[TUCANOS AÇOITADOS PELAS PETROLEIRAS ESTRANGEIRAS PARA DARMOS O PRÉ-SAL]
TUCANOS INSISTEM EM MUDAR AS REGRAS DO PRÉ-SAL
"A Comissão de Minas e Energia da Câmara, presidida pelo deputado Rodrigo de Castro (PSDB/MG), tentará aprovar [esta semana] o PL 4973/13, que altera as regras de partilha hoje em vigor para a exploração do pré-sal. O projeto, do deputado Jutahy Júnior (PSDB/BA), propõe o fim da obrigação da Petrobras de entrar com 30% de participação na exploração de todos os campos de pré-sal e de atuar como operadora única no setor, informa Tereza Cruvinel, colunista do portal "247". Se for aprovado na comissão, o projeto pode ir direto para o plenário. "Atento, o PT mobiliza aliados para barrar a votação", diz a jornalista. Há ainda outros projetos, propondo as mesmas alterações, de autoria do deputado Domingos Savio (PSDB-MG), e o do senador José Serra (PSDB-SP), que aguarda emendas e parecer do relator.
Por Tereza Cruvinel
A Comissão de Minas e Energia da Câmara, presidida pelo deputado tucano Rodrigo de Castro (PSDB/MG), tentará aprovar nesta [semana] o PL 4973/13, que altera as regras de partilha hoje em vigor para a exploração do pré-sal.
O projeto, de autoria do deputado Jutahy Júnior (PSDB/BA), propõe o fim da obrigação da Petrobrás de entrar com 30% de participação na exploração de todos os campos de pré-sal licitados pela ANP e de atuar como operadora única no setor. Outro projeto, propondo as mesmas alterações, de autoria do deputado Domingos Savio (PSDB-MG), também está na pauta de votações.
No Senado, já está em adiantada tramitação proposta idêntica apresentada pelo senador José Serra (PSDB-SP). O senador alega que, com a crise da Petrobrás e as limitações de investimento, é preciso acelerar a exploração pelo setor privado para garantir maiores rendimentos com a exploração dessa riqueza para o Tesouro.
O projeto de Serra, entretanto, ainda aguarda emendas e parecer do relator. O da Câmara, se for aprovado na comissão esta [semana], pode ir diretamente para o plenário. Atento, o PT mobiliza aliados para barrar a votação.
O regime de partilha foi instituído por lei aprovada pelo Congresso que confere papel estratégico à Petrobras na exploração dessa riqueza nacional, assegurando repercussão positiva em áreas como educação, saúde e ciência e tecnologia, com os royalties que ali advirão. A lei que o PSDB quer alterar garante que o Estado brasileiro fique com parte da produção e que a Petrobras seja a operadora única, com pelo menos 30% de qualquer consórcio privado que receba o direito de explorar o óleo em um dos campos de pré-sal.
Ainda que o PT consiga barrar a iniciativa tucana, haverá certamente uma grande batalha parlamentar em torno do tema nos próximos meses. Embora a presidente Dilma seja contrária à alteração do modelo, alguns governistas já se declararam como favoráveis, como o próprio ministro das Minas e Energia, Eduardo Braga, e o líder do governo no Senado, Delcídio Amaral, do PT."
[Observação final deste blog 'democracia&política':
DESESPERO E URGÊNCIA PARA ATENDER INTERESSES DAS PETROLEIRAS DOS EUA
Desculpem-me os prezados leitores por tocar novamente neste assunto. A insistência decorre da gravidade da situação. É porque os entreguistas estão atacando com maior frequência e força e estão avançando velozmente com apoio de parlamentares antinacionais, que legislam a mando e pró-grande capital estrangeiro.
O PSDB e a mídia estão perpetrando crime de lesa-pátria. Em 17 dez último, o senador Aloysio Nunes/PSDB formalizou Projeto de Lei para diminuir a participação da Petrobras e enfraquecer o controle estatal brasileiro sobre o pré-sal, abrindo espaço e lucros para as petroleiras estrangeiras. Posteriormente, o senador José Serra/PSDB apresentou também Projeto de Lei (PL 131/2015), revogando a obrigatoriedade de 30% da participação da Petrobras em licitações para a exploração e produção de petróleo nas camadas do pré-sal, bem como o "enxugamento" da companhia. Não satisfeitos, os tucanos entraram com o PL 4973/13 do deputado Jutahy Júnior (PSDB/BA) e o projeto do deputado Domingos Savio (PSDB-MG), propondo as mesmas modificações.
