Temos assistido e lido nos jornais há seis anos, todos os dias, essa longa novela de tentativas por parte da grande mídia e da oposição para desgastar ou derrubar o governo Lula.
Há muitos dias, contudo, não se fala mais dos cartões corporativos. Por quê? No jornal Diário do Nordeste li hoje, na coluna de Lustosa da Costa, uma interessante explicação:
“DOSSIÊ PASSOU A SER IMPORTANTE”
”A farsa da CPI era para investigar gastos com cartões corporativos. Os tucanos fizeram escarcéu, acusando o Ministro dos Esportes de haver pago tapioca de oito reais com o tal cartão.
Aí, começaram a aparecer as massagens que o ex-ministro Raul Jungmann (PSDB) tomava no hotel e punha na conta do governo. As hospedagens em hotel cinco estrelas da namorada do ex-Ministro da Educação. Até que surgiram referências aos gastos nababescos de FHC com champanhe, vinhos raros e caros e uma cozinheira de nível internacional. Foi o bastante para a mídia inverter a questão. Não se tratava mais de investigar os gastos e, sim, quem cometeu o feio crime de denunciar os tucanos.
Pecados e crimes do governo passado não podem ser nem objeto de notícias. É o que a mídia determina. Por esta razão, a CPI empacou e vai acabar, sem investigar os dispêndios milionários do tucanato.” [e sem investigar quem vazou para a imprensa o tal de dossiê sigiloso anti-FHC].
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