“A turma do dinheiro estava decidida a manter Marina no páreo de qualquer jeito, e não aceitavam a derrota”
Saiu no "Tijolaço":
CONFIRMADO: MARINA SILVA SE FILIA AO PSB
A notícia acaba de ser anunciada pela CBN, e já circula rapidamente pelas redes sociais. Marina Silva se filiou ao PSB de Eduardo Campos. As circunstâncias ainda são meio confusas, mas tudo indica que Eduardo Campos sacou uma solução brilhante da cartola: inventou uma tal de “coligação democrática” e “reconhecerá a existência política da Rede”.
Apesar de surpreendente, não deixa de ser uma solução quase racional. Marina tem poderosos apoiadores financeiros, que fizeram pesada pressão nas últimas horas. O “Estadão” sequer hesitou em dar nome aos bois: Natura e Itaú. Mencionou-se ainda articulação do próprio Roberto Irineu Marinho, presidente das “Organizações Globo”.
A turma do dinheiro estava decidida a manter Marina no páreo de qualquer jeito, e não aceitavam a derrota. A sua presença é fundamental para levar a eleição para o segundo turno.(...)
Atualização: Notícia confirmada pela Folha.
Clique aqui para ler “Bláblárina é um salto no escuro”
FONTE: escrito por Miguel do Rosário e transcrito no portal “Conversa Afiada” (http://www.conversaafiada.com.br/politica/2013/10/05/confirmado-blablarina-se-filia-ao-psb/).
COMPLEMENTAÇÃO
MARINA E EDUARDO CAMPOS = SEGUNDO TURNO, E NADA MAIS
Por Eduardo Guimarães
“Acaba de ocorrer o fato político mais importante do ano: entre sete e oito partidos (conforme a versão) ofereceram à ex-senadora e ex-candidata a presidente Marina Silva o acolhimento de sua candidatura a presidente da República no ano que vem, mas o PSB, do governador Eduardo Campos, com empenho pessoal deste para aliciá-la, levou a melhor.
Além do PSB – partido que vem se estruturando nacionalmente com força, nas últimas eleições – e de tantos outros partidos que lhe ofereceram filiação, Marina também contou com a simpatia de setores do PSDB que vinham trabalhando pela constituição do partido dela, ainda que pensando em como [o partido "Rede"], se criado, ajudaria Aécio Neves a ir ao segundo turno.
Marina ainda conta com a simpatia da grande mídia oposicionista, dos banqueiros e dos grandes empresários. No vigoroso PSB e com tantas forças econômicas e políticas ao seu lado, ainda pode vir a ter um vice com luz própria, Eduardo Campos, que, apesar de ser forte apenas em Pernambuco, aumenta as chances da candidatura antiDilma no Nordeste.
Para os antipetistas de várias tendências, que ora comemoram o já quase certo segundo turno que a nova configuração de pré-candidaturas a presidente praticamente assegura, a comemoração deveria ser menos contida entre os antipetistas tucanos, ou, se houver realismo, deveria até ser lamentada.
Claro que, com o quadro supra descrito, a candidatura Dilma perde a chance de liquidar o jogo no primeiro turno, mas a força da aliança marinista (mídia + capital + garantia de bom tempo de tevê) já ameaça a ida de um tucano (quase certamente, Aécio Neves) ao segundo turno.
Em um hipotético – e, agora, mais do que provável – segundo turno, é mais do que claro que o PSDB não hesitará em pular no barco de Marina, o que tornará mais difícil para Dilma também a segunda etapa da eleição presidencial do ano que vem. Contudo, os petistas sempre trabalharam com a hipótese quase certa de segundo turno desde que chegaram ao poder.
Uma reeleição dura para Dilma, portanto, nunca foi novidade. E antes que os petistas e simpatizantes se desesperem, lembremo-nos de que, a partir de agora, em vez de três adversários competitivos, a presidente terá só dois, ainda que mais fortes do que seriam se fossem três. Porém, só um irá ao segundo turno.
Se for Aécio, Marina e Eduardo Campos retornarão ao seus tamanhos reais; se a chapa do PSB vingar, o PSDB sofrerá uma perda de importância e de tamanho que lhe será trágica. E quando uso esse adjetivo, quero dizer trágico mesmo. Uma catástrofe para os tucanos.
A garantia de segundo turno que o arranjo entre Marina e Eduardo Campos gerou, porém, não vai além disso. Haver segundo turno não significa, de fato, uma vitória oposicionista, mas a certeza de que o Brasil, mais uma vez, dividir-se-á entre os que enxergam os avanços do país e os que se negam a enxergar.
Como quando se fala em avanços do país não se fala em vento, mas em ganhos de qualidade de vida mais do que concretos para a esmagadora maioria da sociedade, é quase certo que terá sido inútil toda essa politicagem em que Marina se envolveu ao abandonar seu projeto de criação de um partido ideológico só para disputar uma eleição.”
FONTE da complementação: escrito por Eduardo Guimarães em seu blog “Cidadania” (http://www.blogdacidadania.com.br/2013/10/marina-e-eduardo-campos-segundo-turno-e-nada-mais/).
COMPLEMENTAÇÃO 2:
AS "BOAS" COMPANHIAS DE MARINA NO PSB...(ex-estrelas do DEM)
Bornhausen (o tal do "vou acabar com essa raça")
FONTE da complementação 2: imagens do google adicionadas por este blog 'democracia&política
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