quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
AMÉRICA LATINA em 2011
Por Emir Sader
“O ano foi de confirmação das tendências da década anterior, mesmo no marco do aguçamento da crise econômica internacional, cujos efeitos voltaram a sentir-se de maneira direta na economia dos países do continente.
Neste segundo ciclo da prolongada crise econômica internacional, os países que privilegiam a integração regional, da mesma forma que em 2010, conseguiram resistir e não entrar em recessão, apesar de que tiveram que diminuir seus ritmos de crescimento, pela diminuição da demanda dos mercados do centro do capitalismo e pela diminuição dos créditos.
A novidade foi que, se em 2008, surpreendidos pela crise, os países trataram de defender-se dos seus efeitos em nível nacional, desta vez se avançou na coordenação das políticas regionais, especialmente através da UNASUL, para coordenar o uso das suas divisas, avançar na desdolarização do comércio regional e intensificar seus centros de financiamento regional, como o Banco do Sul e a Coordenação Andina de Fomento.
Do ponta de vista político geral, a eleição de Ollanta Humala como presidente do Peru foi o acontecimento politico novo, confirmando as tendências gerais na região. A reeleição de Cristina Kirchner consolida os governos progressistas na Argentina. No primeiro caso, um país que tinha assinado um Tratado de Livre Comércio com os EUA, se desloca da esfera de influência prioritária de Washington, para aproximar-se dos processos de integração regional. No segundo, a confirmação das tendências gerais na região de que, governos progressistas, que centram sua política no desenvolvimento econômico e social, com eixo em políticas sociais redistributivas, conseguem amplo apoio popular e têm sido reeleitos ou têm eleito seus sucessores.
Se estende assim a gama de governos progressistas, incorporando agora o Peru e desarticulando a tentativa norte-americana de construir um eixo do Pacifico – com Peru, Chile, Colômbia a que se uniria o México – como contraponto ao MERCOSUL e à UNASUL.
A UNASUL teve avanços importantes, sob direção colombiana, demonstrando como a Colômbia estendeu um dos seus braços para os processos de integração regional, enquanto continua seus trâmites para assinar um TLC com os EUA.
Esse fenômeno, junto ao movimento novo do Peru e às manifestações no Chile contra Piñera, diminuíram ainda mais a influência dos EUA na região, ainda mais que o desgaste do governo do México e o clima pré-eleitoral que passa a se instalar nesse país, com certas possibilidades de vitória do candidato de esquerda – Lopez Obrador – nas eleições de julho do próximo ano 2012.
Os governos progressistas tiveram que enfrentar conflitos internos, menos com a direita – em geral derrotada, embora seu segmento midiático continue forte – e mais com contradições dentro do campo popular. O caso boliviano foi o mais agudo, embora o tema esteja presente em outros países, como o Equador, a Argentina, o Brasil.
Esses novos conflitos, dentro do campo popular, se dão em torno do problema não resolvido entre desenvolvimento econômico e equilíbrio ecológico, que afeta a construção de estradas, de represas, de usinas de energia, entre outros. Quando se extremam as posições, resta um desenvolvimentismo tecnocrático por um lado, um preservacionismo conservador por outro, tornando antagônicas contradições que o campo popular não tem conseguido resolver através do diálogo.
No caso da Bolívia, somando-se ao fracassado “gasolinazo” de dezembro de 2010 e outros conflitos setoriais, representou reveses para o governo Evo, que trata agora de recuperar sua liderança, um dos baluartes do fundamental processo de transformações boliviano. Nos outros países, permanecem tensões, que às vezes se expressam em conflitos políticos, às vezes não, mas que permanecem sem solução ou com soluções pelas vias de fato – ou obras que terminam avançando ou outras, inviabilizadas, sem discussão e acordo político, sobre um tema que so’ tende a se agudizar.
