Retrato do Brasil: a farsa do "mernsalão" e a ditadura da mídia conservadora
Por Emir Sader
“O editorial da revista 'Retrato do Brasil' (fev/2012), com o título “Com a faca no pescoço, ou sem a faca?”, expõe, mais uma vez, o instinto ditatorial da grande mídia conservadora: ela pretende fazer o papel de polícia, tribunal e algoz de suas vítimas. E pressiona o STF a desrespeitar os autos e ir além dos delitos realmente praticados no chamado mensalão.
No final do ano passado, o jornalista [tucano] Augusto Nunes relembrou, no site da [ultradireita] “Veja.com”, detalhe significativo da primeira plenária do Supremo Tribunal Federal que tratou do caso do mensalão, a sessão de aceitação da denúncia que abriu o inquérito naquela corte. Nas palavras de Nunes: “Às nove e meia da noite de 28 de agosto de 2007, o ministro Ricardo Lewandowski chegou ao restaurante em Brasília ansioso por comentar com alguém de confiança a sessão do Supremo Tribunal Federal que tratara da denúncia do então procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, sobre o escândalo do mensalão. Por ampla maioria, os juízes endossaram o parecer do relator Joaquim Barbosa e decidiram processar os 40 acusados de envolvimento na trama. Sem paciência para esperar o jantar, Lewandowski deixou a acompanhante na mesa, foi para o jardim, na parte externa, sacou o celular do bolso do terno e, sem perceber que havia uma repórter da “Folha de S. Paulo” por perto, ligou para um certo Marcelo. Como não parou de caminhar enquanto falava, a jornalista não ouviu tudo o que ele disse durante a conversa de dez minutos. Mas qualquer uma das frases que anotou valia manchete.”
Depois dessa abertura, num texto mais longo, Nunes cita algumas das frases de Lewandowski: “A tendência seria amaciar para o Dirceu”, “A imprensa acuou o Supremo”, “Todo mundo votou com a faca no pescoço”, “Não ficou suficientemente comprovada a acusação”.
Ao relembrar a história, Nunes ataca Lewandowski por sua declaração de que o julgamento poderá ser realizado apenas em 2013, pois ele terá de proferir um voto paralelo ao de Barbosa, será o revisor oficial do voto deste na sessão plenária e terá de ler os 130 volumes dos autos um a um – em suas próprias palavras –, porque não poderá “condenar um cidadão sem ler as provas”. Nunes disse, em seu comentário, que Lewandowski “se puder, vai demorar seis meses para formalizar o que já está resolvido há seis anos: absolver os chefes da quadrilha por falta de provas”. E concluiu, com uma espécie de conclamação ao público da “Veja.com”, o qual ele chama de “o Brasil decente”: “Para impedir que o STF faça a opção pelo suicídio moral, “o Brasil decente” deve aprender a lição contida na conversa telefônica de 2007. Já que ficam mais sensatos com a faca no pescoço, os ministros do Supremo devem voltar a sentir a carótida afagada pelo fio da lâmina imaginária.”
Em sua catilinária, Nunes repete o que a grande mídia mais conservadora diz desde meados de 2005, quando o escândalo começou, a partir de duas entrevistas de denúncia na “Folha de S. Paulo”. O denunciante, o então deputado federal e atual presidente do PTB, Roberto Jefferson, falou de uma mesada, um “mensalão”, paga regularmente a deputados de partidos da base aliada do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para que votassem com ele. Nunes e outros editorialistas de mesma opinião querem o julgamento do mensalão imediatamente e a condenação dos acusados, especialmente de José Dirceu, apontado como o “chefe da quadrilha”. Eles acham ter sido o caso mais do que bem apurado, por eles. E acham, também, que é preciso por na cadeia os que eles consideram culpados.
Felizmente, no Brasil ainda não é assim. O julgamento será feito não pela mídia, mas nos termos da lei, numa sessão plenária do STF, instituição em que corre o processo. Depois da aceitação da denúncia, em 2007, foi aberta a Ação Penal nº 470, e os réus foram ouvidos e apresentaram suas testemunhas. No segundo semestre do ano passado, todos – acusação, defesa e relator – expuseram suas considerações finais. Faltam, agora, o voto inicial de Barbosa e o voto do revisor, Lewandowski, para o julgamento começar, o que talvez aconteça ainda neste semestre.
