De Leonel Brizola para Temer: “a política ama a traição e abomina o traidor”
Por FERNANDO BRITO
"O vice-presidente Michel Temer conseguiu, pela primeira vez, tornar-se um assunto nacional
Mais, uma unanimidade nacional.
Virou deboche nas redes sociais e está levando “lições de moral” até de Leonardo Picciani, que perto dele é um guri na política.
A ambição, sempre contida em sua expressão fria, o engoliu.
E foi-lhe impiedosa.
Revelou-se, abaixo da máscara “institucional”, o reles cúmplice não apenas do golpismo, mas de um golpismo que progride apenas porque pode salvar um marginal como Eduardo Cunha das consequências das suas flagradas falcatruas.
Todo golpe é um crime contra a democracia.
O que está em curso, porém, não é apenas uma ofensa à Constituição.
É, por ter como seu componente e combustível a “salvação” de Eduardo Cunha, um atentado ao Código Penal.
É ao ladrão vulgar Cunha que a fome de poder de Temer o faz comer no prato.
Resta saber se o fez por baixeza própria ou por ordem do moribundo presidente da Câmara, de quem se revela um agente político.
Toda a sua pose, toda a sua empáfia, todo a sua autoatribuída "grandeza" estão assim: viraram escárnio público.
Dos pagos celestiais onde se encontre, Leonel Brizola está repetindo a sua frase: “a política ama a traição, mas abomina o traidor”."
FONTE: escrito por FERNANDO BRITO em seu blog "Tijolaço" (http://tijolaco.com.br/blog/32222-2/).
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