Brasil é exemplo no cumprimento de metas da ONU
"A Organização das Nações Unidas (ONU) lançou, em 2000, oito metas a serem atingidas por todos os países até 2015. Conhecidas como "Objetivos de Desenvolvimento do Milênio", as metas já foram praticamente cumpridas, na totalidade, pelo Brasil.
"A Organização das Nações Unidas (ONU) lançou, em 2000, oito metas a serem atingidas por todos os países até 2015. Conhecidas como "Objetivos de Desenvolvimento do Milênio", as metas já foram praticamente cumpridas, na totalidade, pelo Brasil.
O projeto da ONU visa erradicar a extrema pobreza e a fome, atingir o ensino básico universal, promover a igualdade entre os sexos e a autonomia das mulheres, reduzir a mortalidade infantil, melhorar a saúde materna, combater o HIV/Aids, a malária e outras doenças, garantir a sustentabilidade ambiental e estabelecer parceria mundial para o desenvolvimento.
De acordo com o Secretário Nacional de Relações Político-Sociais da Secretaria-Geral da Presidência da República, Wagner Caetano, desde que o governo assumiu o compromisso com a ONU, as políticas públicas são implementadas com esse propósito. “O Brasil já cumpriu quase todas as metas, falta apenas a questão da mortalidade materna, que reduzimos pela metade”, conta.
“O País é referência internacional, pois apenas cerca de 60 países têm conseguido cumprir as metas e nós fomos o que mais avançou e reduziu as desigualdades”, explica Caetano. Os resultados obtidos na saúde materna, apesar de não terem atingido a meta, são exitosos. Em 2011, 97,3% das gestantes fizeram ao menos uma consulta de pré-natal e 89,8% delas fizeram ao menos quatro consultas.
Para o Caetano, o Brasil possui dois diferenciais que colaboraram no alcance dos objetivos. Segundo ele, a participação da sociedade civil e a mobilização para a superação das metas foram fundamentais e não existiram em outros países.
“Não há nenhum risco de o Brasil deixar de assumir os compromissos assumidos com a ONU até o fim de 2015. E ainda estamos nos preparando para a nova agenda mundial, que será apresentada pela ONU em 2015”, afirma.
Pobreza chegava a 25,5% da população
Em 1990, a extrema pobreza no Brasil chegava a 25,5% da população. Com a implantação de ações como o Brasil Sem Miséria e Bolsa Família, atualmente o índice caiu para 3,5%. O percentual está próximo do considerado como superação total da extrema pobreza.
De acordo com a Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, o ritmo de queda da taxa de extrema pobreza foi cinco vezes mais rápido que o previsto.
O 5º Relatório Nacional de Acompanhamento dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, divulgado em maio deste ano, mostra que o Brasil foi um dos países que mais colaborou com o alcance da meta global e reduziu a pobreza extrema a menos de 1/7 do nível de 1990.
Em relação às metas da educação, o Brasil ampliou a taxa de escolarização no ensino fundamental de crianças de sete a 14 anos de 81,2%, em 1990, para 97,7%, em 2012. Além disso, a taxa de alfabetização dos jovens de 15 a 24 anos passou de 90,3% em 1990 para 98,7%, em 2012.
Outro problema histórico do Brasil começou a ser superado e está entre os Objetivos do Milênio: a defasagem entre idade e série cursada. De acordo com o relatório de acompanhamento das metas, entre estudantes de nove a 17 anos, a taxa daqueles que estão na série adequada para a idade passou de 50,3% para 79,6%.
O 4º objetivo foi cumprido pelo Brasil quatro anos antes do prazo final: reduzir a mortalidade infantil. A taxa de mortalidade de crianças antes de completarem cinco anos era de 53,7 óbitos por mil nascidos, em 1990. Em 2011, o número passou para 17,7.
Outro bom exemplo das conquistas do Brasil é a garantia de tratamento universal e gratuito para doenças como HIV/Aids. Atualmente, a taxa de mortalidade dos soropositivos é a mais baixa da história e registra 5,5 óbitos por 100 mil habitantes.