O que está em discussão, efetivamente? A nosso ver, examinando o conteúdo do processo, Nunes não tem razão, mesmo que sua opinião seja mais ou menos a mesma de uma autoridade indiscutível no caso, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, para quem o mensalão é “o maior crime político da história da República”. Não é estranho que Gurgel e Nunes tenham opiniões parecidas. No Brasil, está acontecendo esse fenômeno na política. Alguns políticos, e mesmo procuradores e magistrados, processam o que a mídia investiga. E como ela investiga mal, vê-se algo como neste caso: o procurador-geral, num dos aspectos centrais da Ação Penal nº 470, tentando sacramentar o julgamento já feito pela grande mídia mais conservadora. Como diz Nunes, o caso “já está resolvido há seis anos”.
No País, felizmente, a grande mídia ainda não tem o poder legal de decidir quem deve ou não ser condenado e preso. Os julgamentos ainda não são feitos a partir do que a mídia mais conservadora escreve, embora ela se empenhe nesse sentido. Os julgamentos são realizados com base nos autos. Ainda existe o devido processo legal, que obriga a provar as acusações com depoimentos, fatos, laudos periciais. E, a nosso ver, os termos da denúncia do procurador-geral usados para justificar sua pretensão de ter revelado “o maior crime de nossa história” alinhavam um conjunto de indícios precários, alguns manifestamente ainda não investigados quanto à sua ligação com a tese principal da acusação.”
[OBS deste blog ‘democracia&política’: complementando o bom artigo acima, acrescento alguns casos de corrupção abafados e não cobrados pela “grande” mídia, sobre o mesmo tema “mensalão”. Apresento trechos extraídos do Wikipedia (http://pt.wikipedia.org/wiki/Mensal%C3%A3o_mineiro) e (http://pt.wikipedia.org/wiki/Esc%C3%A2ndalo_do_Mensal%C3%A3o_no_Distrito_Federal_) :
1) “Mensalão tucano”, também chamado [eufemicamente) de “mensalão mineiro”, ou ainda “valerioduto tucano”, é o escândalo de corrupção que ocorreu na campanha para a eleição de Eduardo Azeredo (PSDB-MG) - um dos fundadores e presidente do PSDB nacional - ao governo de Minas Gerais em 1998, e que resultou na sua denúncia pelo Procurador-Geral da República ao STF. A denúncia foi baseada no Inquérito nº 2280 que a instrui. Azeredo é acusado de "peculato e lavagem de dinheiro". O Procurador-Geral da República denunciou, também, 15 políticos pelos mesmos crimes de peculato e lavagem de dinheiro e afirmou que o esquema foi montado pelo publicitário Marcos Valério Fernandes de Souza para injetar dinheiro público na campanha a governador do tucano Eduardo Azeredo (PSDB-MG). As investigações atingem o então secretário do governador mineiro, o tucano Aécio Neves, pré-candidato do PSDB à presidência da república em 2010. O Supremo Tribunal Federal aceitou a denúncia criminal por cinco votos a três. Votaram pela aceitação os ministros Ricardo Lewandowski, Cezar Peluso, Carlos Ayres Britto e Marco Aurélio, que acompanharam o voto do relator Joaquim Barbosa, tornando Eduardo Azeredo réu pelos crimes de peculato (roubo de dinheiro público) e lavagem de dinheiro. Desde então, nunca mais o assunto foi abordado pela mídia
Senador Eduardo Azeredo, então Presidente Nacional do PSDB
2) “Mensalão dos Democratas” (DEM), escândalo do também eufemicamente tratado na mídia como “Mensalão no Distrito Federal”, “Mensalão do GDF”, “Mensalão do Democratas de Brasília”, é o escândalo de corrupção que surgiu no final de novembro de 2009, descoberto pela Polícia Federal, através da “Operação Caixa de Pandora”. O principal envolvido, o então governador José Roberto Arruda (DEM), estava cotado para ser o vice-presidente de José Serra, governador de São Paulo e pré-candidato do PSDB, nas eleições de 2010. Em agosto de 2010, a Polícia Federal concluiu o relatório final da “Operação Caixa de Pandora”, que aponta o ex-governador José Roberto Arruda como chefe de uma organização criminosa para desviar recursos públicos por meio de empresas contratadas por seu governo.”
Serra e Arruda, pretendentes à presidência e vice-presidência do Brasil!!!
FONTE: revista “Retrato do Brasil”, edição n° 55, fevereiro de 2012. Transcrito no portal “Vermelho”. (http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=174861&id_secao=6). [Imagens do Google e trechos do Wikipedia, obtidos nos endereços acima citados, adicionados por este blog ‘democracia&política’]
8 comentários:
Qualquer hora a casa cai em Minas...
