sábado, 26 de junho de 2010

COMO AGEM OS INSTITUTOS DE PESQUISA ELEITORAL

“Vocês viram que, em determinado país do mundo, houve pressão intensa e demorada para que um governador viesse a disputar a Presidência da República.

Era tão intensa que um outro instituto [de pesquisa eleitoral], que não forneceu dados idênticos ao da cambada, foi processado pelos tucanos. Aí, o governador teve de deixar a boca rica do Estado mais forte da Federação e se atreveu a disputar a Presidência da República, certo de que perderia os dois empregos.

CANDIDATO LANÇADO

Estando, agora, o candidato lançado, não dá mais para mentir. Os institutos de pesquisa não precisam mais de acrobacias verbais para dizer que o presidente, campeão de popularidade de nossa história republicana, ‘não transfere votos para a candidata que escolheu’ e que se propõe a manter e ampliar seu governo. O normal é que seria diferente. Seria estranho, espantoso, que a candidata continuasse na rabeira, enquanto Serra, com suas olheiras espantando as crianças na televisão, permanecesse campeão de simpatia.

MENOS MENTIRA

Os institutos vendem, descaradamente, suas pesquisas, naquele país, durante a campanha, tangendo os financiadores na direção dos que apontam como favorito. Deixam de falsificá-las quando se aproxima o pleito porque, senão, não terão condições de repetir a mutreta. Somente por isso.

FANTASMAS

Por que até os jornalões estão dizendo que o líder dos tucanos no Senado paga dez funcionários fantasmas com dinheiro público? Claro, sendo do PSDB, logo a mídia vai esquecer. Da mesma maneira que ela perdoa o senador do PFL da Paraíba, acusado de mil e uma irregularidades no Senado, também ele, patrão de duas funcionárias fantasmas. Sendo da oposição, pode. A mídia permite.”

FONTE: notas de Lustosa da Costa em sua coluna no Diário do Nordeste.

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