Esse tipo de ação criminosa entreguista, infelizmente, não é novidade no histórico da americanófila direita brasileira. Tornou-se mais concreta e mais evidente nos governos PSDB/FHC nos anos 90. Quanto à Petrobras, na época, a tática tucana era "fatiar" a estatal para mais facilmente privatizá-la para petroleiras estrangeiras. Conseguiram parcialmente, mas a ação lesiva ao Brasil foi interrompida quando perderam a eleição para Lula.
Mesmo derrotados nas urnas em 2002 e 2006, o ímpeto antinacional e a vontade tucana (pura ou vendida) de dar para estrangeiros não diminuíram. Em 2009, veio a ser descoberto que o então pré-candidato tucano favorito à Presidência em 2006, José Serra (PSDB), assumiu secretamente, com representante norte-americano, a promessa de que o modelo de partilha do pré-sal seria eliminado caso ele fosse eleito Presidente da República, de modo a obrigar a Petrobras a ceder a exploração às petroleiras estrangeiras. No caso, seu compromisso foi com a estadunidense Chevron (fusão da Standard Oil e Texaco).
É isso que mostraram sigilosos telegramas entre a Embaixada dos EUA no Brasil e o governo norte-americano em Washington, de dezembro de 2009. Os telegramas foram descobertos e revelados ao mundo pelo site WikiLeaks. A estarrecedora e antinacional revelação chegou a ser publicada até mesmo no jornal tucano "Folha de São Paulo" em reportagem de 13/12/2010 http://www1.folha.uol.com.br/fsp/poder/po1312201002.htm
Se Serra (em 2002 e 2006), Alkmin (em 2010), ou Aécio Neves (em 2014) fossem eleitos, os tucanos certamente cumpririam o generosamente prometido aos norte-americanos, pois chegaram a confessar isso em muitas ocasiões (será que agem com essa ânsia gratuitamente, somente por idolatria e amor aos norte-americanos?).
Mas só promessa e discurso parece que já não bastam. A cobrança dos EUA e da sua Chevron deve estar bem mais forte nos últimos meses. Provavelmente porque, depois das repetidas derrotas tucanas nas urnas, já cansaram de esperar, muito menos até 2018, e não mais acreditam na história de retorno do PSDB ao poder por meio de eleições. Os EUA querem medidas urgentes e devem estar cobrando fortemente "os investimentos" já feitos nos tucanos. É o que evidencia a torrente de projetos de lei dadivosos para as petroleiras estrangeiras que atropelam o Congresso nos últimos meses.
Em 17/12/2014, o senador Aloysio Nunes/PSDB [ex-pretenso vice do ex-pretenso presidente Aécio Neves], "coincidindo" com os interesses das petroleiras estrangeiras, propôs Projeto de Lei do Senado para diminuir e enfraquecer o controle estatal brasileiro sobre o pré-sal. O seu PLS 417/2014 pretende eliminar da legislação brasileira o modelo criado pelo PT de partilha de produção, que rege com maior benefício para o Brasil e para a Petrobras toda a atividade extrativista no pré-sal.
O senador José Serra/PSDB apresentou este ano também o Projeto de Lei (PL 131/2015), revogando a obrigatoriedade de 30% da participação da Petrobras em licitações para a exploração e produção de petróleo nas camadas do pré-sal, bem como o "enxugamento" da companhia.
Assim, a cada dia mais desesperados pela cobrança dos EUA e da Chevron, a mídia, o PSDB e outros setores nos três poderes e na sociedade, a eles aliados, estão deixando de ser sutis, de disfarçar com palavras enganadoras, e têm sido cada vez mais abertamente ferozes batalhadores em prol dos interesses da petroleira americana e dos EUA sobre o nosso petróleo.
Com o forte apoio da mídia, vale tudo: criar agitação e convulsão social (como as manifestações aparentemente sem sentido do dia 15 de abril, onde os manifestantes até hoje não sabem que foram induzidos, manipulados, inclusive por essa agenda oculta estrangeira), criar sensação de caos econômico e político para paralisar e afundar o país, impor renúncia à Dilma, golpe branco, intervenção militar ou lá o que seja, e criar novas leis entreguistas].
"A aprovação não será difícil no Senado", disse o líder do PMDB [da facção antigoverno PT], Eunício Oliveira, sobre proposta que revoga a participação obrigatória da Petrobras no modelo de exploração de partilha da produção de petróleo na camada pré-sal.
Segundo o senador, que também é relator sobre o assunto na Casa, o projeto já tem a maioria necessária dos votos para ser aprovado. "A aprovação não será difícil no Senado", disse o líder do PMDB [tranquilizando um pouco os ávidos representantes das petroleiras estadunidenses].