PSDB paga laudo para anular Lista de Furnas
http://osamigosdobrasil.com.br/2012/02/04/psdb-paga-laudo-para-anular-lista-de-furnas/
25/11/2007: Azeredo, desviou mais de R$ 100 milhões de recursos públicos
http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com/2007/11/azeredo-movimentou-mais-de-r-100-milhes.html
18/10/2007: Mensalão mineiro
http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com/2007/10/mensalo-mineiro.html
15/05/2009: STF desmembra inquérito do mensalão mineiro
http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com/2009/05/stf-desmembra-inquerito-do-mensalao.html
Maria Tereza, porque o Democracia & Política não está no Facebook??
Probus,
O que é flagrante nessa história, até jocosa, é a parcialidade da mídia, desde os tempos em que fingia não existir comprador no escândalo dos votos vendidos para permitir a reeleição de FHC. Depois, as acrobacias linguísticas para atenuar, disfarçar, os mensalões do PSDB e do DEM. Chama um de "mensalão mineiro" e o outro de "mensalão de Brasília"... Quanto à Lista de Furnas, já pensou se nela estivessem políticos do PT?
Sobre o Facebook, infelizmente não tenho mais tempo disponível além daquele que já dispenso ao blog.
Maria Tereza
1: Enésimo comentário meu, o mesmo, a ver com o tema: É Mensalão, não se trata mais de defesa ou acusação piegas. É coisa séria, é futuro da nação. Do Ministro Ayres Brito ao fim deste parágrafo direi o que imagino o que dirias, tanto àos oposicionistas do PT quanto principalmente à alguns que se dizem petistas ou aliados que mais a frente digo o que estão fazendo: Em um momento tão delicado para a democracia brasileira e para o destinos de homens como Zé Dirceu e Eduardo Azeredo. Em plena proximidade da votação do mensalão do PT que, deve ser feito justiça dentro do mais profundo sgnificado desta palavra sem levar em conta as pressões pré-condenatórias por todos os motivos políticos lógicos.
Parte 2: Aqui começa o mais a frente que disse: Enquanto, esquecendo os oposicionistas de carteirinha e interesses de alguns dos grandes grupos de comunicação. Há aqueles que se dizem petistas, esquerdistas e ou aliados do PT (na ainda inevitável traição) que neste momento de extremo cuidado e patriotismo, disparam balas condenatórias para todo tipo de denúncias contra qualquer ministro do Supremo Tribunal Federal, como se quisessem provocá-los ao erro, ao pré-julgamento, com obviamente a condenação dos réus, diria que nem tanto, mas de Zé Dirceu sim.
Parte 3: Não seguindo seus exemplos, como fariam como ministros do STF, e os condenando antecipadamente via pressão popular influênciada por alguna orgãos de imprensa (blogs, jornais, revistas e etc...) sem ainda sequer qualquer apuração da denúncia ou ônus da prova comprovado pelos denunciantes.
Ou seja, sem o mínimo básico do direito pessoal respeitado, o direito de defesa. Agem como fossem metralhadoras giratórias miradas para os ministros do Supremo Tribunal Federal. Obviamente para mais uma vez tentar pressioná-los a favor de seus interesses, à condenação dos réus.
Parte 4: Tentativa feita desde o primeiro dia da primeira denúncia buscando que, mais uma vez a apuração dos fatos não fossem feitas com critérios técnicos e os réus condenados, praticamente à revelia, sem o direito de defesa.
E quem são esses que se dizem petistas, esquerdistas e ou aliados do PT? Maioria oportunistas, soldados mercenários e ou oposicionistas infiltrados que de alguma forma foram beneficiados com o obrigatório bom senso de discrição exarcebada do Zé Dirceu em sua atuação pública e política em seu partido, PT, e o querem fora da política. Por que?
2: Parte 5: Porque não só causariam um desgaste irremediável ao partido PT, como conseguiriam o seu principal objetivo. Derrrubariam Dilma e destruiriam a carreira política do Lula.
Quanto à Eduardo Azeredo, podemos encaixar no mesmo enredo, só não com a mesma força porque o seu partido não é o do Presidente e quanto à ele, já conseguiram diminuir sua força política tanto estadual quanto federal.
Parte 6: Voltando à Ayres Brito, ao que ele diria à estes homens que sempre existiram, condenando à revelia e jogando muitos na jaula dos leôes, entenda-se jaula dos leões à mãos de regimes autoritários onde suas sentenças era a morte, para atenderem seus mesquinhos interesses próprios, nada patrióticos.
