domingo, 12 de julho de 2015

NOVOS CRIMES DO PERRELLA AMICÍSSIMO DE AÉCIO - CONTINUARÁ BLINDADO?




[OBSERVAÇÃO deste blog 'democracia&política':

RECORDANDO OS PERRELLA E AÉCIO:



Helicóptero dos Perrella é apreendido [com 450 kg de cocaína] na aterrissagem no Espírito Santo

O SILÊNCIO SOBRE 450 kg APREENDIDOS NO BRASIL

Em velocidade jamais vista na Justiça brasileira (4 dias), o dono do helicóptero, o senador Perrella e família, estreito amigo e aliado político de Aécio Neves/PSDB, foi inocentado e o inquérito rapidamente abafado 
(ver em "SUSPEITO ABAFAMENTO PELA PF DO CASO DO HELICÓPTERO COM 1/2 TONELADA DE COCAÍNA", publicado neste blog em 15 de novembro de 2014: (http://democraciapolitica.blogspot.com.br/2014/11/suspeito-abafamento-pela-pf-do-caso-do.html).

A Justiça mineira nesse caso foi inusitadamente veloz. Com rapidez impressionante, já arquivou o processo e inocentou o dono do helicóptero "por falta de provas". Até já devolveu o helicóptero. Contudo, creio que ainda não restituiu ao legítimo dono (quem?) a sua valiosa carga de 450 kg de cocaína. 

Em qualquer parte do mundo, a apreensão dessa carga gigante de cocaína seria motivo para muitas manchetes e reportagens. No Brasil, a imprensa e os muito falantes procuradores, juízes e ministros do STF e da "Lava Jato" silenciaram. Não é para estranhar. Sempre foi assim no Brasil. A elite da direita brasileira sempre foi blindada pela Justiça e pela mídia.


Perrella e Aécio Neves, contentes com os recordes de velocidade e de arquivamento da Polícia e da Justiça mineiras





Vejamos os novos crimes, antes que também sejam abafados]:

PERRELLA É ACUSADO DE 'DESVIAR' R$ 1,3 MILHÕES DA ASSEMBLEIA DE MG

"Segundo a investigação do Ministério Público de Minas Gerais, o senador Zezé Perrella (PDT) recebeu reembolsos por despesas pessoais com verba indenizatória no valor de quase R$ 1,3 milhão; Na época, ele era deputado estadual, filiado ao PSDB, e parte da base de apoio ao então governador de Minas Gerais Aécio Neves (PSDB).

Do "Brasil 247"

O Ministério Público de Minas Gerais entrou com ação por improbidade administrativa contra o senador Zezé Perrella (então do PSDB; hoje PDT) por enriquecimento ilícito e lesão ao erário entre os anos de 2007 e 2010.

Segundo a investigação, ele recebeu reembolsos por despesas pessoais com verba indenizatória no valor de quase R$ 1,3 milhão.

Na época, ele era deputado estadual, filiado ao PSDB, e parte da base de apoio ao então governador de Minas Gerais Aécio Neves (PSDB).

Entre os gastos declarados, ele foi ressarcido em R$ 187,8 mil por despesas com gráficas, que não confirmaram os serviços. Ele também pediu o reembolso de R$ 175,8 mil referentes a combustível para abastecimento de um avião particular.

Questionado, ele afirma que a ação “não passa de perseguição do promotor Eduardo Nepomuceno (um dos autores da ação)”.

Leia aqui reportagem de Fausto Macedo sobre o assunto.

Assembleia de Minas para reembolso de gastos pessoais

"Ação do Ministério Público do Estado diz que o atual senador obteve enriquecimento ilícito e lesou o erário ao utilizar verbas indenizatórias quando foi deputado estadual, entre 2007 e 2010.

Por Eduardo Kattah e Mateus Coutinho


O senador Zezé Perrella (PDT-MG). Foto: Waldemir Barreto/Ag. Senado

O Ministério Público de Minas Gerais entrou com ação por improbidade administrativa contra o senador Zezé Perrella (PDT) por enriquecimento ilícito e lesão ao erário entre os anos de 2007 e 2010, quando ele exercia o mandato de deputado estadual. A investigação a Promotoria do Patrimônio Público afirma que Perrella recebeu reembolsos por despesas com verba indenizatória no valor de quase R$ 1,3 milhão, mas os gastos ressarcidos não tiveram relação com a atividade parlamentar. O parlamentar alega que os gastos foram legais e acusa o Ministério Público de perseguição.

