sexta-feira, 24 de julho de 2015

PRODUÇÃO BRASILEIRA DE ENERGIA DE CANA JÁ É DO TAMANHO DE UMA "BELO MONTE"

Info sucroenergetico


Produção brasileira de energia da cana já é do tamanho de uma Belo Monte

"A inauguração da nova fábrica de etanol de segunda geração no Brasil é motivo de comemoração, não somente para empresários e trabalhadores. É também para todo o setor sucroenergético e para o País. A afirmação foi feita pelo ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, na quarta-feira (22) em Piracicaba. Ele destacou que a produção de energia a partir da cana-de-açúcar já representa a terceira maior fonte de energia na matriz energética do brasileira.

Aqui está sendo apontado o caminho para que a indústria sucroenergética consolide seu espaço na economia brasileira e na economia mundial. Os produtos de cana já representam 15,7% da oferta interna de energia brasileira, se considerarmos o etanol anidro, o hidratado e a bioeletricidade gerada pela biomassa da cana. Ou seja, está quase do tamanho de uma Belo Monte, ficando atrás apenas da hidroeletricidade e do gás natural.”

O ministro contrastou o momento atual com as dificuldades vivenciadas pelo setor sucroenergético, e que foram enfrentadas com apoio do governo da presidenta Dilma. “Sempre houve a consciência da necessidade de aumentar a produtividade do setor com novas variedades de cana, com as pesquisas do etanol de segunda geração, com a busca permanente da inovação tecnológica. Hoje estamos vendo uma resposta firme a todos esses questionamentos e desafios”, afirmou Eduardo Braga.

Apoio federal superou R$ 6 bilhões na última safra

O ministro ressaltou as ações do governo federal em apoio ao setor. Foram eliminados totalmente os tributos federais que incidiam sobre a comercialização do etanol carburante, houve aumento da mistura do etanol anidro na gasolina, a "Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico" (Cide) foi parcialmente restabelecida sobre a gasolina C e houve financiamento à estocagem de etanol e à renovação dos canaviais. Essas medidas, segundo ele, alcançaram mais de R$ 6 bilhões apenas na última safra. “O governo agiu e agirá para apoiar o setor sucroenergético”, garantiu.

Outra medida do governo que ele ressaltou foi o estímulo à inovação por meio do "Plano Nacional de Apoio à Inovação Tecnológica e Industrial dos Setores Sucroenergético e Sucroquímico" (PAISS), que disponibilizou verbas que se aproximam a R$ 4 bilhões em financiamento e subvenção. Citou ainda a abertura da possibilidade de emissão de debêntures incentivadas como forma alternativa de financiamento.

Ele finalizou seu discurso dizendo que esse empreendimento é prova de que o diálogo franco e o trabalho conjunto entre o governo, instituições de fomento e os empresários são uma fórmula de sucesso para o País atravessar os desafios conjunturais e manter o foco nos objetivos de longo prazo. “O início de operação comercial dessa unidade é um passo para o futuro e confirma o Brasil no seleto grupo dos países que detêm a tecnologia da segunda geração do etanol.

FONTE: Blog do Planalto  (http://blog.planalto.gov.br/producao-brasileira-de-energia-de-cana-ja-e-do-tamanho-de-uma-belo-monte-diz-eduardo-braga/).

COMPLEMENTAÇÃO

País dá salto tecnológico com produção em escala do etanol de segunda geração, afirma Dilma


No seu discurso, Dilma afirmou que o etanol de segunda geração proporciona um salto tecnológico para o Brasil. Foto: Ichiro Guerra/PR

"O salto tecnológico proporcionado pelo etanol de segunda geração, obtido do reaproveitamento do bagaço da cana, é imenso, afirmou a presidenta Dilma Rousseff, na quarta-feira (22), em Piracicaba, no interior de São Paulo. Com ele, será possível aumentar a produção de etanol em até 50% sem ampliar a área de cultivo, disse ela, ao ao inaugurar a fábrica piloto da empresa Raízen.

Além disso, a entressafra deixará de ser um problema para a produção de biocombustíveis. Outro aspecto é o ganho em relação ao meio ambiente, já que o etanol de segunda geração poderá emitir 15 vezes menos carbono na atmosfera que o etanol de primeira geração.

A inauguração dessa planta de produção de etanol celulósico, [produzido] com base na celulose, que é o chamado etanol de segunda geração, é a materialização de um sonho que, muitos daqueles que trabalham nessa área vêm perseguindo há anos e anos, para não dizer há décadas”, afirmou.

Essas são razões mais que suficientes para explicar porque a construção dessa planta foi financiada com um investimento de RS$ 207,7 milhões do governo federal, por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), acrescentou.

O projeto foi um dos selecionados no âmbito do "Inova Empresa", na linha estratégica do Plano Nacional de Apoio à Inovação Tecnológica e Industrial dos Setores Sucroenergético e Sucroquímico (PAISS), “um programa cujo objetivo é assegurar que o Estado brasileiro participe do incentivo inicial para a inovação”, acrescentou a presidenta.

Dessa forma, ressaltou Dilma, o governo federal se tornou parceiro da "Raízen" nesta planta,“porque, ao consolidar a produção do etanol celulósico em escala comercial, nos manteremos na vanguarda da produção e do uso desse combustível. E também porque entendemos a importância de somar esforços quando se investe em inovação, uma das bases decisivas para o novo ciclo de crescimento que estamos construindo”.

FONTE da complementação: Blog do Planalto  (http://blog.planalto.gov.br/brasil-da-salto-tecnologico-com-producao-em-escala-do-etanol-de-segunda-geracao-afirma-dilma/).

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