Agora sim, chegou a hora: Eis o que imagino que Ayres Brito diria deste processo, parafrasendo ele mesmo:
“Isso parece um salto triplo carpado hermenêutico”
Parte 7: Pois a condenação dada aos réus deste processo seguindo a pressão de grande parte da imprensa e dos acima citados: antes de seus direitos de defesa, dos réus. O veredícto já estaria dado há muito tempo, seria, joguem os réus na jaula dos leões e não seria simbólicamente não, seria literalmente.
José da Mota.
Parte 8: P.S. Criei até uma fábula paródiada: Diante do enorme enigma que é a votação do mensalão. Fiz uma comparação do Zé Dirceu com o Manda-Chuvas para tentar explicar parte da história, do mensalão, de seu fim com no caso de absolvição. Sendo Zé Dirceu por obviedade nesta história imaginária, um tanto plagiada, o Manda-Chuvas, Peluso o Guarda-Belo, e os Batatinhas os petistas que se aproveitaram da atuação discreta do Manda-Chuvas, o Zé Dirceu, e desobedeceram suas ordens enviadas subliminarmente via um Blog invisível de nome Blog do Zé Dirceu, não espalhe.
Parte de outro comentário a ver com o tema. Parte 9: E caso haja absolvição a festança será discreta, politicamente correta. Mas em caso de condenação a festa vai ser de arromba, tão arromba que ouvirão a quarteirões de distância, mas não a festa da oposição, a festa dos petistas, os Batatinhas, livres de serem fritas. Porque Zé Dirceu absolvido não vai se expressar só via Blog, vai ser de megafone na mão também, olho no olho. E para quem já tem valor às escuras, qualquer flash de luz vira sol.
José da Mota
(Outro comentário a ver com o tema) Parte 1:Examine, não seja boi de boiada, use a inteligência. Ricardo Lewandowski dar seu parecer, voto, como relator do mensalão do PT até o fim deste mês. De 69.000 páginas que contam resumidamente nossa história desde 15 de novembro 1889, da proclamação da República. Ou 1894, data da eleição do primeiro presidente da República do Brasil, Prudente de Moraes. Desde lá, de 1894 por definições limitadas de controle de gastos de campanha já existia o caixa 2, ainda que usassem outro nome para este tipo de auxílio, patrocínio, àos candidatos. Como é feito até hoje por falta de regras bem definidas sobre o tema. De uma forma ou de outra sempre há caixa 2 em campanhas eleitorais.
Se o ministro Ricardo Lewandowski levar em consideração a realidade brasileira desde os remotos tempos de 1894, de Prudente de Moraes. Poderá economizar o tempo de leitura das 69.000 páginas do processo do mensalão do PT e dar o seu parecer, voto, imediatamente e com toda segurança. Absolvição total e restrita para o caixa 2 de campanha. Quanto aos outros crimes se por ventura houveram, como a compra de votos de parlamentares para projetos e etc... vai depender dos laudos, se há provas ou não.
O que não podemos deixar acontecer é que homens sem nenhum compromisso com o brasil e qualquer sentimento de patriotismo transformem este projeto em um palco circense com um espetáculo que denigra a imagem do Brasil e de seus três poderes. Para dentro desta falsa realidade montada possam explorar ainda mais as nossas riquezas, como inclusive o petróleo do pré-sal. Porque ao final, tudo, inclusive a manipulação das massas, é para atender os interesses dos grandes grupos capitalistas, que obviamente atuam diretamente na mídia e na política para tanto.
Resta-nos aos brasileiros patriotas uma única saída, uma única salvação. Que o mais alto grau de discernimento e patriotismo de nossos ministros do STF entrem em ação mais uma vez, salvando o Brasil mais uma vez e nos mostrando que quem segue a cabeça dos coronéis da imprensa é boi, vai rumo a boiada para o próprio abate acreditando que estão indo para o paraíso, justiçados, pela imprensa de donos, que cuidam de seus negócios antes de mais nada.
Parte 2:O Brasil pede à Ricardo Lewandowski, faça justiça junto a Ayres Brito e todos os outros ministros do STF, no tempo que for necessário, mas justiça. Salvem o nosso povo, ensine-os a seguir o patriotismo que bate em seus peitos e não histórias da carochinha, de pura publicidade, que destruir integridade de homens brasileiros de valor é bom para o país.
Encerro este com um lembrete à todos nós: "Salve lindo pendão da esperança, Salve símbolo augusto da Paz." Amamos nossa bandeira, que nos representa, o Brasil.