A perspectiva para 2012 é a de projeção do marco econômico atual, com diminuição do ritmo de crescimento das economias, mas sem cair na recessão. Do ponto de vista político, as eleições no México e na Venezuela são os dois acontecimentos de maior projeção. Na Venezuela, Hugo Chávez é o favorito para mais um mandato, com a recuperação da economia, novos programas sociais, enquanto a oposição, apesar da promessa de unificação, continua sem liderança com hegemonia e apoio popular. Dez pré-candidatos se apresentam, facilitando provavelmente a vitória de Hugo Chávez.
No México, o fracasso do governo Calderon marca o fim dos dois mandatos do PAN e uma disputa entre o velho PRI e o PRD. Pena Nieto, pelo PRI e Lopez Obradoz, pelo PRD, polarizam a disputa, com favoritismo, por enquanto do PRI, pela força da estrutura nacional recomposta do partido, pelos governos estaduais que detêm e pelo monopólio da mídia. Lopez Obrador conta com trabalho de base desenvolvido ao longo de cinco anos e com a imagem de democratização e luta contra a corrupção, podendo surpreender, o que fará com que as atenções dos EUA estejam voltadas no próximo ano, centralmente, nas eleições mexicanas.”
FONTE: escrito pelo cientista Emir Sader e publicado no site “Carta Maior” (http://www.cartamaior.com.br/templates/postMostrar.cfm?blog_id=1&post_id=845).
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10 comentários:
Só faltou dizer que a maior vitória do UNASUL este ano foi a assinatura da COLÔMBIA ao Tratado de Adesão no bloco, a última a assinatura de adesão, mais uma vitória do LULA e, do RAFAEL CORREA, que, juntos, direcionaram estrategicamente a indicação da COLOMBIANA María Emma Mejía Vélez.
http://en.wikipedia.org/wiki/Mar%C3%ADa_Emma_Mej%C3%ADa_V%C3%A9lez
2012, o ano do "fora bases ianques malditos" das terras Sulamericanas
21/12/2011: AL caminha para integração profunda
Os setores que se mostram críticos ao projeto de integração latino-americana usam o argumento da multiplicidade de organismos sub-regionais (Aladi, CAN, Caricom, Sela, Celac, Mercosul, Sica, Unasul) para questionar, na verdade, o que é fundamental e estratégico da perspectiva integradora.
Por Carlos Chacho Alvarez* em O Globo
Os mais conservadores preferem que nossos países se posicionem como periferia dependente do mundo desenvolvido e não como nações, segmentos econômicos do mercado internacional, cada um com seu próprio esquema e com vínculos muito fracos com os vizinhos e com a região em sua totalidade.
Acostumados a viver à sombra dos modelos orientados sobretudo pelos organismos financeiros internacionais e os saberes hegemônicos em crise, custa-lhes conceber a região com categorias próprias. Custa-lhes, ainda mais, assumir a mudança de época em nossa geografia e as transformações de um mundo que deve ser recusado em sua atual etapa de financeirização ou de anarcocapitalismo, como definido com precisão pela presidente Cristina Kirchner na última reunião do Grupo dos 20, em Cannes.
A América Latina vive um momento muito intenso e transcendente, com democracias generalizadas, crescimento sustentável das economias, combatendo de maneira eficaz a pobreza e a indigência. Acrescentemos duas questões que nunca estiveram tão presentes: vontade de integração — em um mundo que se vai configurando por regiões — e protagonismo na cena global. Três países latino-americanos, Argentina, Brasil e México, participam do principal fórum econômico mundial, que é o Grupo dos 20.
Esta situação inédita e muito positiva para nossa região nos convoca a ordenar o processo de integração, coordenar mais e melhor os esforços, especializar com mais clareza as tarefas dos diferentes organismos sub-regionais e acordar programas e projetos que possam ser articulados economizando esforços, evitando sobreposições e a duplicação de tarefas ou objetivos. Trata-se de administrar mais eficazmente a vontade política e, ao mesmo tempo, neutralizar uma crítica que formalmente pode ter alguma razoabilidade se o processo se tornar muito desordenado.
