sexta-feira, 26 de novembro de 2010

DESEMPREGO RECUA PARA 6,1% E É O MENOR DESDE 2002, DIZ IBGE

“O desemprego nas seis principais regiões metropolitanas do país ficou em 6,1% em outubro, o que representa o menor índice registrado na série histórica, iniciada em março de 2002.

Os dados foram divulgados quinta-feira (25) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Este foi o terceiro mês seguido em que o desemprego brasileiro atingiu recorde de baixa. Em setembro, a índice ficou em 6,2%.

A população desocupada (1,4 milhão de pessoas) ficou estável em relação a setembro e teve queda expressiva (17,6%) na comparação com outubro de 2009.

A população ocupada (22,3 milhões) também ficou estável em relação a setembro e teve alta de 3,9% em relação a outubro de 2009.

O número de trabalhadores com carteira assinada (10,3 milhões) cresceu 8,4% na comparação anual.

O rendimento médio real habitual dos trabalhadores (R$ 1.515,40) cresceu 6,5% no ano.

PESQUISAS DIFERENTES

Diferentes levantamentos medem o desemprego no país. Os números do IBGE, por exemplo, são bem menores que os do Dieese/Seade.

Esse último, por exemplo, divulgou (24/11) que a taxa de desemprego em sete regiões metropolitanas pesquisadas caiu de 11,4% em setembro para 10,8% em outubro. A pesquisa considera vagas com e sem carteira assinada.

As divergências ocorrem por causa das metodologias diferentes adotadas. A principal delas é que o IBGE mede apenas o desemprego aberto, ou seja, quem procurou emprego nos 30 dias anteriores à pesquisa e não exerceu nenhum tipo de trabalho -remunerado ou não- nos últimos sete dias.

Quem não procurou emprego ou fez algum bico na semana anterior à pesquisa não conta como desempregado para o IBGE.

O Seade/Dieese também considera o desemprego oculto pelo trabalho precário (pessoas que realizaram algum tipo de atividade nos 30 dias anteriores à pesquisa e buscaram emprego nos últimos 12 meses) e o desemprego oculto pelo desalento (quem não trabalhou nem procurou trabalho nos últimos 30 dias, mas tentou nos últimos 12 meses).”

FONTE: publicado no portal UOL (25/11) com informações da agência estadunidense de notícias Reuters.

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