras deverá divulgar a revisão do plano de negócios para os próximos anos. Embora o montante permaneça expressivo, a companhia vem antecipando que haverá redução de algumas dezenas de bilhões de dólares do valor originalmente programado.
A estatal está passando por um choque de realidade. Precisa reduzir seu endividamento para se tornar financeiramente viável. Terá também de ajustar à sua real capacidade de investimentos os projetos nos quais está comprometida. Para tal, deu partida a um programa de venda de patrimônio, recomendável para qualquer tipo de empresa que enfrente semelhantes dificuldades de caixa.
Não são apenas os problemas do passado que pesam nas decisões que estão sendo tomadas pela Petrobras. Olhando para o futuro, as cotações internacionais do petróleo e do gás tendem a se manter em patamares mais baixos, distantes dos preços acima de US$ 100 por barril que propiciaram um ambiente de bonança para a maioria das indústrias petrolíferas e seus fornecedores em todo o mundo.
Esse quadro mudou e o Brasil não pode ignorá-lo. O atual modelo para exploração de novas áreas na camada do pré-sal, por exemplo, restringe fortemente a possibilidade de atrair investidores e gerar mais receitas para o país [essa restrição não é o que tem ocorrido na realidade]. A situação financeira da Petrobras é um dos maiores obstáculos, porque o modelo exige que a estatal seja operadora única dos futuros blocos a serem explorados e ainda com a obrigação de participar em pelo menos 30% do consórcio vencedor, qualquer que seja.
São regras que não combinam com a necessidade de a Petrobras escolher sócios e projetos de acordo com seus interesses. E para o país, tanto melhor que haja uma diversificação de investidores e que os leilões de áreas sejam bem concorridos (o campo de Libra, na Bacia de Santos, considerado pelo governo como um “filé mignon” do pré-sal, sem praticamente risco, teve apenas um consórcio candidato [comandado pela Petrobras], que arrematou o bloco na licitação pelo valor mínimo).
Essas regras poderão ser modificadas [para beneficiar a Chevron e outras estrangeiras] por iniciativa do Poder Executivo ou do Congresso. O ideal é que questões técnicas prevaleçam sobre as ideológicas para que vários objetivos simultâneos possam ser atingidos: autonomia operacional da Petrobras, diversificação de investimentos (com consequente transferência de tecnologia) [tecnologia de exploração em águas profundas, que a Petrobras é a que mais detém no mundo, que a "Globo" advoga que ela transfira para petrolíferas estrangeiras?], aumento de produção e arrecadação de royalties, ampliação da cadeia produtiva do setor etc."
FONTE: do portal "Brasil 247" (http://www.brasil247.com/pt/247/midiatech/177761/Globo-volta-a-pregar-a-abertura-do-pr%C3%A9-sal.htm) [Trechos entre colchetes acrescentados por este blog 'democracia&política'].
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