“A pré-candidata do PT, Dilma Rousseff, concedeu uma entrevista na Rádio Capital de São Paulo e falou de sua expectativa sobre a Convenção Nacional do PT, a ser realizada no próximo domingo.
“Vai ser uma convenção muito festiva. Essa cerimônia é uma formalização política, mas o apoio do Partido dos Trabalhadores já foi feito”, disse.
Confira os principais momentos da entrevista:
Reconhecimento
Há por parte da população uma consciência muito grande dos avanços. As pessoas sentiram o efeito direto dos programas do governo federal. Ou seja, mudou e melhorou a vida das pessoas.
Emprego
Existe uma grande esperança no Brasil, e a prova disso são os empregos com carteira assinada. Esses empregos permitiram que muitas pessoas dessem um salto na vida.
Juros
Vínhamos numa trajetória de queda dos juros. Antes, em 2003, o Brasil tinha uma taxa real [descontada a inflação] de 15 a 20% ao ano, que é muito elevada. Passamos para uma faixa de 5% a 6% ao ano. Estou muito otimista no que se refere ao mercado de trabalho. Carteiras profissionais são aquilo que as pessoas vão agitar porque terão trabalho formal. O que está puxando o crescimento é o investimento das empresas em bens de capital [máquinas e equipamentos], que é para a capacidade de a economia brasileira produzir mais. E isso vai diminuir a inflação.
Concursos públicos
O funcionalismo público tem de entrar por carreira, por concurso, tem de profissionalizar o Estado brasileiro. Foi por isso que nós fizemos vários concursos. O Brasil hoje não tem hipótese de contratar por debaixo do pano. Há muita fiscalização.
Relações internacionais
O Brasil hoje tem uma posição soberana e independente. Antes de 2003, o país era devedor no mercado internacional. A dependência era terrível com o Fundo Monetário Internacional (FMI). Hoje temos 250 bilhões de dólares de reservas internacionais, pagamos a dívida externa e somos credores do FMI. Isso permitiu a vontade política do presidente de ser um país autônomo, a favor da paz e do diálogo. No episódio do Irã, defendemos um caminho de paz e do acordo. Tivemos uma posição pacifica que faz parte da nossa cultura. Saímos dessa mais respeitados do que entramos.”
FONTE: publicado no blog “Dilma na web”.
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