Os próprios organismos, sob os mandatos dos presidentes ou dos chanceleres, deveriam apresentar aos países uma proposta de vertebração e de maior coordenação, construindo agendas positivas, propondo ações coletivas e um plano compartilhado, com metas e prazos mais concretos, evitando a fuga, a dispersão ou a ineficácia no uso dos recursos e das capacidades disponíveis.
É necessário dar forma e conteúdo às cúpulas presidenciais e aos documentos compartilhados pelos países no dia a dia da integração, e isso demanda um salto de qualidade no funcionamento do mapa organizacional da região. Se o objetivo final é a Comunidade de Estados Latino-Americanos e do Caribe (Celac), de criação recente, isso requererá muito trabalho prévio de uma grande coordenação para articular a diversidade e mostrar no decorrer do tempo que é algo mais que um mecanismo ou um fórum simbólico da unidade latino-americana.
A região está produzindo avanços e gerando acontecimentos que nunca antes haviam ocorrido. Precisa crescer gradualmente e, talvez, em diferentes velocidades de acordo com as características de cada sub-região. Para ser um ator gravitante na nova ordem que se avizinha, requere-se maior integração interna e vontade de sintetizar um olhar comum em relação a como se reformula e se conduz uma globalização determinada hoje pela concentração da riqueza, da desigualdade e da exclusão.
Vertebração interna, construção de uma só voz nos principais temas da agenda global e alianças estratégicas Sul-Sul constituem parte das tarefas de nossa região. E para avançar impõe-se uma reengenharia institucional que ordene nosso espaço, articule a ação dos diferentes organismos para que possamos contar com determinado planejamento estratégico que demonstre que, sem considerar quantos organismos existem, eles são parte ativa de um processo difícil, mas inexorável, voltado à integração profunda de nossa região.
*Carlos Chacho Alvarez é secretário-geral da Associação Latino-Americana de Integração (Aladi)
VIA: VERMELHO
21/12/2011: Mercosul cria medidas contra golpes e acelera adesão da Venezuela
Os quatro países membros do Mercosul (Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai) firmaram nesta terça-feira (20) em Montevidéu, no Uruguai, uma iniciativa que prevê uma série de medidas caso algum membro do bloco ou associado seja alvo de um golpe de Estado. A Cúpula também aprovou a adoção de um mecanismo para agilizar a entrada da Venezuela ao bloco.
Roberto Stuckert Filho/PR
Na 42ª Cúpula do Mercosul, no Uruguai, a presidente Dilma defendeu a ampliação do bloco
O Protocolo de Montevidéu "é um mecanismo de resposta quase automática e imediata de defesa da institucionalidade democrática" diante de um eventual "golpe de Estado contra qualquer governo eleito" integrante do bloco, anunciou o presidente do Uruguai, José Mujica, ao final da Cúpula.
O acordo prevê que "em caso de ruptura ou ameaça de ruptura da ordem democrática", os demais Estados se reunirão para realizar gestões diplomáticas que promovam o restabelecimento da democracia no país afetado.
Mas se estas gestões não derem frutos, poderão ser aplicadas, "de forma consensual", medidas que vão da suspensão do direito de participar dos órgãos do Mercosul ao fechamento das fronteiras e à paralisação ou limitação "do comércio, tráfego aéreo e marítimo, comunicações e fornecimento de energia".
O Protocolo prevê ainda a promoção de medidas para suspender o país afetado de outras organizações internacionais e a "adoção de sanções políticas e diplomáticas adicionais".
O documento estabelece que as medidas "guardarão a devida proporcionalidade com a gravidade da situação existente" e "não deverão colocar em risco o bem-estar da população ou o gozo efetivo dos direitos humanos e das liberdades fundamentais" no país sancionado. O texto destaca ainda que deverá ser "respeitada a soberania e a integridade territorial" da nação em questão.
Os países poderão firmar o convênio até 1º de março de 2012, e a medida entrará em vigor 30 dias após a data da ratificação pelo último dos Estados membros do Mercosul (Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai). Os Estados associados ao Bloco – Venezuela, Equador, Chile, Peru, Bolívia e Colômbia – poderão aderir posteriormente.
