PARTIDARIZAÇÃO DA PF [a favor do PSDB] DÁ "FRIO NA ESPINHA"
"Trata-se de uma corporação armada, não de profissionais liberais debatendo posições políticas. Que delegados tenham preferências eleitorais ninguém discute. Mas o teor de suas mensagens eletrônicas, associado ao vazamento seletivo [para a "Veja", "Jornal Nacional"] de depoimentos supostos ou verdadeiros, fere o limite que separa convicções ideológicas da utilização tendenciosa de um processo oficial", diz o colunista Ricardo Melo. Ele também critica o ministro Gilmar Mendes por [há vários meses] não devolver ao STF o processo que trata do fim do financiamento privado de campanha [violando impunemente o prazo regimental].
Do "Brasil 247"
O colunista Ricardo Melo, da [tucana] "Folha de S. Paulo", defende a investigação sobre os delegados da Polícia Federal, que, nas redes sociais, explicitaram suas posições políticas, apesar de estarem conduzindo a Operação Lava Jato (leia aqui).
"A reportagem da jornalista Julia Duailibi dando conta do grau de partidarização da Polícia Federal provoca frio na espinha. Trata-se de uma corporação armada, não de profissionais liberais debatendo posições políticas. Que delegados tenham preferências eleitorais ninguém discute. Mas o teor de suas mensagens eletrônicas, associado ao vazamento seletivo de depoimentos supostos ou verdadeiros, fere o limite que separa convicções ideológicas da utilização tendenciosa de um processo oficial", diz ele.
Melo também criticou o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, por não devolver ao Supremo Tribunal Federal o processo que prevê o fim das doações privadas de campanha. "Impressionante é notar justamente um juiz da Corte mais alta travar uma providência que, se não resolve, ao menos pode dar alguma transparência à dinheirama das campanhas: a proibição do financiamento por parte de empresas. Embora a maioria do STF já tenha se manifestado pela proibição, o ministro Gilmar Mendes resolveu, em abril!, pedir vistas durante um prazo [muito maior que o máximo regimental], ao que tudo indica, a perder de vista."
FONTE: do jornal digital "Brasil 247" (http://www.brasil247.com/pt/247/midiatech/160689/Melo-partidariza%C3%A7%C3%A3o-da-PF-d%C3%A1-frio-na-espinha.htm).[Título e trechos entre colchetes acrescentados por este blog 'democracia&política'].
"A reportagem da jornalista Julia Duailibi dando conta do grau de partidarização da Polícia Federal provoca frio na espinha. Trata-se de uma corporação armada, não de profissionais liberais debatendo posições políticas. Que delegados tenham preferências eleitorais ninguém discute. Mas o teor de suas mensagens eletrônicas, associado ao vazamento seletivo de depoimentos supostos ou verdadeiros, fere o limite que separa convicções ideológicas da utilização tendenciosa de um processo oficial", diz ele.
Melo também criticou o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, por não devolver ao Supremo Tribunal Federal o processo que prevê o fim das doações privadas de campanha. "Impressionante é notar justamente um juiz da Corte mais alta travar uma providência que, se não resolve, ao menos pode dar alguma transparência à dinheirama das campanhas: a proibição do financiamento por parte de empresas. Embora a maioria do STF já tenha se manifestado pela proibição, o ministro Gilmar Mendes resolveu, em abril!, pedir vistas durante um prazo [muito maior que o máximo regimental], ao que tudo indica, a perder de vista."
FONTE: do jornal digital "Brasil 247" (http://www.brasil247.com/pt/247/midiatech/160689/Melo-partidariza%C3%A7%C3%A3o-da-PF-d%C3%A1-frio-na-espinha.htm).[Título e trechos entre colchetes acrescentados por este blog 'democracia&política'].
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