sexta-feira, 30 de maio de 2008

PROPINA A TUCANOS

O jornal "O Estado de São Paulo" de hoje publicou texto contra o PSDB, de Sônia Filgueiras e Eduardo Reina. Isso é uma raridade na nossa grande imprensa. Será, novamente, que buscam o "efeito vacina" (dose pequena e suave), como a tática utilizada no caso dos cartões corporativos, os quais, na realidade, são muito mais utilizados e fraudados no governo tucano de Serra?

O blog do Noblat reproduziu o seguinte trecho:

"PARA SUIÇA, ALSTOM USOU OFFSHORES EM PROPINA A TUCANOS"

"Seis empresas offshore, duas das quais controladas por brasileiros, teriam sido utilizadas pela multinacional francesa Alstom para supostamente repassar propinas a autoridades e políticos paulistas entre 1998 e 2001. Os pagamentos seriam feitos com base em trabalhos de consultoria de fachada.

Documentos enviados ao Brasil pelo Ministério Público da Suíça, que chegaram ontem ao Ministério da Justiça, revelam que, nesse período, o dinheiro com origem e contabilidade suspeitas soma pelo menos 34 milhões de francos franceses. O valor atualizado das “comissões” supostamente pagas pela Alstom em troca da assinatura de contratos em São Paulo chegaria a aproximadamente R$ 13,5 milhões.

Offshores são empresas constituídas em paraísos fiscais, onde gozam de privilégios tributários e proteção por regras de sigilo que dificultam as investigações.

Os investigadores suíços tratam esses recursos como “gratificações ilícitas” por estarem atrelados a contratos de consultoria que, pelo cruzamento de informações, foram avaliados como trabalhos fictícios.

As “comissões”, segundo os documentos suíços, foram formalizadas por intermédio dos contratos de consultoria de abril a outubro de 1998 - governo Mário Covas -, quando a Alstom T&D (Transmission and Distribution) e a Eletropaulo discutiam um contrato aditivo à obra de reforma e expansão do Metrô de São Paulo. Parte dos repasses era realizada pela empresa Cegelec, também pertencente ao grupo Alstom."

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