Entrada da Venezuela
Durante a Cúpula foi aprovada uma comissão para acelerar a incorporação da Venezuela ao bloco. A adesão deste país depende apenas do aval do Senado paraguaio, que há anos posterga a decisão.
A declaração final do encontro, assinada pelos presidentes dos quatro países membros do bloco, ressalta a "importância" de que a adesão da Venezuela se dê "no mais breve prazo". A presidente Dilma Rousseff foi uma das defensoras da proposta.
Não ficou claro, no entanto, como se dará o funcionamento do grupo já que, pelo Tratado de Assunção, de constituição do Mercosul, a adesão de novos países precisa ser aprovada pelos Congressos de todos os membros do bloco.
Também foi criado um grupo de trabalho com o fim de discutir com o Equador as condições de acesso do país ao Mercosul.
Malvinas
Brasil, Argentina e Uruguai decidiram ainda bloquear a presença de barcos com bandeira das Ilhas Malvinas em seus portos, e emitiram uma declaração afirmando que os três países adotarão "todas as medidas necessárias (...) para impedir tal ingresso...".
O texto destaca que as embarcações rejeitadas por este motivo em algum porto da região "não poderão solicitar a entrada em outros portos dos demais membros do Mercosul ou de Estados associados...".
A decisão se dá como um gesto de "solidariedade", segundo classificou Mujica, à luta argentina pela soberania do arquipélago.
Questões econômicas
A decisão de maior impacto econômico foi a expansão da lista de produtos sobre o qual incidem o imposto máximo de importação em mais cem produtos, para cada país.
Esses itens, ainda não especificados, pagarão imposto de 35%, o teto da TEC, a Tarifa Externa Comum do Mercosul. A medida foi tomada a fim de proteger as indústrias nacionais da invasão de produtos estrangeiros.
O Mercosul também aprovou um acordo de livre comércio com a Palestina e um projeto de cooperação em pesquisa de biotecnologia aplicada à saúde, a ser financiado pelo Focem (Fundo para a Convergência Estrutural do Mercosul).
Durante o encontro, o Uruguai passou à Argentina a presidência pró-tempore do Mercosul.
Com informações da AFP e da BBC
Leia também:
Mercosul decide aplicar mecanismo para proteger mercado regional
Mantega descarta recessão e defende união do Mercosul
Cúpula Social do Mercosul quer ingresso pleno da Venezuela
http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=171553&id_secao=7
21/12/2011: Há 146 milhões de crianças desnutridas; nenhuma é cubana
No último balanço do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) lê-se que atualmente existem no mundo 146 milhões de crianças menores de 5 anos com graves problemas de desnutrição.
De acordo com este documento, 28% são de África, 17% do Médio Oriente, 15% da Ásia, 7% da América Latina e Caribe, 5% da Europa e 27% de outros países em desenvolvimento.
O relatório é inequívoco e informa que Cuba já não tem este problema, sendo o único país da América Latina que eliminou definitivamente a desnutrição infantil e que tudo tem feito para melhorar a alimentação, especialmente nos grupos mais vulneráveis. A própria Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) reconhece Cuba como a nação com mais avanços neste capítulo em toda a América Latina.
Isto deve-se fundamentalmente a que o Estado cubano garante uma cesta básica alimentar e promove os benefícios da lactância materna, complementando-a com outros alimentos até os seis meses e fazendo a entrega diária de um litro de leite para todas as crianças dos zero aos sete anos de idade, em conjunto com outros alimentos como compotas, frutas e legumes, os quais são distribuídos de forma equitativa.
Em Cuba a saúde é garantida a todas as crianças, mesmo antes de nascerem com o controle materno-infantil, não existindo crianças desprotegidas e a viverem na rua. Em Cuba todas as crianças constituem uma prioridade e por isso não sofrem as carências de outras espalhadas por várias partes do mundo, onde são abandonadas ou exploradas.
Quer nos círculos infantis (creches) quer nas escolas primárias, as crianças cubanas têm se beneficiado do contínuo melhoramento da sua alimentação quanto a componentes dietéticos, lácteos e proteicos, que são repartidos gratuitamente em todo o país.
