segunda-feira, 21 de junho de 2010

A MÍDIA AINDA FAZ A CABEÇA DO PÚBLICO? INFELIZMENTE, SIM!




Infelizmente, sim. Tanto a nacional quanto a estrangeira. Os tucanos e Serra apoiam, repetem e são favorecidos pelas mentiras

Vejamos alguns exemplos de mentiras intensamente repetidas que se transformaram em “verdade” para muitos brasileiros:

“FHC/PSDB É O PAI DO PLANO REAL”

É sabido por todos que o Plano Real foi implantado pelo governo Itamar Franco. Fernando Henrique Cardoso (FHC), então recente Ministro da Fazenda de Itamar, não era economista, não tinha experiência profissional na área e não tinha a menor condição de criar uma complexa reforma monetária. Contudo, apoiado em intensa propaganda da mídia direitista tucana, confiscou para si o propalado sucesso do plano e apoderou-se da sua paternidade. Hoje, essa propaganda ainda é repetida na imprensa, sempre tucana, e muitos acreditam que FHC foi “o criador do Real”...

“SERRA É O PAI DOS GENÉRICOS”

Outro exemplo famoso de apropriação indébita e de invenção da verdade é o dos remédios genéricos. Este blog já publicou muitos artigos que assim demonstram. Por exemplo, em 11 de janeiro deste ano, postei o seguinte texto de Conceição Lemes, publicado no portal ‘Viomundo’:

Serra, pai dos genéricos? PSDB, criador dos genéricos? Assumir como deles é um embuste!”, disse (em junho de 2009 ao ‘Viomundo’) o médico Jamil Haddad, falecido no final de dezembro, aos 83 anos. Ex- deputado federal, ex-prefeito do Rio Janeiro e ministro da Saúde de outubro de 1992 a agosto de1993, Jamil Haddad é o verdadeiro pai dos genéricos do Brasil”.

Entretanto, Serra e a mídia tucana continuam mentindo. Isso foi repetido neste mês de junho em todas as televisões do Brasil, na campanha eleitoral do PSDB. Como resultado, para muitos, Serra é “o pai dos genéricos”...

SERRA “É O AUTOR DO PROGRAMA DE COMBATE A AIDS”

Se acreditarmos na imprensa, então houve outro roubo. O da autoria do Programa Nacional de DST/AIDS. A mídia, que luta com denodo há oito anos pela volta da direita ao poder por meio da eleição de Serra, há muitos anos tenta se apropriar de “filhos” dos outros que sejam bonitos e famosos, para presenteá-los a Serra e aos tucanos. Parece que na Argentina os militares fizeram isso com os filhos dos “desaparecidos”. Os tucanos e a mídia também fizeram isso aqui com o Programa Nacional de DST/AIDS, do Ministério da Saúde, considerado um exemplo no mundo. José Serra hoje assume cinicamente como programa de sua criação. Só que os verdadeiros criadores são a doutora Lair Guerra de Macedo Rodrigues e o professor Adib Jatene.

SERRA “É NACIONALISTA DE ESQUERDA”

Ontem (20/06), li na capa da revista “Isto É” que Serra é esquerdista, “está muito mais à esquerda do que Lula”. Pensei que talvez a revista tenha razão. Ele é tão de esquerda que nessa direção foi disparado, deu a volta à Terra, e foi esbarrar do outro lado do mundo e lá ficou colado na ultradireita norte-americana.

Suas posições pró-EUA assim indicam. Exemplo: ele ataca a Bolívia como culpada do tráfico de drogas para o Brasil. Esquece que a direitista Colômbia de Uribe (laranja do Pentágono) é, de longe, a maior produtora e exportadora de drogas. Serra pensa exatamente como o Pentágono, que age somente no Exterior, como na militarização estadunidense da Colômbia e na invasão dos campos de papoula afegãos “para combater o tráfico de drogas”.

