sábado, 7 de junho de 2014

INFORMAÇÕES DE GRAÇA FOSTER NA FGV




Do blog "Fatos e Dados", da Petrobras:


"A produção do pré-sal atingiu o recorde diário de 470 mil barris por dia em 11 de maio de 2014, mostrou nossa presidente, Maria das Graças Silva Foster, em apresentação feita na segunda-feira (02/06) no "IV Seminário Matriz e Segurança Energética Brasileira", promovido pela "Fundação Getúlio Vargas" (FGV), no Rio de Janeiro. Graça Foster disse que “a produção acumulada do pré-sal, de setembro de 2008 a abril de 2014, chegou a 343 milhões de barris de óleo equivalente (boe), tendo crescido dez vezes de 2010 a 2014”.

Na palestra “O papel do pré-sal na Segurança Energética Brasileira”, a presidente respondeu às principais questões sobre o pré-sal, cuja área é de 149 mil km², o equivalente a 12 vezes o tamanho da cidade do Rio de Janeiro. Das nossas reservas provadas no Brasil (16 bilhões de barris de óleo equivalente), 27% estão no pré-sal, ela lembrou.

Sobre as boas surpresas do pré-sal até o momento, Graça citou o "Projeto Piloto do campo de Lula": “O projeto inicial apontava a necessidade de sete poços para que o FPSO Cidade de Angra dos Reis produzisse em sua capacidade máxima de 100 mil barris por dia. A produção por poço veio muito acima dos 15 mil barris por dia esperados e, com quatro poços produzindo 25 mil barris por dia, já topamos a plataforma”.


Outro exemplo mostrado foi o "Projeto Piloto do campo de Sapinhoá": "Nesse campo temos o melhor poço produtor do Brasil, o SPS-77, que está produzindo 36 mil barris de petróleo por dia.Esperamos muito em breve chegar aos 500 mil barris de petróleo por dia no pré-sal, quando entrar em operação o próximo poço dessa plataforma – FPSO Cidade de São Paulo. Essa marca é muito importante para a Petrobras, como foi anos atrás, quando atingimos a produção total de 500 mil barris por dia, principalmente com os campos da Bacia de Campos".

Investimentos em Pesquisa & Desenvolvimento e Avanços Tecnológicos

Graça Foster mostrou que temos superado os desafios tecnológicos impostos pelo pré-sal, investindo continuamente em Pesquisa & Desenvolvimento (P&D). Em 2013, fomos a empresa que mais investiu em P&D em percentual da receita líquida, na comparação com outras sete grandes empresas de petróleo (majors) do mundo. Os investimentos em P&D aumentaram quase seis vezes nos últimos anos, de US$ 201 milhões em 2003 para US$ 1,132 bilhão em 2013.

Foram esses investimentos que permitiram à companhia testar materiais especiais resistentes ao H2S bem como desenvolver com seus fornecedores processos e equipamentos para separação do gás carbônico (CO2) do gás natural reinjetando-os, quando necessário, nos reservatórios do pré-sal”, ressaltou a presidente.

O avanço tecnológico e o contínuo aprendizado sobre essa província também permitiram ganhos efetivos em prazo e custo dos projetos. Até fevereiro de 2014, já tinham sido perfurados 171 poços na província do pré-sal. O tempo de perfuração de poços caiu de 134 dias, em 2006, para 60 dias atualmente.

Investimentos e competitividade do pré-sal

Nossos investimentos acumulados no pré-sal foram de US$ 20 bilhões de 2004 a 2013. Até 2018, chegarão a US$ 102 bilhões. Do total de US$ 220,6 bilhões de investimentos do "Plano de Negócios e Gestão 2014-2018", US$ 82 bilhões serão destinados ao pré-sal, US$ 84,7 bilhões às operações no pós-sal e outros US$ 53,9 bilhões serão investidos nas nossas demais áreas, informou a presidente.

Sobre a competitividade do pré-sal, Graça Foster destacou o preço mínimo do petróleo para viabilização dos projetos do pré-sal (breakeven), comparando-o com o preço mínimo das fontes concorrentes, como os petróleos não convencionais. Enquanto no pré-sal brasileiro o "breakeven" fica entre US$ 41/barril e US$ 57/barril, o preço mínimo de outros não convencionais, como o "tight oil" (nos Estados Unidos) e as areias betuminosas (no Canadá), ficam entre US$ 50/barril e até US$ 88/barril.

O pré-sal e a Segurança Energética

Segundo Graça Foster, as fontes de energia fóssil continuarão sendo predominantes no mundo em 2030 (77% de participação), sendo que o petróleo e o gás natural responderão por 51% da matriz energética mundial naquele ano, conforme projeção da Agência Internacional de Energia.

Quanto ao Brasil, sua matriz energética em 2030 se manterá balanceada entre fontes renováveis e fontes fósseis, porém com destaque para o petróleo e o gás natural, que juntos somarão 46% de participação na matriz energética brasileira, de acordo com as nossas projeções.

Assim, entre 2020 e 2030, a produção total de petróleo no Brasil deverá ser de 5,2 milhões de barris por dia, dos quais cerca de 3,2 milhões serão provenientes do pré-sal. A demanda média de derivados e a carga de petróleo processada no país deverá situar-se em 3,4 milhões de barris por dia.

Com esses números, mostrou a presidente, o Brasil terá assegurado o atendimento de sua demanda interna de derivados e ainda será um importante exportador de petróleo, com um volume médio de 1,8 milhão de barris por dia entre 2020 e 2030".


FONTE: do blog "Fatos e Dados", da Petrobras   (http://www.petrobras.com.br/fatos-e-dados/presidente-graca-foster-destaca-nossos-avancos-no-pre-sal.htm).

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