A Organização das Nações Unidas (ONU) situa Cuba na vanguarda do cumprimento material do desenvolvimento humano, considerando que até 2015 será completamente eliminada a pobreza e garantida a sustentabilidade ambiental, isto apesar das dificuldades ao longo dos mais de 50 anos de bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos sucessivos governos dos Estados Unidos da América.
Embora a verdade confirmada pelas várias instituições internacionais de reconhecida credibilidade e mérito desagrade muita gente, é possível afirmar que, dos 146 milhões de crianças desnutridas em todo o mundo, nenhuma dela é cubana.
Fonte: Solidários
http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_secao=7&id_noticia=171566
Probus,
Muito obrigada!
Você enriqueceu o tema aqui disponibilizando aos demais leitores ótimos artigos.
Maria Tereza
"Para alterar os critérios de elegibilidade, também deve ser aprovada pelo parlamento. O problema seria o mesmo."
Samuel Pinheiro Guimarães
Senado paraguaio, novamente, deixa de fora do Mercosul a Venezuela
De pouco valor, novamente, a afirmação do presidente venezuelano, Hugo Chávez, que chamou na capital uruguaia para "acelerar o progresso" do Mercosul para a crise financeira internacional e instou o Senado a aprovar a adesão do Paraguai em seu país ao bloco.
(SPANISH.CHINA.ORG.CN) - A recusa do Senado do Paraguai, ainda controlada pela oposição Partido Colorado, ele voltou a descarrilar aspiração da Venezuela de se tornar um membro pleno do Mercado Comum do Sul (Mercosul), o terça-feira fechou sua cúpula em Montevidéu, Uruguai.
O paraguaio Senado Partido Colorado mantém a sua opinião de que a Venezuela não se aplica a democracia plena e, mesmo que os quatro governos que compõem o bloco (Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai) na mão esquerda, suporte a entrada de Caracas , os estatutos evitar mais um ano (e já existem 13), esta etapa é realizada.
De pouco valor novamente a afirmação do presidente venezuelano, Hugo Chávez, que chamou na capital uruguaia para "acelerar o progresso" do Mercosul para a crise financeira internacional e instou o Senado a aprovar a adesão do Paraguai em seu país ao bloco.
"Estamos lutando para se unir e se falharmos, não haveria futuro. Precisamos América do Sul como um único bloco. Nós como. Precisamos de mais dispostos, a vontade de poder ", disse Bush, acrescentando que" um monte de burocracia fica no caminho e interferir com muitas mãos. "
"É incrível o que tem levado a Venezuela para participar do Mercosul. Vam 13 anos agora, mas um pequeno grupo de pessoas foi plantada lá, com interesse indizível, e tem conseguido evitar a renda. " "No entanto, somos membros porque somos parceiros", disse ele.
Chávez sublinhou que a questão "é demasiado importante para deixar nas mãos de cinco pessoas", referindo-se à falta de votos no Senado paraguaio para conseguir a aprovação.
O presidente uruguaio, e anfitrião da cúpula, José Mujica, anunciou que vai criar uma comissão para analisar a incorporação do país caribenho e até mesmo o possível pedido do Equador para se juntar ao bloco, ao invés de seu chefe de Estado, Rafael Correa, ainda não decidido.
Venezuela, Equador, Chile, Bolívia, Colômbia e Peru são os países parceiros do Mercosul compartilham uma área de livre comércio, mas não totalmente pertencem ao bloco, cuja característica principal é a união aduaneira. A adesão da Venezuela concordou em 2006, mas ainda têm de ser ratificado pelo Parlamento do Paraguai.
Mujica propôs um "novo padrão legal" para evitar que parlamentares ratificar os acordos assinados pelos Chefes de Estado e Argentina o apoiaram porque, segundo o chanceler, Hector Timerman, "A Venezuela não pode continuar à espera de deixar de ser um cidadão de segunda classe ".
