sábado, 4 de julho de 2015

MORO DEFENDE "AMPLA PUBLICIDADE" DE PRISÕES [Desde que atinjam só o PT]




[Título e trechos entre colchetes acrescentados por este blog 'democracia&política']

MORO DEFENDE "AMPLA PUBLICIDADE" DE PRISÕES [Desde que prejudiquem somente o governo PT. As que atingem o PSDB e outros partidos da direita devem permanecer sob rigoroso segredo de Justiça]

"Durante congresso de Jornalismo Investigativo na sexta-feira, 3, em São Paulo, o juiz Sergio Moro, responsável pela Lava Jato, defendeu a tese de que presos [supostamente envolvidos com] corrupção [mesmo que sem provas] sejam expostos à [mortal execração da] opinião pública [isto é, da opinião publicada pela mídia da direita], ainda que não tenham sido julgados ou denunciados [
obviamente, a exposição pública por Moro tem sido feita desde que a publicidade prejudique somente o governo PT].

Quando questionado sobre os vazamentos [seletivos] à imprensa, Moro opinou: "Defendemos que os processos devam ser públicos, principalmente quando envolvem a administração pública [a federal, pois as  administrações estaduais chefiadas pelo PSDB continuarão protegidas pelo devido segredo de Justiça], até para que permita um escrutínio da imprensa [que é um monopólio tucano]. Em fase de ação penal, a publicidade desses processos tem que ser ampla, ressalvando alguns casos" [todos sabemos quais são esses "alguns casos" ressalvados...]. Na avaliação do magistrado sobre a Lava Jato, "as prisões têm sido decretadas como exceção" [Essa exceção, na Lava Jato, virou regra geral e alvo de prolongado espetáculo na mídia tucana]. Moro disse achar importante o encontro com a imprensa, uma vez que muitas vezes é tratado de forma "incorreta" [Como no caso do humilhante e debochado prêmio da "Globo", expondo ao Brasil que "ele faz diferença" (entre PT e PSDB)]. "Não sou nenhuma besta fera".

Por Gisele Federicce, no "Brasil 247" 

O juiz Sérgio Moro defendeu publicidade ampla em julgamentos quando questionado, na sexta-feira 3, sobre os vazamentos de delação premiada no processo da Lava Jato, que estão sob segredo de Justiça, mas são divulgadas pela imprensa.

O juiz participou do 10º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo, da Abraji, e foi entrevistado pelo jornalista Roberto D´Avila, da "Globonews".

"Defendemos que os processos devam ser públicos 
[Isso, obviamente, como tem ocorrido, desde que a publicidade prejudique somente o governo PT], principalmente quando envolve a administração pública [especialmente a federal, pois as  administrações estaduais chefiadas pelo PSDB continuarão protegidas pelo devido segredo de Justiça], até porque permite um escrutínio da imprensa [que é totalmente tucana]. Em fase de ação penal, a publicidade desses processos tem que ser ampla. Ressalvando alguns casos que envolvam, por exemplo, crimes sexuais, a Constituição permite a publicidade", disse Moro. "Agora quanto à administração pública, a publicidade é até uma defesa da democracia. Tem um segredo para preservar a investigação em um certo momento, depois é divulgação ampla" [desde que a divulgação não prejudique partidos da direita; senão, a investigação é engavetada ou permanece em rigoroso sigilo], comentou.