Segundo os promotores que assinam a ação, o parlamentar recebeu reembolso por atividades de cunho privado ou por serviços que não foram comprovados. No período, Perrella era filiado ao PSDB, partido pelo qual atuou de 2005 a 2009 antes de ir para o PDT, sendo da base de apoio ao então governador de Minas Gerais Aécio Neves (PSDB).

Como deputado estadual, ele tinha direito a verba indenizatória – destinada ao custeio de despesas como aluguel de imóvel ou veículos para a atividade parlamentar – de, no máximo, R$ 20 mil por mês.

Somente com gastos de “assessoria contábil e tributária”, Perrella gastou R$ 198,3 mil. Segundo a ação, os serviços não tinham “qualquer caráter público”. O então deputado estadual foi ressarcido em R$ 187,8 mil por despesas com "divulgação de sua atividade parlamentar" por meio de serviços gráficos. Contudo, proprietários de algumas empresas ouvidos durante o inquérito não confirmaram os serviços para o então deputado ou não conseguiram comprovar os trabalhos prestados. O representante de uma gráfica, inclusive, disse aos investigadores que a empresa estava desativada na época dos fatos.

+ Quadrilha internacional trouxe cocaína das Farc ao Brasil e mirava África

Avião

Perrella também pediu o ressarcimento de R$ 175,8 mil referentes a combustível para abastecimento de um avião particular. O caso chamou a atenção da Promotoria de Defesa do Patrimônio Público de Belo Horizonte, pois a maioria dos voos ocorreu em vésperas de fins de semana ou feriados e, inclusive destinos fora do Estado – para cidades como Rio de Janeiro, São Paulo, São José dos Pinhais (PR) e Salvador.

Os promotores ressaltam ainda que durante o período para o qual Perrella pediu o reembolso, o então deputado faltou 89 das 101 sessões na Assembleia de Minas, o que reforça as suspeitas dos promotores de que ele utilizou a verba de gabinete para fins pessoais.


Assembleia de Minas Gerais. Foto: Divulgação

Perrella também foi ressarcido em R$ 116 mil referentes a gastos com combustível de automóveis. O proprietário de um dos postos onde foram feitos os abastecimentos revelou aos promotores que um empresário ligado ao então deputado abastecia no nome de Perrella. Também foram pagos, com dinheiro público, R$ 84,6 mil em aluguel de carros da empresa de Alvimar de Oliveira Costa Júnior, sobrinho do parlamentar.

A Promotoria do Patrimônio Público de Belo Horizonte alega na ação que houve “manifesto desvio de finalidade na conduta do deputado estadual, importando enriquecimento ilícito, com a direta violação do interesse público”. A ação foi ajuizada no início de maio na Vara da Fazenda Pública Estadual

COM A PALAVRA, A DEFESA DE ZEZÉ PERRELLA

Em resposta ao Estado, o senador afirmou que a ação movida contra ele “não passa de perseguição do promotor Eduardo Nepomuceno (um dos autores da ação)”. Perrella disse que já denunciou o promotor no Conselho Nacional do Ministério Público e afirma que “Todos os gastos realizados no período como deputado foram legais, previstos no regimento da Assembleia Legislativa de Minas Gerais”.

Helicóptero da cocaína

Não é a primeira vez que um representante da família Perrella aparece em um questionamento envolvendo aeronaves. O ex-deputado estadual Gustavo Perrella (SDD), filho do senador, usou, segundo o Ministério Público,verbas oficiais da Assembleia de Minas para abastecer um helicóptero da empresa da família que foi apreendido em 2013 pela Polícia Federal com 445 quilos de cocaína.

Na ocasião, a aeronave em nome da Limeira Agropecuária, da família de Perrella, era pilotada por um funcionário da empresa que tinha um cargo na Assembleia mineira por indicação de Gustavo Perrella. O filho do senador não foi investigado pela PF e nem denunciado pelo Ministério Público Federal no processo por tráfico internacional de drogas que tramita na Justiça Federal no Espírito Santo.

FONTE: do portal "Brasil 247"   (http://www.brasil247.com/pt/247/minas247/188375/Perrella-%C3%A9-acusado-de-'desviar'-R$-13-mi-da-Assembleia-de-MG.htm)  e  (http://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/perrella-e-acusado-de-receber-r-13-milhao-da-assembleia-de-minas-para-reembolso-de-gastos-pessoais/). [Título, imagens e observação inicial em azul acrescentados por este blog 'democracia&política'].

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