Mas o brasileiro que atua como representante sênior do bloco, Samuel Pinheiro Guimarães, alertou sobre as deficiências do Uruguai movimento:
"Para alterar os critérios de elegibilidade, também deve ser aprovada pelo parlamento. O problema seria o mesmo."
Desde a sua criação em 1991, o Mercosul sempre teve os mesmos quatro membros, além de Venezuela, Equador está actualmente a avaliar a sua plena incorporação. "A visão internacional do Mercosul é muito próximo ao do Equador", por exemplo, a resistência à assinatura de livre comércio com outros blocos ou países no mundo, ou a recusa em assinar tratados de proteção recíproca de investimentos potências mundiais, admitiu o presidente equatoriano Rafael Correa.
Mas para se juntar ao bloco, Quito terá que deixar a união aduaneira, que já pertence à Comunidade Andina de Nações (CAN), que também fazem parte do Peru, Colômbia e Bolívia, Venezuela e é deixado para caber Mercosul.
Outra questão que os presidentes concordaram em fazer é dar Argentina a proposta de que nenhum país do bloco permitir que seus portos atracar embarcações de bandeira das Ilhas Falkland, que estão sob ocupação britânica, apesar de reivindicação da Argentina sua soberania.
Uruguai já fez na semana passada, o que levou a Grã-Bretanha para chamar para consultas o embaixador uruguaio em Londres. "O movimento vem apenas um fato de coerência política. Uruguai teve realmente um muito colonial e da descolonização ", disse o chanceler uruguaio Leonardo Almagro.
"..presidente equatoriano foi convidado por Samuel Pinheiro Guimarães, que visitou Quito, em novembro."
Líderes concentrada Montevidéu Mercosul e Estados Associados (VIDEO)
Terça-feira 20 dezembro, 2011
Montevidéu (Uruguai) - O presidente do Equador, Rafael Correa, foi o primeiro a chegar na sede do Mercado Comum do Sul (Mercosul), localizado do outro lado do Rio da Prata, que banha a capital uruguaia, Montevidéu.
O presidente equatoriano foi convidado por Samuel Pinheiro Guimarães, um representante sênior do Mercosul, que visitou Quito, em novembro. Durante a sua estada no Equador, Pinheiro disse que as autoridades equatorianas desejo de considerar a admissão do país como membro pleno desse organismo.
Presidente do Equador foi acompanhado pelo ministro das Relações Exteriores Ricardo Patiño e Silvia Salgado montagem do Partido Socialista, Juan Carlos Cassinelli e Falconi Pamela Alianza PAIS.
Cerca de 50 jornalistas estavam à espera. O presidente equatoriano disse à imprensa internacional que o governo discute as possibilidades de entrar no Mercosul como uma casa do estado.
"Estamos interessados em participar do Mercosul, acreditamos que a política comercial do Mercosul, concorda mais com a visão do Equador, por exemplo, o Grupo Andino em si", disse o presidente equatoriano, apontando para a visita destina-se a recolher informações para avaliar uma possível adesão como membro pleno do órgão regional.
Mais tarde, eles estavam recebendo os Chefes de Estado do Paraguai, Fernando Lugo, do Brasil, Dilma Rousseff, da Venezuela, Hugo Chávez, da Argentina, Cristina Fernandez, eo anfitrião José Mujica, no Uruguai.
A primeira atividade que reuniu os representantes no âmbito da Cúpula XLII de Chefes de Estado do Mercosul, foi o almoço de camaradagem hospedado por José Mujica.
Espera-se que, mais tarde realizada a assinatura do Acordo de Livre Comércio entre o Mercosul ea Palestina e, em seguida, a sessão plenária com a participação de todos os presidentes dos parceiros regionais, estaduais e convidados especiais.
O Mercado Comum do Sul foi criado pelo Tratado de Assunção em 26 de março de 1991. É feita pelos seus Estados-Membros: Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai. Enquanto Equador, Bolívia, Chile e Colômbia são parceiros neste organismo.
ER / Presidential Press.
Presidente Rafael Correa ofrece declaraciones en Uruguay
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=KXwUNAuyO64
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