["Choque de gestão" tucano: ÁGUA EM SP DURA SOMENTE ATÉ ÀS ELEIÇÕES (colapso estimado para fim de outubro)]
Sistema Cantareira pode usar 100% do volume útil antes do fim da Copa
Da Rede Brasil Atual
Volume útil do Sistema Cantareira pode chegar a zero antes do fim da Copa
Sistema Cantareira pode usar 100% do volume útil antes do fim da Copa
Da Rede Brasil Atual
Volume útil do Sistema Cantareira pode chegar a zero antes do fim da Copa
"Estudo apresentado na quinta-feira (26) pelo 'Consórcio Intermunicipal das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí' (PCJ) indica que o volume útil do Sistema Cantareira – que abastece grande parte da região metropolitana de São Paulo, inclusive a capital, além da região de Campinas e Piracicaba -, chegará a zero entre os dias 7 e 8 de julho, ainda antes do final da Copa do Mundo.
A partir dessa data, diz o relatório, a falta de chuva fará com que todo o sistema passe a operar exclusivamente com o chamado "volume morto", que por sua deve ser suficiente para, no máximo mais que 100 dias de abastecimento [estimado para fim de outubro].
Pesquisador da Unicamp e consultor do consórcio, Antônio Carlos Zuffo explicou, ao apresentar o estudo, que dos quatro reservatórios que compõem o sistema, dois (o Jaguari e o Jacareí) já estão captando o volume morto, que é lançado nos outros dois reservatórios (Cachoeira e Atibainha) para mantê-los com volume positivo. “Porém, daqui a 10 dias, os reservatórios que ainda não recorreram diretamente à reserva só terão em sua capacidade água vinda deste recurso, ou seja, a água que em condições normais é utilizada para o abastecimento já terá se esgotado.”
“Isso indica o perigo de desabastecimento. Caminhamos a passos largos para o desabastecimento, estamos em plena crise, não dá para negar”, completou. Para o especialista, desde o fim do ano passado deveria ter sido implementado um sistema de rodízio ou racionamento para evitar o esgotamento do recurso.
Solidariedade
O PCJ apresentou também uma proposta de captação e distribuição de água baseada em um modelo utilizado em estados do Nordeste em tempos de escassez. Segundo o modelo, deve haver um revezamento entre os setores industrial, urbano e agrícola, de forma a evitar um pico de consumo em um mesmo período.
“É um modelo baseado na solidariedade. O organismo gestor participa, mas a própria comunidade executa e compartilha as ações. É preciso sensibilizar os usuários para que a água não falte para ninguém.”, explicou o secretário Executivo do Consórcio PCJ, Francisco Lahoz.
Para que seja executado, o plano deve ter a adesão total dos usuários – municípios, indústrias e produtores agrícolas que têm autorização para fazer captação dos rios que compõem o sistema. Segundo o secretário, embora o Sistema Cantareira abasteça a Grande São Paulo, e as regiões de Campinas e Piracicaba, em caso de desabastecimento, as duas cidades do interior sentiriam mais os reflexos porque a capital possui mais de um sistema para o abastecimento. "Na Grande São Paulo, 30% do consumo depende do Cantareira. Aqui na região, só temos o Cantareira, e os nossos lençóis freáticos já estão baixos", explicou."
FONTE: da "Rede Brasil Atual". Transcrito no "Jornal GGN" (http://jornalggn.com.br/noticia/sistema-cantareira-pode-usar-100-do-volume-util-antes-do-fim-da-copa). [Título e trechos entre colchetes adicionados por este blog 'democracia&política'].
A partir dessa data, diz o relatório, a falta de chuva fará com que todo o sistema passe a operar exclusivamente com o chamado "volume morto", que por sua deve ser suficiente para, no máximo mais que 100 dias de abastecimento [estimado para fim de outubro].
Pesquisador da Unicamp e consultor do consórcio, Antônio Carlos Zuffo explicou, ao apresentar o estudo, que dos quatro reservatórios que compõem o sistema, dois (o Jaguari e o Jacareí) já estão captando o volume morto, que é lançado nos outros dois reservatórios (Cachoeira e Atibainha) para mantê-los com volume positivo. “Porém, daqui a 10 dias, os reservatórios que ainda não recorreram diretamente à reserva só terão em sua capacidade água vinda deste recurso, ou seja, a água que em condições normais é utilizada para o abastecimento já terá se esgotado.”
“Isso indica o perigo de desabastecimento. Caminhamos a passos largos para o desabastecimento, estamos em plena crise, não dá para negar”, completou. Para o especialista, desde o fim do ano passado deveria ter sido implementado um sistema de rodízio ou racionamento para evitar o esgotamento do recurso.
Solidariedade
O PCJ apresentou também uma proposta de captação e distribuição de água baseada em um modelo utilizado em estados do Nordeste em tempos de escassez. Segundo o modelo, deve haver um revezamento entre os setores industrial, urbano e agrícola, de forma a evitar um pico de consumo em um mesmo período.
“É um modelo baseado na solidariedade. O organismo gestor participa, mas a própria comunidade executa e compartilha as ações. É preciso sensibilizar os usuários para que a água não falte para ninguém.”, explicou o secretário Executivo do Consórcio PCJ, Francisco Lahoz.
Para que seja executado, o plano deve ter a adesão total dos usuários – municípios, indústrias e produtores agrícolas que têm autorização para fazer captação dos rios que compõem o sistema. Segundo o secretário, embora o Sistema Cantareira abasteça a Grande São Paulo, e as regiões de Campinas e Piracicaba, em caso de desabastecimento, as duas cidades do interior sentiriam mais os reflexos porque a capital possui mais de um sistema para o abastecimento. "Na Grande São Paulo, 30% do consumo depende do Cantareira. Aqui na região, só temos o Cantareira, e os nossos lençóis freáticos já estão baixos", explicou."
FONTE: da "Rede Brasil Atual". Transcrito no "Jornal GGN" (http://jornalggn.com.br/noticia/sistema-cantareira-pode-usar-100-do-volume-util-antes-do-fim-da-copa). [Título e trechos entre colchetes adicionados por este blog 'democracia&política'].
2 comentários:
O governo deveria fazer tanta coisa e não faz!
Ao Giovanne,
Concordo. São Paulo sofre falta de planejamento e de ação por conta dos 20 anos de governos do PSDB. Eles já demonstraram que são bons em vender patrimônio público (que outras gerações construíram), em remunerar bem os grandes rentistas internacionais, em agradar "o mercado", mas são fracos em atender prioridades do povo.
Maria Tereza
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