Na foto, FHC e seu chefe orientador, torcendo para a derrota de Lula e vitória de Serra em 2002
ECONOMISTA QUE CONTRIBUIU PARA CRIAR PÂNICO PARA ELEGER SERRA E EVITAR ELEIÇÃO DE LULA VAI PARA O “GOLDMAN SACHS”
Economista contribuiu [tucana e dolosamente] para criar pânico na economia brasileira antes da eleição de Lula.
“O economista Paulo Leme, 52 anos, assumiu ontem o posto de chairman do banco [norte-americano] ‘Goldman Sachs' no Brasil. Leme tornou- se conhecido por suas opiniões polêmicas e ficou marcado como criador do "lulômetro", índice criado na eleição de 2002 para, supostamente, medir o impacto da eleição de Lula na cotação do dólar, mas que serviu para fomentar o pânico na economia brasileira [no final do governo FHC/PSDB].
O nome do índice era referência a Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, então oponente de José Serra, candidato do PSDB [desejado pelos EUA, pela direita, demotucanos e mídia]. Pelos cálculos, Paulo Leme e o ‘Goldman’ estimavam que o dólar atingiria R$ 3,00 se Lula assumisse a presidência. No comando de Serra, apostavam, chegaria a R$ 2,50.
Se o discurso tinha o objetivo de barrar o avanço de Lula nas pesquisas, o ‘Goldman’ foi frustrado, pois o candidato do PT foi eleito no segundo turno. Por outro lado, provocou efeito perverso sobre a economia. O dólar chegou [com FHC] a R$ 4,00, investidores correram da bolsa e o risco-país, indicador que serve como termômetro da confiança dos investidores globais em relação a economias de países emergentes, chegou ao pior patamar da história.
No auge da crise de desconfiança [então já gigantesca pela trágica política econômica neoliberal demotucana], em 27 de setembro de 2002, às vésperas das eleições, o risco-Brasil atingiu 2.441 pontos. Como base de comparação: na ocasião da crise asiática, em 1997, esse indicador bateu em 1.800. No ano [FHC] de 2002, o IBOVESPA, índice de referência da bolsa brasileira, caiu 17% - apenas em setembro daquele ano, despencou 16,9%.
"A situação econômica do Brasil não era boa nos anos 2000 [de FHC/PSDB] e o governo já tinha feito três [humilhantes e desesperados] socorros ao Fundo Monetário Internacional. A criação do “índice lulômetro” praticamente fomentou a desgraça nacional, ajudando a afugentar os investidores do país e ampliando a crise", diz um economista ao “Brasil Econômico”.
Paulo Leme fazia parte de um grupo de executivos de grandes bancos acostumados a fazer operações de alto retorno e alto risco, sobretudo em países emergentes, muitos em situações políticas instáveis, onde as instituições não funcionavam.
Hoje, à frente do “Goldman”, seu desafio é reanimar os negócios do banco americano e fazer a instituição, finalmente, deslanchar no Brasil para tentar ultrapassar rivais como o “Credit Suisse” e o “BTG Pactual”. A receita de intermediação do banco, que dá dimensão de seu tamanho no país, caiu de R$ 279,1 milhões, em 2008, para R$ 105,7 milhões, em 2011.”
FONTE: blog “Os amigos do Presidente Lula” (http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com/2012/03/economista-que-contribuiu-para-criar.html) [Título, imagens do Google e trechos entre colchetes adicionados por este blog ‘democracia&política’].
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