Por Fernando Brito
"O IBGE acaba de divulgar o IPCA de setembro: 0,35%, como todo mundo esperava.
Claro que os jornais vão dar uma "puxadinha" por ter ficado acima dos 0,24% de agosto, mas não terão como registrar que, no acumulado do ano, a inflação segue uma trajetória de queda, em lugar da alta explosiva que cansaram de prever, inclusive com o "estouro" do teto da meta, de 6,5%.
A inflação acumulada baixou para 5,83% e pode fechar o ano até abaixo de 5,5%, abaixo do registrado no ano passado, porque os índices dos três meses finais do ano, em 2012, foram elevados e não há sinais de que venham a se repetir.
Ninguém aqui é gênio. Todos os que acompanham a economia brasileira sabiam disso e, se não diziam, era - e é – por interesses políticos e, cada vez mais, eleitorais.
Paradoxalmente, porém, a queda da inflação abre espaço para um realinhamento de preços "problemáticos", como o dos combustíveis.
Explico: janeiro, fevereiro e, algumas vezes, março são meses em que, por razões sazonais – clima, no caso dos alimentos, e reajuste de contratos e serviços em janeiro – são comuns as elevações de preços.
E o ano que vem, além disso, vai começar com uma pressão mais intensa da mídia sobre a população em matéria de terrorismo inflacionário.
Até porque só um desastre econômico, ainda que mais figurado que real, é sua esperança em outubro."
FONTE: escrito por Fernando Brito no blog "Tijolaço" (http://tijolaco.com.br/index.php/inflacao-cai-de-novo-catastrofistas-agora-so-para-2014/).
"O IBGE acaba de divulgar o IPCA de setembro: 0,35%, como todo mundo esperava.
Claro que os jornais vão dar uma "puxadinha" por ter ficado acima dos 0,24% de agosto, mas não terão como registrar que, no acumulado do ano, a inflação segue uma trajetória de queda, em lugar da alta explosiva que cansaram de prever, inclusive com o "estouro" do teto da meta, de 6,5%.
A inflação acumulada baixou para 5,83% e pode fechar o ano até abaixo de 5,5%, abaixo do registrado no ano passado, porque os índices dos três meses finais do ano, em 2012, foram elevados e não há sinais de que venham a se repetir.
Ninguém aqui é gênio. Todos os que acompanham a economia brasileira sabiam disso e, se não diziam, era - e é – por interesses políticos e, cada vez mais, eleitorais.
Paradoxalmente, porém, a queda da inflação abre espaço para um realinhamento de preços "problemáticos", como o dos combustíveis.
Explico: janeiro, fevereiro e, algumas vezes, março são meses em que, por razões sazonais – clima, no caso dos alimentos, e reajuste de contratos e serviços em janeiro – são comuns as elevações de preços.
E o ano que vem, além disso, vai começar com uma pressão mais intensa da mídia sobre a população em matéria de terrorismo inflacionário.
Até porque só um desastre econômico, ainda que mais figurado que real, é sua esperança em outubro."
FONTE: escrito por Fernando Brito no blog "Tijolaço" (http://tijolaco.com.br/index.php/inflacao-cai-de-novo-catastrofistas-agora-so-para-2014/).
Nenhum comentário:
Postar um comentário