(Em azul os impostos estaduais; em verde, os federais)
Por Fernando Brito
“[Semana passada], começou outra rodada de
protestos contra os impostos na gasolina, com a ação de um posto de combustíveis de
Belo Horizonte, que
vendeu o produto por R$ 1,835, contra o preço normal de R$ 2,799.
O posto é o único que participa, faz
tempo, do movimento organizado desde 2003 (curioso,
não é? Não tinha imposto com FHC?) pelo “Instituto Millenium”, sustentado por grandes empresas – inclusive de mídia – e notória
vinculação à cartilha neoliberal pela qual reza o tucanato.
Acontece que a turma do “Millenium”
deveria pensar que essas ações podem ser um tiro no pé do seu pré-candidato
Aécio Neves, que fixou as alíquotas de imposto sobre combustíveis em Minas
Gerais. Lá, o ICMS sobre combustíveis é até maior
(27%) que o cobrado
na maioria dos Estados, que taxam a gasolina em 25%.
Os impostos federais representam
apenas 10%, menos da metade dos estaduais. E só na gasolina, porque a União
zerou a alíquota tributária no etanol.
O gráfico aí de cima foi retirado do
excelente blog “Infopetro”, do “Grupo de Economia da Energia
da Universidade Federal do Rio de Janeiro” (UFRJ). Dispensa explicações.
Portanto, é bom o pessoal do “Millenium”
ir bater na porta do governador Antonio Anastasia ou de seu “elegedor” Aécio
Neves.”
FONTE: escrito por Fernando Brito no seu
blog “Tijolaço” (http://www.tijolaco.com.br/index.php/o-alvo-errado-do-millenium/).
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