A desculpa do governo dos EUA para essas invasões militares é que, apesar de quadrilhas norte-americanas serem as principais incentivadoras, financiadoras, compradoras, transportadoras e distribuidoras das drogas para os EUA e o mundo, não é “democrático” lá perseguir e punir, dentro dos EUA, a origem do fluxo, isto é, punir os “cidadãos” norte-americanos traficantes compradores e os consumidores americanos das drogas, que geram e movimentam esse mercado mundial com bilhões de dólares por ano.

Grosso modo, a prática adotada pelo governo dos EUA e aprovada pela nossa mídia, por Serra e pelos demotucanos em geral, pode ser comparada com a seguinte análoga situação. Suponhamos que, para combater a crescente, alarmante e endêmica obesidade que assoma a população dos Estados Unidos, o Pentágono enviasse tropas e instalasse sete bases militares no sudeste e nordeste brasileiros, destruísse nossas plantações de cana-de-açúcar, prendesse e condenasse os usineiros e os intermediários do indesejável comércio, levando-os para prisão nos EUA...

Serra também é ultradireita pró-EUA e contra o Brasil quando propugna o esvaziamento do Mercosul e a nossa adesão à ALCA. Ele sabe que isso seria crime de lesa-pátria, pois a maldade da ALCA é proibir políticas industriais de estímulo à criação e ao desenvolvimento de setores estratégicos para o Brasil, sob a desculpa de que isso feriria a ‘livre competição’. A ALCA condenaria o Brasil a estacionar definitivamente como terceiro mundo, periférico.

Serra também obedece às diretrizes do governo dos EUA quando deprecia e diz que não conversaria com o presidente Mahmoud Ahmadinejad. Apoia imediatas medidas duras contra o Irã. Segundo ele e a nossa ‘grande’ mídia, esse ‘repulsivo’ país deve ser severamente punido, pois “ameaça o mundo” ao talvez vir a pensar no futuro em ter capacitação para enriquecer urânio em níveis mais elevados que possibilitariam um eventual programa atômico militar.

Falta mencionar a posição de Serra contra Chávez, como ordena o Pentágono. José Serra já avisou que pretende manter outro tipo de relações com a Venezuela (e com Cuba) caso seja eleito. O esquema serrista faria tudo e muito mais que a potência hegemônica ordenasse.

Apesar de tudo isso, a mídia brasileira insiste em fazer-nos acreditar que Serra “é nacionalista, desenvolvimentista, da esquerda, que ele é um defensor dos humildes e pobres” (ao contrário do governo demotucano que integrou, o qual desprezava os pobres e privilegiava a “elite” econômica, especialmente a estrangeira).

Outra campanha da imprensa é transformá-lo em “meigo” (ver capa da “Isto É” desta semana, que repete a revista “Veja” com uma “doce” face de Serra (milagre de photoshop). As TVs e a campanha eleitoral do PSDB o mostram humilde, tranquilo, risonho, meigo, de bem com a vida, beijando crianças e abraçando pobres. Chego até a pensar que ele, de repente, não é mais o rancoroso, vingativo, elitista, arrogante, egoísta e egocêntrico de sempre. Muitos acreditarão que ele realmente mudou...

“A AMEAÇA ATÔMICA DO IRÔ

O real objetivo das sanções ao Irã é enfraquecer aquele país para facilitar o caminho para a futura invasão norte-americana e o controle da produção e exportação de petróleo. Assim fizeram “com sucesso” no Iraque. Interesses guerreiros israelenses também há tempo insuflam sanções e ataques ao Irã.

Em 5 de maio deste ano, escrevemos texto de Brizola Neto na postagem intitulada “EUA, 5513 BOMBAS. O IRÃ, ZERO. E O IRÃ QUE DEVE SER PUNIDO?” “Têm os EUA condições de dar lições morais a alguém?”

(...) “Os EUA revelaram hoje (05/05) possuir mais de 5 113 ogivas nucleares ativas, capazes de destruir o planeta várias vezes. Isso sem falar nas milhares de armas nucleares que aguardam desmontagem. O Irã não tem nenhuma e é pressionado pelos EUA a interromper seu programa nuclear, que garante ser para fins pacíficos. Franz Kafka descreveria essa situação de maneira magnífica.