Já segundo o líder do PT no Senado, Humberto Costa, "só com uma forte mobilização de grupos sociais em oposição a esse projeto é que conseguiríamos criar uma condição para rejeitar a proposta, que tem um lobby forte a favor".
A ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis) [criada em 1997 pelo governo antinacional PSDB/FHC] também é favorável a retirada da obrigatoriedade de Petrobras no pré-sal, disse Magda Chambriard, diretora geral da agência, no começo de maio."
FONTE da complementação: escrito pelo portal "Brasil 247" (http://www.brasil247.com/pt/247/brasil/184626/Senado-deve-aprovar-redu%C3%A7%C3%A3o-na-fatia-da-Petrobras-no-pr%C3%A9-sal.htm). [Título e trechos entre colchetes acrescentados por este blog 'democracia&política'].
Esse tipo de ação criminosa entreguista, infelizmente, não é novidade no histórico da americanófila direita brasileira. Tornou-se mais concreta e mais evidente nos governos PSDB/FHC nos anos 90. Quanto à Petrobras, na época, a tática tucana era "fatiar" a estatal para mais facilmente privatizá-la para petroleiras estrangeiras. Conseguiram parcialmente, mas a ação lesiva ao Brasil foi interrompida quando perderam a eleição para Lula.
A nossa mídia, os partidos da direita e grande parcela da "elite" sempre foram antinacionais. Defendem e pautam a luta pelo alcance dos objetivos do grande capital internacional, especialmente o norte-americano e europeu, em detrimento dos interesses brasileiros. Muitos explicam que essa anomalia decorre de intrínseco sentimento de vira-lata, de colônia.. Nessa linha, sempre tentaram impedir a criação da Petrobras e, depois de criada, tentam destruí-la ou desnacionalizá-la. Getúlio morreu por criá-la, contrariando a campanha golpista da imprensa e do PSDB e do DEM de então, a UDN.
Mesmo derrotados nas urnas em 2002 e 2006, o ímpeto antinacional e a vontade tucana (pura ou vendida) de dar para estrangeiros não diminuíram. Em 2009, veio a ser descoberto que o então pré-candidato tucano favorito à Presidência em 2006, José Serra (PSDB), assumiu secretamente, com representante norte-americano, a promessa de que o modelo de partilha do pré-sal seria eliminado caso ele fosse eleito Presidente da República, de modo a obrigar a Petrobras a ceder a exploração às petroleiras estrangeiras. No caso, seu compromisso foi com a estadunidense Chevron (fusão da Standard Oil e Texaco).
É isso que mostraram sigilosos telegramas entre a Embaixada dos EUA no Brasil e o governo norte-americano em Washington, de dezembro de 2009. Os telegramas foram descobertos e revelados ao mundo pelo site WikiLeaks. A estarrecedora e antinacional revelação chegou a ser publicada até mesmo no jornal tucano "Folha de São Paulo" em reportagem de 13/12/2010 http://www1.folha.uol.com.br/fsp/poder/po1312201002.htm
Se Serra (em 2002 e 2006), Alkmin (em 2010), ou Aécio Neves (em 2014) fossem eleitos, os tucanos certamente cumpririam o generosamente prometido aos norte-americanos, pois chegaram a confessar isso em muitas ocasiões (será que agem com essa ânsia gratuitamente, somente por idolatria e amor aos norte-americanos?).
Mas só promessa e discurso parece que já não bastam. A cobrança dos EUA e da sua Chevron deve estar bem mais forte nos últimos meses. Provavelmente porque, depois das repetidas derrotas tucanas nas urnas, já cansaram de esperar, muito menos até 2018, e não mais acreditam na história de retorno do PSDB ao poder por meio de eleições. Os EUA querem medidas urgentes e devem estar cobrando fortemente "os investimentos" já feitos nos tucanos. É o que evidencia a torrente de projetos de lei dadivosos para as petroleiras estrangeiras que atropelam o Congresso nos últimos meses.
Em 17/12/2014, o senador Aloysio Nunes/PSDB [ex-pretenso vice do ex-pretenso presidente Aécio Neves], "coincidindo" com os interesses das petroleiras estrangeiras, propôs Projeto de Lei do Senado para diminuir e enfraquecer o controle estatal brasileiro sobre o pré-sal. O seu PLS 417/2014 pretende eliminar da legislação brasileira o modelo criado pelo PT de partilha de produção, que rege com maior benefício para o Brasil e para a Petrobras toda a atividade extrativista no pré-sal.
O senador José Serra/PSDB apresentou este ano também o Projeto de Lei (PL 131/2015), revogando a obrigatoriedade de 30% da participação da Petrobras em licitações para a exploração e produção de petróleo nas camadas do pré-sal, bem como o "enxugamento" da companhia.
