DESEMPREGO É O MENOR DESDE 2002. VOCABULÁRIO ELEITORAL DE SERRA ENCOLHE E SE REDUZ A FACTÓIDES, FUTRICAS E XILIQUES
“PRODUTIVIDADE GARANTE CRESCIMENTO SEM INFLAÇÃO.
Inflação em SP medida pela Fipe mostra desaceleração na 3º semana de junho e a produtividade na indústria brasileira sobe mais que o reajuste dos salários.
Em bom português: o lucro das empresas cresce mais rápido do que a folha de pagamento e não há motivo para extrair rentabilidade de reajustes de preços.
Em 12 meses, até abril, a produtividade subiu 4,7% ; o custo salarial por trabalhador cresceu 1,9%.
O nome disso é mais –valia; a diferença no capitalismo brasileiro hoje é que o salário real também cresce: 93% das categorias pesquisadas pelo Dieese conquistaram aumentos acima da inflação em 2009.
A economia vive uma rara espiral de baixo desemprego (o menor desde 2002 em abril), com oferta e demanda ascendentes, cuja natureza não inflacionária decorre dos investimentos maciços em bens de capital e tecnologia feitos nos últimos anos.
O segredo está nas linhas de financiamento subsidiadas do BNDES --entre elas o Programa de Sustentação do Investimento, o PSI, criado na crise mundial de 2008. Trata-se de uma política contracíclica, de recorte keynesiano, que Serra e o assessor neoliberal de Marina Silva, Eduardo Gianetti da Fonseca, em fina sintonia conservadora, consideram uma distorção fiscal e gostariam de extinguir. Resta saber o que colocariam no lugar: recessão, inflação ou arrocho salarial?”
(Carta Maior e o confronto entre dois projetos de país; 24-06)
FONTE: cabeçalho da 1ª página do site “Carta Maior” [título e subtítulo colocados por este blog].
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