sexta-feira, 25 de maio de 2012

DESEMPREGO EM ABRIL É O MENOR PARA O MÊS , diz IBGE


RENDIMENTO MÉDIO REAL DOS TRABALHADORES AUMENTOU 6,2% NA COMPARAÇÃO COM ABRIL DE 2011

Do portal UOL e da agência norte-americana de notícias Reuters: 

“O desemprego brasileiro caiu para 6% em abril, na comparação com 6,2% em março, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ontem, quinta-feira (24).

O resultado do mês passado é o melhor para abril desde 2002, quando iniciou a série histórica.

O contingente de desocupados foi estimado em 1,5 milhão de pessoas em abril no agregado das seis regiões pesquisadas, apresentando estabilidade em relação ao mês anterior e a abril de 2011.

A população ocupada atingiu 22,7 milhões para o conjunto das seis regiões, também não assinalando variação significativa frente ao mês de março. No confronto com abril de 2011, foi verificado aumento de 1,8%, o que representou adicional de 396 mil pessoas nesse contingente em 12 meses.

O número de trabalhadores com carteira de trabalho assinada no setor privado, em abril deste ano, foi de 11,1 milhões no agregado das regiões pesquisadas. Esse resultado foi considerado estável frente a março. Verificou-se crescimento de 2,8% nesse indicador na comparação com abril de 2011, o que representou adicional de 308 mil postos de trabalho com carteira assinada no período de um ano.

O rendimento médio real habitual dos trabalhadores, apurado em abril de 2012 em R$ 1.719,50 para o conjunto das seis regiões, caiu 1,2% em relação a março de 2012. Na comparação com abril de 2011, essa estimativa aumentou 6,2%.

A pesquisa mensal é realizada nas regiões metropolitanas de Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre.

PESQUISAS DIFERENTES

Diferentes levantamentos medem o desemprego no país. Os números do IBGE, por exemplo, são bem menores que os do Dieese/Seade.

As divergências ocorrem por causa das metodologias diferentes adotadas. A principal delas é que o IBGE mede o desemprego aberto, ou seja, quem procurou emprego nos 30 dias anteriores à pesquisa e não exerceu nenhum tipo de trabalho -remunerado ou não- nos últimos sete dias. Quem não procurou emprego ou fez algum bico na semana anterior à pesquisa não conta como desempregado para o IBGE.

O Seade/Dieese também considera o desemprego oculto pelo trabalho precário (pessoas que realizaram algum tipo de atividade nos 30 dias anteriores à pesquisa e buscaram emprego nos últimos 12 meses) e o desemprego oculto pelo desalento (quem não trabalhou nem procurou trabalho nos últimos 30 dias, mas tentou nos últimos 12 meses).”

FONTE: publicado no portal UOL com informações da agência norte-americana de notícias Reuters  (http://economia.uol.com.br/ultimas-noticias/redacao/2012/05/24/desemprego-em-abril-e-o-menor-para-o-mes-desde-2002-diz-ibge.jhtm) [Imagem do Google adicionada por este blog ‘democracia&política’].

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