O juiz da Lava Jato avaliou ainda, diante da questão sobre a honra das pessoas [até inocentes, erradamente presas] que estariam sendo "julgadas pela imprensa [direitista]" com o vazamento das delações, que é uma "decisão difícil", mas ressaltou que "o segredo deve ser excepcional" ["excepcional" significa "prejudicar o PSDB"]. "Esse argumento justificaria, então, que todo processo fosse sigiloso, incluindo a Ação Penal 470, por exemplo [Dentro desse mesmo critério de Moro, a AP 470 ("mensalão do PT") foi um gigantesco espetáculo midiático, enquanto o "mensalão tucano" foi engavetado, abafado, pulverizado de volta para a 1ª instância, onde provavelmente será enterrado. Talvez, porque o PSDB seja considerado por ele, o STF e pela mídia como "excepcional"]. O mais correto é a população ter acesso a esse caso, poder acompanhar, ou o sigilo até o final para preservar a honra das pessoas? É uma decisão [político-partidária] muito difícil. Mas acho que isso já foi determinado pela Constituição [!?!], o segredo deve ser excepcional", opinou [ou ironizou?].

Sérgio Moro destacou que "toda delação depende de prova para corroboração". Questionado sobre o porquê de não haver investigação de atos de corrupção de antes de 2003, mesmo que haja delações nesse sentido, Moro respondeu que o juiz é "passivo" e "não tem estratégia de investigação" [Resposta embromativa. "Estratégia" para a "Lava Jato" significaria não abranger período anterior a 2003, pois isso acarretaria investigar o governo PSDB e FHC, por definição intocáveis?]. A pergunta, segundo ele, deveria ser feita à polícia ou ao Ministério Público Federal. "O que se trabalha dentro do processo penal são as provas, então as provas precisam ser descobertas para que haja um tratamento delas dentro da Justiça" [Contudo, não interessam as provas já existentes e a descobrir de período anterior a 2003].

Sobre as prisões que vêm sendo determinadas no caso da Lava Jato, ele as avalia como "excepcionais" [eufemismo hiperbólico de "seletivas partidárias"]. "As prisões têm sido decretadas como exceção, sempre decretadas no que exige a legislação brasileira, mas a minha perspectiva é que elas são excepcionais".

Ao falar sobre os prejuízos econômicos decorrentes da investigação, como interrupção de obras, falência de empresas e até desemprego, Moro usou uma metáfora: "O policial que descobre o cadáver não é responsável pelo homicídio". Ele admitiu que "o custo disso é grande", depois que "problemas começaram a aparecer de forma muito clara", e questionou: "mas qual seria o custo da continuidade (dos crimes)?". Ele deu como exemplo a "refinaria do Nordeste", em relação à Abreu e Lima, da Petrobras, que fica em Pernambuco, e lembrou que a obra que era para ser entregue em 2010 e até 2014 ainda não havia sido, com o custo "dezenas de vezes" mais alto. [Omitiu que, em vez de punir somente os corruptos e corruptores, a Lava Jato, embalada pelo clima de "quanto pior melhor" propagado pela mídia tucana, está causando enorme e crescente prejuízo para toda a economia brasileira, ao inviabilizar as empresas nacionais, suas obras públicas e causar grande desemprego e pobreza. Assim, a Lava Jato, em números frios, é muitíssimo mais danosa para o Brasil do que a ação de alguns corruptos. São muitos bilhões de reais de dano ao país].

Durante o evento, Moro se recusou a responder a algumas perguntas sobre o processo. Foi questionado, então, se aceitaria falar dessas questões após a conclusão do julgamento. O juiz abordou a importância de não se comentar um caso antes do trânsito em julgado. "Eu não deveria nem estar aqui", disse, rindo [rindo debochando, pois todos sabem que a "Veja", a "Globo" e outros órgãos tucanos da mídia recebem semanalmente todas as informações e comentários que querem]. Ele justificou, porém, que acha o encontro importante, uma vez que muitas vezes é tratado de forma "incorreta" pela imprensa. "Não sou nenhuma besta fera", afirmou. O magistrado também negou pretensões políticas."


FONTE: escito por Gisele Federicce, no "Brasil 247"   (http://www.brasil247.com/pt/247/brasil/187507/Moro-defende-%E2%80%98ampla-publicidade%E2%80%99-de-pris%C3%B5es.htm). [Título e trechos entre colchetes acrescentados por este blog 'democracia&política']. 

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