Li ontem no portal UOL a seguinte notícia do jornal “Valor” produzida pela Agência Brasil:
“O ministro das Relações Exteriores Celso Amorim defendeu hoje a ampliação do comércio do Brasil com a América Latina e com o Caribe como forma de diminuir os efeitos da crise financeira mundial. De acordo com Amorim, nenhum país vai conseguir se "blindar" contra a crise econômica, mas pode minimizar o impacto dos problemas.
Para isso, no casso brasileiro, ele sugere a expansão do mercado interno e das relações comerciais com as Américas Latina e Central, por exemplo.
"Hoje temos que fazer isso [expandir], não só com o mercado interno, mas também com a América Latina e com o Caribe. [Mas com a] América do Sul em primeiro lugar.
Vamos enfrentar a crise, porém vamos sofrer muito menos do que sofreríamos em outras situações." Amorim lembrou que há cinco anos o Brasil foi criticado ao defender a diversificação da balança de exportações. À época, os Estados Unidos respondiam por quase um terço das exportações brasileira e hoje recebem apenas 15% das vendas do país. "Quando dizemos que tínhamos uma estratégia de diversificar o mercado brasileiro, isso era visto com desprezo, ceticismo. Agora estamos colhendo os benefícios".
Segundo o ministro, América Latina e Caribe importam 26% dos produtos exportados pelo país, sendo 90% deles industrializados. O chanceler Celso Amorim formalizou hoje a entrada do Brasil como membro observador do Sistema de Integração Centro-América (Sica), equivalente ao Mercosul da América Central. Com o acordo, o Brasil pretende não só fortalecer parcerias econômicas, mas também trocar tecnologia e ações de combate à fome e à pobreza”.
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