Outros tucanos também demonstram desespero entreguista. O deputado Jutahy Júnior (PSDB/BA) entrou com o PL 4973/13, e o deputado Domingos Savio (PSDB-MG) apresentou o seu; todos propondo as mesmas modificações antinacionais. A Comissão de Minas e Energia da Câmara presidida pelo deputado tucano Rodrigo de Castro (PSDB/MG), por sua vez, tentará aprovar esta semana o PL do Dep. Jutahy.
Assim, a cada dia mais desesperados pela cobrança dos EUA e da Chevron, a mídia, o PSDB e outros setores nos três poderes e na sociedade, a eles aliados, estão deixando de ser sutis, de disfarçar com palavras enganadoras, e têm sido cada vez mais abertamente ferozes batalhadores em prol dos interesses da petroleira americana e dos EUA sobre o nosso petróleo.
Com o forte apoio da mídia, vale tudo: criar agitação e convulsão social (como as manifestações aparentemente sem sentido do dia 15 de abril, onde os manifestantes até hoje não sabem que foram induzidos, manipulados, inclusive por essa agenda oculta estrangeira), criar sensação de caos econômico e político para paralisar e afundar o país, impor renúncia à Dilma, golpe branco, intervenção militar ou lá o que seja, e criar novas leis entreguistas].
FONTE: escrito Por Tereza Cruvinel no portal "Brasil 247" (http://www.brasil247.com/pt/247/economia/184279/Tucanos-insistem-em-mudar-as-regras-do-pr%C3%A9-sal.htm). [Título e Observação ao final, em azul, e outros trechos entre colchetes acrescentados por este blog 'democracia&política].
COMPLEMENTAÇÃO (em 12/06/15)
COMPLEMENTAÇÃO (em 12/06/15)
[MUITOS OUTROS ENTREGUISTAS DO PRÉ-SAL NO SENADO ! SERÁ MESMO POR PURO AMOR GRATUITO AOS NORTE-AMERICANOS !?!]
SENADO DEVE APROVAR REDUÇÃO NA FATIA DA PETROBRAS NO PRÉ-SAL [!!!]
SENADO DEVE APROVAR REDUÇÃO NA FATIA DA PETROBRAS NO PRÉ-SAL [!!!]
"A aprovação não será difícil no Senado", disse o líder do PMDB [da facção antigoverno PT], Eunício Oliveira, sobre proposta que revoga a participação obrigatória da Petrobras no modelo de exploração de partilha da produção de petróleo na camada pré-sal.
O líder do PT no Senado, Humberto Costa, convocou uma mobilização contra o projeto.
O projeto que alivia a presença da Petrobras (PETR3;PETR4) como única operadora dos campos de pré-sal pode ser votado ainda neste mês, disse o senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES), em entrevista, segundo informações da agência "Bloomberg" [A Bloomberg L.P. é uma agência de notícias financeiras com sede nos EUA-NY].
Segundo o senador, que também é relator sobre o assunto na Casa, o projeto já tem a maioria necessária dos votos para ser aprovado. "A aprovação não será difícil no Senado", disse o líder do PMDB [tranquilizando um pouco os ávidos representantes das petroleiras estadunidenses].
Já segundo o líder do PT no Senado, Humberto Costa, "só com uma forte mobilização de grupos sociais em oposição a esse projeto é que conseguiríamos criar uma condição para rejeitar a proposta, que tem um lobby forte a favor".
A ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis) [criada em 1997 pelo governo antinacional PSDB/FHC] também é favorável a retirada da obrigatoriedade de Petrobras no pré-sal, disse Magda Chambriard, diretora geral da agência, no começo de maio."
FONTE da complementação: escrito pelo portal "Brasil 247" (http://www.brasil247.com/pt/247/brasil/184626/Senado-deve-aprovar-redu%C3%A7%C3%A3o-na-fatia-da-Petrobras-no-pr%C3%A9-sal.htm). [Título e trechos entre colchetes acrescentados por este blog 'democracia&política'].
2 comentários:
É revoltante ver bandidos, salafraios, entreguistas, antipatriotas no meio político nacional. sinto-me indignado de mãos atadas, sem poder fazer nada. A Petrobrás uma empresa que estatal que nos dar retorno substancial para o nosso desenvolvimento, está no mesmo caminho da nossa grande empresa vale do rio doce. Gente! façamos alguma coisa, não vamos deixar isto acontecer.
Ao Van Dantas.
Neste momento, creio que o que podemos fazer é alertar à população por todos os meios. Alertar para que não mais votem em entreguistas e para que pressionem por reforma da mídia que quebre o atual monopólio antinacional.
Maria Tereza
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