A ONU abriu (03/05) a conferência sobre o Tratado de Não Proliferação e o Secretário-Geral Ban Ki-Moon apelou pela eliminação completa do arsenal nuclear. O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, presente ao encontro, pediu um calendário específico para a eliminação de todas as armas nucleares no mundo e questionou a presença dos EUA no conselho de governadores da Agência Internacional de Energia por ter utilizado bombas atômicas contra o Japão.

A despeito da briga diplomática, o discurso iraniano faz sentido. Como o único país do mundo a ter utilizado uma bomba atômica contra populações civis, os EUA não têm autoridade para serem arrogantes neste tema. O mesmo se daria no combate às armas químicas, lembradas agora nos 35 anos do fim da guerra do Vietnã pelo uso intensivo de agente laranja, um desfolhante químico que dizimou áreas férteis, mutilou homens, mulheres e crianças e deixou sequela de deformações genéticas nos vietnamitas.

A preocupação com o fim das armas nucleares é importantíssima, e qualquer país que ameace a segurança do mundo deve ser observado e até punido. Mas com um parâmetro único. Por que os EUA e outros países podem ter armas nucleares e outros não podem?

Por que os países que têm armas nucleares não sofrem nenhum tipo de sanção? Por que países com conflitos graves internamente e/ou em suas fronteiras, como Israel e Paquistão, não despertam a mesma preocupação que o Irã? O próton é ideológico? O neutron islâmico é mau e o americano é bonzinho
?”

Assim, em perfeita sintonia com os EUA e Israel, Serra e a nossa mídia denigrem frequentemente o presidente iraniano, propõem medidas duras contra o Irã e ridicularizam e condenam os esforços do governo Lula em promover a paz na região. Todos estão contribuindo, ingenuamente ou não, em prol do não explicitado objetivo dos ‘falcões’ direitistas norte-americanos, de controlar o petróleo iraniano. Muitos leitores, assim doutrinados pela mídia, concordam com o candidato José Serra.

O TERROR ATÔMICO SUAVIZADO NA MÍDIA

A atual “crise do Irã” e a hipocrisia das grandes potências atômicas me faz relembrar que os EUA inauguraram uma era de selvagem terror, em macroescala jamais vista desde o início da raça humana.

Em 1945, com a guerra na Europa já terminada há três meses, e com o Japão praticamente vencido, embora ainda não rendido formalmente por estar tratando das condições da rendição (restavam detalhes apenas simbólicos, como a manutenção da família real), os norte-americanos, em 06/08/1945, subitamente, arrasaram a grande cidade japonesa de Hiroshima, matando de imediato, com apenas uma bomba, cento e vinte mil civis. A seguir, repetiram o morticínio na outra grande cidade de Nagasaki. Nas duas cidades, além de 200.000 pessoas mortas de imediato, outras tantas morreram posteriormente, após longos sofrimentos. Não menores foram a dor e as sequelas dos que sobreviveram. Naquelas cidades não havia sequer um alvo militar relevante.

Aquele massacre não foi, como intensamente noticiado, “um último recurso de desespero norte-americano para derrotar o Japão”, pois este já havia sucumbido. Foi para aterrorizar o resto do mundo, especialmente para amedrontar a União Soviética, que já chegara a Berlim primeiro que os ocidentais. Foi mortandade deliberada para os EUA controlarem o mundo pós-guerra pelo pavor.

Os EUA demonstraram que tinham o monopólio da bomba atômica e a vontade política de utilizá-la sem limites éticos, até contra populações civis indefesas. Era a barbárie diabolicamente multiplicada pelo desenvolvimento tecnológico. Até hoje, o norte-americano foi único povo (felizmente) com essa enorme “coragem” de, em segundos, matar sem necessidade tantos civis inocentes e inofensivos. Uma civilização avançada no campo científico, tecnológico e militar, mas egoísta e agressiva sem limites, e que se julga e propala estar desprendida e puritanamente lutando pela ‘liberdade’ e ‘democracia’ no mundo. A única autocrítica de autoridade dos EUA que já li confessa, simplesmente, que aqueles ataques atômicos foram, apenas, “desproporcionais”...