O Brasil também atingiu o objetivo ao reduzir à metade a porcentagem da população sem acesso à água e saneamento. Em 1990, 70% dos brasileiros tinham acesso à água e 53% viviam em casas atendidas por esgoto ou fossa séptica. Doze anos depois, os números subiram para 85,5% e 77%".
FONTE: da Agência PT de Notícias. Transcrito no portal "Vermelho" (http://www.vermelho.org.br/noticia/254068-1).
De acordo com o Secretário Nacional de Relações Político-Sociais da Secretaria-Geral da Presidência da República, Wagner Caetano, desde que o governo assumiu o compromisso com a ONU, as políticas públicas são implementadas com esse propósito. “O Brasil já cumpriu quase todas as metas, falta apenas a questão da mortalidade materna, que reduzimos pela metade”, conta.
“O País é referência internacional, pois apenas cerca de 60 países têm conseguido cumprir as metas e nós fomos o que mais avançou e reduziu as desigualdades”, explica Caetano. Os resultados obtidos na saúde materna, apesar de não terem atingido a meta, são exitosos. Em 2011, 97,3% das gestantes fizeram ao menos uma consulta de pré-natal e 89,8% delas fizeram ao menos quatro consultas.
Para o Caetano, o Brasil possui dois diferenciais que colaboraram no alcance dos objetivos. Segundo ele, a participação da sociedade civil e a mobilização para a superação das metas foram fundamentais e não existiram em outros países.
“Não há nenhum risco de o Brasil deixar de assumir os compromissos assumidos com a ONU até o fim de 2015. E ainda estamos nos preparando para a nova agenda mundial, que será apresentada pela ONU em 2015”, afirma.
Pobreza chegava a 25,5% da população
Em 1990, a extrema pobreza no Brasil chegava a 25,5% da população. Com a implantação de ações como o Brasil Sem Miséria e Bolsa Família, atualmente o índice caiu para 3,5%. O percentual está próximo do considerado como superação total da extrema pobreza.
De acordo com a Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, o ritmo de queda da taxa de extrema pobreza foi cinco vezes mais rápido que o previsto.
O 5º Relatório Nacional de Acompanhamento dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, divulgado em maio deste ano, mostra que o Brasil foi um dos países que mais colaborou com o alcance da meta global e reduziu a pobreza extrema a menos de 1/7 do nível de 1990.
Em relação às metas da educação, o Brasil ampliou a taxa de escolarização no ensino fundamental de crianças de sete a 14 anos de 81,2%, em 1990, para 97,7%, em 2012. Além disso, a taxa de alfabetização dos jovens de 15 a 24 anos passou de 90,3% em 1990 para 98,7%, em 2012.
Outro problema histórico do Brasil começou a ser superado e está entre os Objetivos do Milênio: a defasagem entre idade e série cursada. De acordo com o relatório de acompanhamento das metas, entre estudantes de nove a 17 anos, a taxa daqueles que estão na série adequada para a idade passou de 50,3% para 79,6%.
O 4º objetivo foi cumprido pelo Brasil quatro anos antes do prazo final: reduzir a mortalidade infantil. A taxa de mortalidade de crianças antes de completarem cinco anos era de 53,7 óbitos por mil nascidos, em 1990. Em 2011, o número passou para 17,7.
Outro bom exemplo das conquistas do Brasil é a garantia de tratamento universal e gratuito para doenças como HIV/Aids. Atualmente, a taxa de mortalidade dos soropositivos é a mais baixa da história e registra 5,5 óbitos por 100 mil habitantes.
O Brasil também atingiu o objetivo ao reduzir à metade a porcentagem da população sem acesso à água e saneamento. Em 1990, 70% dos brasileiros tinham acesso à água e 53% viviam em casas atendidas por esgoto ou fossa séptica. Doze anos depois, os números subiram para 85,5% e 77%".
FONTE: da Agência PT de Notícias. Transcrito no portal "Vermelho" (http://www.vermelho.org.br/noticia/254068-1).
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