quarta-feira, 30 de junho de 2010
AVANÇA NOVAMENTE O PROJETO DO VEÍCULO LANÇADOR DE SATÉLITES (VLS)
EQUIPES TÉCNICAS TRABALHAM NO SISTEMA PLATAFORMA DE LANÇAMENTO DO VLS-1
“Equipes do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE) [integrante do Comando-Geral de Tecnologia Aeroespacial-CTA, do Comando da Aeronáutica] e do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA) trabalham, desde junho de 2009, no acompanhamento das obras do “Sistema Plataforma de Lançamento” do VLS-1 (SISPLAT), construção da mais alta tecnologia envolvendo plataformas de lançamento para veículos do porte do VLS-1.
O Complexo de Lançamento no Centro de Lançamento de Alcântara (CLA) faz parte do Setor de Preparação e Lançamento (SPL) do CLA e se compõe de ‘facilidades’ [instalações] que se destinam a dar apoio à integração final do veículo desenvolvido pelo IAE, à ativação e ao controle final do mesmo. O SISPLAT também está sendo preparado para lançamento de outros veículos de porte médio com propulsores a combustível sólido ou líquido, assegurando maior flexibilidade às instalações do CLA.
O SISPLAT é constituído pela Torre Móvel de Integração (TMI), Torre de Umbilicais (TU), Mesa de Lançamento (ML), Torre e Túnel de Escape (TTE), Casa de Equipamentos e Apoio, Sala de Interfaces Eletrônicas (SI), Sistema de Pressurização e Refrigeração, Sistema de Detecção e Alarme Contra Incêndio (SDACI), Sistema de Proteção Contra Descargas atmosféricas (SPDA) e Sistemas Elétricos e de Automação (SEA).
A TMI é constituída por estrutura metálica equipada com sistemas de rodagem sobre trilhos entre as posições de montagem, testes e lançamento.
Atendendo à integração final do Veículo na vertical, plataformas fixas e móveis dão acesso aos vários níveis de trabalho – as primeiras, destinadas ao acesso de pessoal às regiões periféricas internas e, as últimas, à intervenção de pessoal junto às interfaces do veículo durante sua integração.
Ao lado da TMI está a TTE, uma torre em concreto ligada a um túnel de escape subterrâneo (que dá o acesso a uma área distante) dos gases em caso de acidente. Essa Torre é equipada com sistema de pressurização que impede a entrada de gases do veículo. Além disso, tubos metálicos, escorregadores verticais de duto elástico e escadas tipo marinheiro formam o conjunto que permite, em caso de emergência, a rápida evacuação das pessoas em atividade dentro da TMI.
Particularidades como o sistema de monitoramento e operação à distância, com transmissão de dados via fibra ótica para o acionamento de portas e plataformas, e para a movimentação da TMI, são possibilitadas pelo SEA. Os comandos são externos, realizados na Casa de Equipamentos e Apoio (Sala de Comando), a uma distância de aproximadamente 90 metros da Mesa de Lançamento.
Todas as etapas de construção, montagem e inspeção foram realizadas com o acompanhamento da equipe técnica do IAE, que se reveza na fiscalização da obra, nas inspeções de fabricação e nas diversas reuniões realizadas com engenheiros representantes do Consórcio Jaraguá/Lavitta. As obras civis e de montagem das estruturas metálicas serão concluídas em julho deste ano, quando serão iniciadas as instalações elétricas e de automação.
A equipe, formada de militares e engenheiros de diversas áreas de especialização, acompanha as atividades desde a especificação técnica do projeto e prosseguirá até a finalização das instalações, sempre priorizando a segurança e dos técnicos usuários a confiabilidade, para o bom desempenho das atividades realizadas em períodos de campanhas de lançamento.”
FONTE: informação do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE) [integrante do Comando-Geral de Tecnologia Aeroespacial-CTA, do Comando da Aeronáutica] publicada no endereço: http://www.fab.mil.br/portal/capa/index.php?mostra=5508 [título e entre colchetes colocados por este blog].
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