Um setor em que os EUA avançaram, indiscutivelmente, foi o de formação de opinião. O poder da mídia é muito bem manipulado desde a época daquele ataque atômico ao Japão. Aquele ato de megaterrorismo foi passado para todos nós, sem contestação até hoje, como “um gesto necessário para apressar a paz, para salvar vidas”. Ato perfeito, dentro dos mais puros e sublimes “padrões de conduta democrática e civilizada”.

Apesar de tudo, os EUA ainda conseguem passar uma imagem de ativos defensores da não-proliferação nuclear. A nossa mídia assim também os exalta. Mas a verdade é o contrário. Continuaram a desenvolver e produzir em série bombas atômicas e de hidrogênio milhares de vezes mais devastadoras do que aquelas de Hiroshima e Nagasaki. Não cumprem o TNP, nem ratificam o “Tratado para a Proibição Completa de Testes Nucleares” (CTBT), nem qualquer outro que efetivamente os comprometa com o desarmamento nuclear, muito menos com a eliminação dos seus arsenais atômicos. Segundo ‘vazou’ em 2003, os norte-americanos continuam em sigilo a desenvolver novas armas nucleares, como a RNEP ("Robust Nuclear Earth Penetrator") para atacar alvos profundos no solo.

Um detalhe constrangedor. As instalações brasileiras com projetos nucleares, todos para fins exclusivamente pacíficos, são submetidas a rigorosas inspeções das organizações fiscalizadoras internacionais, como a AIEA, compostas também com técnicos norte-americanos. Os EUA e as demais potências que têm capacidade bélica nuclear exigem e participam dessas fiscalizações no Brasil, e as querem cada vez mais invasivas, mas não as permitem em seus territórios.

Até hoje, vítima da lavagem cerebral da mídia estadunidense e brasileira, a maior parte dos brasileiros responderia que as bombas atômicas sobre o Japão “foram necessárias para evitar maior número de mortes” e que nosso programa nuclear, mesmo sendo somente para fins pacíficos, deve ser cada vez mais restringido...

ISRAEL "SOMENTE RESPONDE" AOS TERRORISTAS PALESTINOS

Em 17 de março último, escrevemos: “favorecidos pela gigantesca ajuda militar-financeira anual norte-americana (cerca de US$ 3 bilhões somente a parte destinada às Forças Armadas de Israel), a poderosa potência nuclear militar israelense há décadas invade, expulsa os habitantes de suas casas e ocupa as terras dos desarmados palestinos. Estes são violenta e fortemente reprimidos como "insurgentes", "rebeldes", "terroristas", especialmente aqueles que reagem com suas únicas armas (pedras, estilingues ou artesanais foguetes ‘busca-pés’, raramente letais). Israel invadiu, ocupa e controla 60% da Cisjordânia através de 120 colônias. A política de fatos consumados impede a criação de um Estado palestino”.

Em 5 de junho deste ano, postamos o seguinte texto de Breno Altman:

Governo após governo, desde 1948, o Estado de Israel viola resoluções internacionais e dedica-se a expandir suas fronteiras muito além da partilha da Palestina aprovada pelas Nações Unidas em 1947. [Roubam as terras e as águas dos palestinos].

O primeiro dos atentados terroristas, realizado em abril de 1948, foi o massacre da aldeia de Deir Yassin, nas proximidades de Jerusalém, quando mais de duzentos palestinos desarmados foram trucidados por forças sionistas paramilitares. Dali por diante, essa foi a marca do comportamento de sucessivas administrações israelenses.

Ao ódio ‘colonizador’ do Estado sionista, os palestinos responderam com o ódio dos desvalidos. Muitos de seus atos são injustificáveis e condenáveis, pois o terror contra a população civil é crime contra a humanidade. Mas o ovo da serpente, onde tudo começou, está na recusa de Israel em aceitar o direito à independência e à soberania do povo palestino [e na usurpação com violência e morte de suas terras agricultáveis e fontes de água].

A escalada da violência só irá terminar quando esse direito palestino estiver assegurado. O Estado de Israel atravessou décadas na ilegalidade porque sempre contou com a salvaguarda da Casa Branca para seus atos de pirataria. Apenas se sentará com seriedade à mesa de negociações se essa proteção acabar
”.

