Li hoje no blog “por1novobrasil”, de Jussara Seixas, um interessante artigo que certamente jamais seria publicado na grande mídia, tucanopefelenta.
Foi produzido pelo “blogdoonipresente” e postado ontem (01/05). Trata da ajuda que todos os contribuintes brasileiros são obrigados a prestar para evitar que o ex-presidente FHC tenha despesas de locomoção. É uma mordomia amparada por lei feita pelo próprio governo de FHC antes de ele sair do poder.
Além disso, outro detalhe. Lembrando o estresse de muitos brasileiros nos últimos dias de abril, para entregar no prazo a declaração de imposto de renda, penso na fortuna que FHC deverá pagar em impostos.
Claro, isso se o que diz a grande mídia, saudosa e orgulhosa de FHC, for verdade. Ela sempre alardeia que FHC é um intelectual muito admirado e requisitado no Brasil e no exterior e por isso é convidado a fazer inúmeras e regiamente pagas palestras. Ele ganha R$ 150.000,00 em cada uma, segundo diz, vaidosa, a imprensa. Como ele não deve sonegar, certamente paga todos os anos enormes fortunas de imposto de renda...
Também não sabemos se essas palestras de ouro são uma maneira que os grandes capitalistas e os "cansados" utilizam para despejar dinheiro no PSDB, na grande luta para o retorno do PSDB/DEM-PFL ao poder.
Vejamos o artigo do “onipresente”:
FERNANDO HENRIQUE S/A
“Ex-presidente viaja pelo mundo, cobra US$ 50 mil por palestra
O ex-professor, ex-senador, ex-ministro, ex-presidente da República e ex-qualquer-coisa Fernando Henrique Cardoso agora é uma celebridade. Desde que deixou o Palácio do Planalto FHC já faturou cerca de R$ 3 milhões por ano, dando palestras para empresários e intelectuais, no Brasil e no exterior.
Montado no luxo, FHC fica pouco tempo por aqui, já que gosta mesmo é de viajar.
Aos 72 anos, depois de oito anos das delícias e pesadelos da Presidência, Fernando Henrique está levando um vidão. Tem até despesas com gasolina pagas pelo cidadão brasileiro; e não se viu nada escrito nos blogues de aluguel sobre o "gasto do nosso dinheiro", frase que adoram repetir à exautão quando se trata de Lula.
FHC transforma fama em dinheiro, faz política quando bem entende e viaja duas vezes por mês para o exterior para exercitar seus dotes intelectuais.
Até agora, se sabia apenas vagamente das atividades de FHC fora do governo. Ele só aparece viajando e, de vez em quando, falando de política. A novidade é que longe do público o ex-presidente virou atração no mundo empresarial e já é um dos conferencistas mais bem pagos do mundo. Cobra US$ 50 mil (cerca de R$ 150 mil no Brasil) - preço livre de impostos, hospedagem e passagem aérea, gastos que ficam por conta do cliente.
No Brasil, ninguém cobra mais caro. 'O critério foi pedir metade do que Bill Clinton (ex-presidente dos Estados Unidos) cobra', diz George Legmann, o agente que cuida das palestras e dos direitos autorais dos livros de Fernando Henrique. Da metade do ano de 2007 para cá, foram 22 conferências, seis delas em outros países. Contrataram os serviços do ex-presidente a AmBev, a Medial Saúde, os bancos Pátria e Santander (este em Madri), a ACNielsen e o Banco Central do México, entre outros.
Além de todo esse dinheiro que entra na conta do ‘boca-mole’ FHC, o contribuinte brasileiro paga todas as despesas de FHC num posto em Higienópolis-SP, quando ele está no Brasil (e também quando não está).”
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2 comentários:
Apesar de não ser profundo em economia, e acho não ser necessário, ouso tecer algum comentário, pois, senti-me muito bem informado com a matéria em teu BLOG. Fugindo da comparação entre as economias dos dois carros-chefe da América do Sul, Brasil e Argentina, faço meu comentário lembrando que nas vésperas da posse de Lula, em 2003, jornalistas honestos nos diziam das dificuldades que o Novo Presidente iria ter em todos os setores, sem exceção e, inclusive, parte da mídia, como a revista FORBES, o Jornal do Brasil, a Rede Bandeirantes, etc, consultavam especialistas para fazerem uma lista de todas as dificuldades que Lula iria enfrentar. Seria criada, então, uma Agenda de Transformação do Brasil que, entre outras coisas, debateria um plano de 25 anos para elevar o Produto Interno Bruto a US$ 1,6 trilhão e a renda per capita a US$ 8 mil.
Ora, segundo o que li na tua matéria, o PIB brasileiro de 2007 divulgado em 12 de março de 2008 calculado pelo IBGE é de R$ 2,36 trilhões. Como o valor do dolar, naquela data girava em torno de U$ 1,674, o PIB brasileiro em dólar seria um pouco mais de US$ 1,41 trilhão em 2007. Concluo, então, que em 5 anos e meses do Governo Lula, aquela meta de U$ 1,6 trilhão já está próxima de ser alcançada, creio mesmo, ainda Neste Governo.
um abraço
Jesus Fonseca - Fortaleza
Prezado Jesus Fonseca
Obrigado pela visita e comentário. Concordo com as suas observações e projeções. Elas vêm enriquecer o artigo e o tema. A renda per capita, por exemplo, de 2002 até 2007 já cresceu em US$ (fonte BC): 2859; 3093; 3655; 4793; 5715; e aprox 6900 em 2007. Não foram necessários os 25 anos...
Obrigado
Maria Tereza
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