Não podemos aceitar que usurpadores de nossas riquesas disfarçados sob um emaranhado de leis enturvilhadas que com seus lobys enfiaram goela abaixo de nossas instituições fiscalizadoras para dificultar e em alguns casos, como o das privatizações, impossibilitar ou prolongar ao máximo a recuperação do patrimonio público lesado, do nosso dinheiro, das riquezas de nosso país, arrancada debaixo de nossas barbas sem ainda podermos fazermos nada.
Enquanto tiram onda de mocinhos e herois para nos afrontar com agressividades verbais e sorrateiramente físicas e mentais como o fazem em tantos outros países, sem nenhum pudor. E não caiam em mais um de seus contos de fadas, acreditando como eles querem, que, o usurpador é os EUA.
Nem os comunistas acreditam nisso, até mesmo eles sabem que antes de tudo os EUA é Americano, o guardião de nossa Águia da renovação, de nossa Fênix da espiritualidade, de Norte a Sul. Somos Americanos, homens de missões divinas para unir os homens de bem no mundo.
O Brasil exige e merece respeito, não abaixos-assinados e petições embromatórias e ficticias como a que forçou o maior equívoco do judiciário brasileiro nos dias de hoje, a lei da ficha limpa. Uma afronta ao direito do cidadão brasileiro porque ela nos tira direitos conquistados por séculos sem nada a acrescentar, a não ser mais facilidade para os grandes grupos capitalistas estrangeiros poderem interferir com mais facilidade na direção do nosso país e ususrpar mais ainda de mais de nossas riquezas.
O circo armado para o espetáculo do Mensalão, é uma afronta à inteligência do povo brasileiro, infelizmente ainda manipulada pela maioria da grande mídia. Mais uma vez o destino de nossa nação esta nas mãos do Supremo Tribunal Federal. Não caiam nessa embromação, nesta teia de artimanhas sorrateiras por puro interesse financeiro de grupos estrangeiros. É a história de nossas gerações futuras em suas mãos, o destino das Américas.
José da Mota.
(Um final) Porque ando quixoteando em defesa de Zé Dirceu e da itegridade física e moral dos homens de valor de nosso país. Comentar em Blogs para mim passou à quase obrigação, só não, porque não me remunera e eu preciso dedicar mais tempo ao meu ganha pão. Aliás, preciso arrumar o ganha pão para poder dedicar mais o meu tempo à ele, sem que mais uma vez o patrão seja um deles, um capeta, e se ache no direito de me cobrar uma fidelidade, postura, tamanha a pureza de um cristal. Para só assim eu possa ou, me tornar um serviçal graduado deles ou, vender minha alma ao capeta que se apresenta como um executivo de uma grande conglomeração ou, pizaria. De diferença nenhuma para esse patrão porque o que ele quer em qualquer um desses lugares é o mesmo, sugar nossas almas para o seu mestre das trevas, aniquilar nossas inteligências, Armando artimanhas sorrateiras para que caiamos em suas armadilhas e fiquemos prezos para sempre. Porque é assim que eles nos roubam uma alma por definitivamente.
Últimamente ando como um dom Quixote personagem honradamente de alma latina, e com meu pangaré, um velho computador de mesa que apelidei assim. Viajo o mundo virtual em busca de liberdade, igualdade e fraternidade, também de alguma donzela em perigo porque ninguém é de ferro, mas no caso agora que merece toda nossa dedicação é um companheiro, um cavaleiro guerreiro de nome Zé Dirceu. Que teve a sua honra ofendida, sua alma já quase roubada.
Primeiro temos que livra-lo do mal, depois ensiná-lo a não cair em armadilhas outra vez para não se iludir e praticar achando que o bem, o mal, como o mal que lhe ofendeu a honra. E depois de salvo cometer um mal, o Zé Dirceu, iludido que é o bem, junto à alguns amigos, contra o Brasil. Tentar pôr fim as coligações proporcionais para atender ele, o capeta, dando-lhe mais chances de afastar gente de bem da política para formar um exército de políticos escravos que descreve em uma lista dos que serão os eleitos, seus representantes na casa de poder dos homens. Parece papo piegas, de quem vende carnê para cura de aleijados, enriquecimento próprio e o perdão de Jesus. Mas não é não, aqui o papo é reto, é de Deus, de seus soldados verdadeiros.
Descrevi um tanto de textos, humidemelmente escritos, e por limite de criatividade intelectual ainda repetidas vezes os mesmos textos, espalhei Internet a dentro de um tanto que já nem me dou conta de quantos foram os quantos e para quantos eles foram enviados.
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