Pois a mídia estrangeira e brasileira diariamente noticia que os israelenses foram vítimas de foguetes palestinos (já mencionados como caseiros, semelhantes aos ‘busca-pé’ juninos, em grande parte inofensivos), e ‘responderam’ (sempre e somente “em resposta”...) com violentos e mortais ataques com aviões, mísseis e armas de última geração e grande poder de destruição contra a população civil palestina, e que todos os palestinos mortos, segundo a mídia, “foram supostos potenciais terroristas insurgentes” contra a ocupação israelense. Assim, grande parte dos brasileiros pensa que isso é a verdade.

OS PRESOS POLÍTICOS NA ILHA DE CUBA

Em 11 de março deste ano, este blog escreveu, no texto intitulado “LULA DEVE APOIO A TODOS OS ‘DISSIDENTES’ DE GUANTÁNAMO, EM CUBA?”. Transcrevo trecho:

Toda a grande mídia impressa e televisiva, políticos da oposição (Serra, PSDB, DEM, PPS), representantes da OAB, "intelectuais" e outros mais estão, há dias, intensa e profundamente ‘chocados’ com o sofrimento de um grevista de fome em Cuba. Criticam ferozmente o Presidente Lula por condenar essa forma de protesto. Segundo o editorial da "Folha" de hoje (11/03) "Lula escarnece dos valores democráticos"...

Mistério. Não sei por que (desculpem-me a ironia), contudo, os mesmos ‘chocados’ fingem ignorar e não se incomodam com os "direitos humanos" e sofrimento das dezenas de denominados "muçulmanos dissidentes políticos", "rebeldes”, "terroristas”, assim classificados simplesmente porque supostamente lutaram contra invasões dos EUA em seus países. Definham sob tortura na mesma Ilha de Cuba, na base militar norte-americana de Guantánamo, alguns acorrentados e em minúsculas jaulas. Todos eles sem qualquer acusação concreta e processo contra eles. Em grande parte, para lá foram levados por simples desconfiança de algum militar estadunidense, ou por delação comprada.”

Nesse contexto criado pelas mídias norte-americana e brasileira , muitos, como José Serra, somente criticam e ‘sofrem’ pelas eventuais greves de fome de dissidentes cubanos (soltos, não presos) e esquecem completamente as atrocidades cometidas pelos EUA contra presos políticos naquela mesma ilha.

“A JUSTA INVASÃO DO IRAQUE”

Este blog postou muitos textos condenando a farsa da invasão e a injustificada mortandade causada àquele país. Tudo exclusivamente por conta da ganância norte-americana de controlar a produção e a exportação do petróleo iraquiano.

Em 2 de março deste ano, baseado em artigo (lido no ‘Grupo Beatrice’) intitulado “O CUSTO DO CONTROLE DO PETRÓLEO PELOS EUA: UM MILHÃO DE IRAQUIANOS MORTOS”, escrevemos: "Mais de um milhão de iraquianos já morreram sob a ocupação norte-americana. Ela foi “justificada” mentirosamente pelo governo dos EUA e pela mídia direitista, que hipocritamente apregoaram e mostraram na ONU com forjadas fotos de satélites que o Iraque produzia muitas armas atômicas, químicas e bacteriológicas e com elas destruiria o mundo ocidental. Sob essa já comprovada mentira, "mais de 1,2 milhões de iraquianos sofreram mortes violentas desde a invasão em 2003, de acordo com um estudo realizado pelo prestigiado instituto de pesquisa britânico “Opinion Research Business” (ORB)”.

Reflexo da intensa campanha das mídias norte-americana e brasileira, mesmo tendo sido revelada a mentira que sustentou a invasão, muitos pensam que ela foi justa, pois Saddam Hussein “era muito mau” e mereceu ser enforcado e ter grande parte da sua família assassinada...

Portanto, repito: a mídia ainda faz a cabeça do público? Infelizmente, sim!

FONTE: este blog democraciapolitica.blogspot.com. Imagem obtida na internet.

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