sábado, 1 de agosto de 2015

ISRAEL NOVAMENTE IMPLICADO EM "CRIMES CONTRA A HUMANIDADE"




Anistia acusa Israel de "crimes contra a Humanidade" em Gaza

Do "Jornal GGN" 

"Novo relatório divulgado pela 'Anistia Internacional' sobre a guerra entre Israel e o Hamas, em 2014, acusa os israelenses de cometer crimes contra a Humanidade. A ofensiva de Israel em Rafah matou 135 pessoas em quatro dias, sendo que 75 das vítimas são crianças.

O ataque de Israel foi "uma resposta" [sic] a uma emboscada sofrida pelo sequestro de um militar. Segundo a "Anistia", a ofensiva israelense levou a ataques desordenados contra civis, em regiões próximas a locais sem envolvimento com militantes do Hamas. Para o estado de Israel, a "Anistia" criou uma “falsa narrativa” e diz que é o relatório é “fundamentalmente falho em suas metodologias”.

Do "O Globo"

Israel cometeu crimes contra a Humanidade em Gaza e matou 75 crianças em dias, acusa Anistia

Ofensiva em Rafah seria "resposta" [sic] à emboscada contra militar, resultando em 135 mortes

JERUSALÉM - A "Anistia Internacional" divulgou um novo relatório sobre a guerra de 2014 entre Israel e o Hamas, no qual acusa os israelenses de lançarem uma ofensiva com ataques que mataram 135 pessoas em dias e constituíram crimes de guerra e contra a Humanidade. Um total de 75 crianças teriam sido mortas entre 1º e 4 de agosto, em Rafah, após o sequestro de um militar. Israel negou e criticou as alegações.

Após uma emboscada do Hamas ao grupo do tenente Hadar Goldin — que foi declarado morto um dia depois —, Israel lançou uma ofensiva à região de Rafah, com ataques aéreos que destruíram inúmeras residências.

De acordo com a Anistia, a diretiva para impedir o sumiço de Goldin levou a ataques desordenados contra civis, que atingiram famílias, regiões próximas a túneis e locais sem qualquer envolvimento com militantes do Hamas.

Há evidências suficientes para provar que as forças israelenses cometeram crimes de guerra no bombardeio incansável e massivo a áreas residenciais para impedir a captura do tenente, com um chocante desdém pelas vidas de civis”, critica em comunicado o diretor Philip Luther, que cita como provas fotos, vídeos, imagens de satélites, depoimentos e arquivos.

Israel, por sua vez, classificou o relatório como “fundamentalmente falho em suas metodologias, descrição dos fatos, análise legal e conclusões.

A organização criou uma falsa narrativa, dizendo que a ofensiva foi uma resposta à captura do tenente. Os depoimentos não são corroborados e pendem para um único lado, nos fazendo questionar os padrões profissionais da Anistia”, criticaram as forças de segurança em comunicado.

Israel afirmou ainda que já vinha investigando os ocorridos em Rafah no período, e que “conduz todas as operações de acordo com as leis internacionais”.

Em outros relatórios da ONG, tanto o Hamas quanto Israel foram severamente criticados por violações de guerra e de provocar mortes desencessárias. Nos 50 dias de conflito, 2.200 palestinos morreram (1.400 civis), enquanto 73 pessoas foram mortas no lado israelense. Os palestinos tentam incriminar Israel no Tribunal Penal Internacional, mas o governo de Benjamin Netanyahu [sempre com o total respaldo dos EUA] não aceita cooperar no órgão, acusando-o de parcialidade."

FONTE: do "Jornal GGN"  (http://jornalggn.com.br/noticia/anistia-acusa-israel-de-crimes-contra-a-humanidade-em-gaza) [Título e trechos entre colchetes acrescentados por este blog 'democracia&política'].

COMPLEMENTAÇÃO

Israel ordena construção imediata de 300 casas na Cisjordânia [na Palestina, invadida e ocupada]

"O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, ordenou a construção imediata de 300 casas nas colônias da Cisjordânia [Palestina] ocupada, o que foi condenado como um “crime de guerra” pelos palestinos e criticado pela União Europeia e Nações Unidas.


Ocupação israelense em território palestino invadido e apropriado

Asia News

Depois das consultas no gabinete do primeiro-ministro, a construção imediata de 300 habitações em Beit El foi autorizada”, informou, o gabinete de Benjamin Netanyahu, em comunicado, em alusão a uma colônia perto de Ramallah.

Esta é uma construção prometida há três anos pelo governo, depois da destruição das casas na colina de Oulpena”, um quarteirão de Beit El onde os colonos tinham construído sem autorização, acrescentou o comunicado.

Ao mesmo tempo, foi anunciado o planejamento de mais de 500 habitações em Jerusalém-Leste, parte da Palestina da cidade ocupada e anexada por Israel.

Hanane Achraoui, da "Organização de Libertação da Palestina" (OLP), disse que os palestinos consideraram as “atividades ligadas à colonização” israelense “crimes de guerra”.

Essas atividades inscrevem-se num plano dos dirigentes israelenses para impor a ‘Grande Israel’ na Palestina histórica e destruir a solução de dois Estados e a hipótese de paz”, acrescentou a dirigente palestina. Ela condenou ainda “a escalada da 'colonização' feita pelo governo extremista de Netanyahu.” 

["Colonização" é eufemismo usado por Israel e seus aliados. Significa invasão de território palestino, expulsão de seus habitantes, anexação a Israel e construção de benfeitorias exclusivamente para israelenses

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, lembrou que “os colonatos são ilegais face ao direito internacional e um obstáculo à paz”. Essas decisões “são contrárias à intenção [falsamente] manifestada pelo governo israelense de procurar uma solução com dois Estados”, acrescentou, pedindo aos israelenses “recuarem na sua decisão, no interesse da paz e de uma solução justa” para o conflito israelense-palestino.

Essas medidas comprometem o compromisso do governo [israelense] de negociar uma solução com dois Estados no processo de paz no Oriente Médio”, reforçou a União Europeia.

Mais de 400 mil colonos israelenses vivem na Cisjordânia e outros 200 mil, em diferentes quarteirões de Jerusalém-Leste. [Territórios palestinos invadidos e anexados a Israel].

Dez anos depois da retirada unilateral israelense da Faixa de Gaza, a maioria dos israelenses é favorável a um regresso à "colonização" desse enclave palestino.


Netanyahu, reconduzido ao cargo nas eleições legislativas de março, prometeu durante a campanha a continuação da colonização e enterrou a ideia de um Estado palestino ao lado de um Estado israelense, mas rejeitou essas afirmações depois das eleições.

Mas o seu novo governo, que tomou posse em maio, está muito alinhado à direita, com uma grande influência de nacionalistas, ultraortodoxos e defensores da "colonização".

FONTE da complementação: da Agência Brasil. Transcrito no portal "Vermelho"  (http://www.vermelho.org.br/noticia/268249-9)  [Título, mapa e trechos entre colchetes acrescentados por este blog 'democracia&política'].

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