terça-feira, 7 de julho de 2015

DENÚNCIA DO GOLPISMO TUCANO 'CUSTE O QUE CUSTAR'




MELO DENUNCIA GOLPISMO TUCANO 'CUSTE O QUE CUSTAR'

"O colunista Ricardo Melo ironiza a 'operação sistemática da oposição para derrubar a presidente Dilma'. Cita o pedido de recontagem de votos, a tentativa de criminalizar doações ao PT e a aposta nas ‘pedaladas fiscais’, que começaram no governo PSDB/FHC. Acrescenta ainda o uso de depoimentos vagos de Alberto Youssef na ação de cassação requerida pelo PSDB; o doleiro voltou a negar dinheiro à campanha de Dilma. “A PF assina embaixo e o governo assiste”. Ele cobra reação do ministro da Justiça, Eduardo Cardozo.

Do "Brasil 247"

O colunista Ricardo Melo denuncia o golpismo da oposição. ‘As últimas estocadas da oposição provam estar em curso uma operação sistemática para derrubar a presidente Dilma, custe o que custar’, diz.

Ele relembra o pedido de recontagem de votos, o fracasso na exploração do caso da compra da refinaria dos EUA pela Petrobras e a tentativa de criminalizar doações ao PT.

A história azedou ainda mais quando o executivo petroleiro Pedro Barusco contou que a corrupção estatal avançou no governo do PSDB, turbinada por uma lei que aboliu licitações”, afirma.

Aí surgiu a novela das pedaladas fiscais. “A coisa ficou mais incômoda quando descobriram que as pedaladas começaram na administração PSDB/Fernando Henrique Cardoso”, completa.

Acrescenta ainda o uso de depoimentos vagos de Alberto Youssef na ação de cassação requerida pelo PSDB; o doleiro voltou a negar [ter repassado] dinheiro à campanha de Dilma. ‘E o governo, o ministro da Justiça, não têm nada a dizer antes que seja tarde?’, cobra.

Leia mais aqui ou a seguir:

O golpe está em marcha

Por Ricardo Melo

Programa da oposição é derrubar Dilma, custe o que custar; a PF assina embaixo e o governo assiste

"As últimas estocadas da oposição provam estar em curso uma operação sistemática para derrubar a presidente Dilma.

Relembrando fatos. A investida desesperada [inclusive com a caluniosa reportagem de capa da "Veja"] às vésperas da eleição para incriminar Lula e a então candidata. Não deu certo. Recontem-se os votos, decretaram os derrotados. Parece piada, mas isso aconteceu. Também fracassou, tal qual a pecha de estelionato eleitoral! (Alguém esqueceu da desvalorização brutal da moeda em 1999 [logo após a reeleição de FHC]?)

A essa altura, as acusações de roubalheira da Petrobras embaladas pela compra de uma refinaria pareciam cair do céu para um impeachment. Fiasco, até porque o negócio foi recomendado pelo "Citibank" e avalizado por um conselho composto de ricaços: Jorge Gerdau, Cláudio Haddad, Fábio Barbosa etc.

A história azedou ainda mais quando o executivo petroleiro Pedro Barusco contou que a corrupção estatal avançou no governo do PSDB, turbinada por uma lei que aboliu licitações. Detalhe: Barusco prometeu devolver centenas de milhões de dólares depositados no exterior. Mas a grana não era para o PT? Como estava na conta pessoal dele? Bem, isso não vem ao caso.

Aí surgiu a novela das pedaladas fiscais. Novo fracasso. Todos que conhecem a política mesmo superficialmente sabem que o Tribunal de Contas da União é um almoxarifado para acomodar políticos decadentes, uma espécie de prêmio de consolação para sabujos fiéis a favor ou contra, tanto faz. A coisa ficou mais incômoda quando descobriram que as pedaladas começaram na administração PSDB/Fernando Henrique Cardoso.

Bem, sempre tem o pessoal [autodeclarado aecista, nos seus facebook] do Moro e sua equipe de delações. Incrível: o Brasil é o único lugar teoricamente democrático em que candidatos a réus são informados de crimes pelo jornal, TV ou internet. O conteúdo, então, é de espantar.




"O doleiro [Alberto Youssef] não identifica com precisão a pessoa que o teria procurado para pedir ajuda, e deixa claro que não participou da campanha da presidente [...] Se não me engano, o pai dele tinha uma empreiteira. Não consigo lembrar do nome da empreiteira [...] O doleiro afirmou não saber se Felipe (acusado de ser o intermediário) buscou outros operadores. Questionado sobre o valor do dinheiro a ser internalizado, o doleiro respondeu: 'Acho que era em torno de R$ 20 milhões'". (FSP, 03/07, Pág. A4)

Tal depoimento, como se percebe "robusto", cheio de "evidências", em que o acusador ignora o nome do interlocutor, desconhece para quem ele trabalha e sequer sabe o valor exato da propina --tal depoimento está no processo que serviu de base para o PSDB pedir a cassação de Dilma!

Para completar a mistificação, aparece a entrevista do delegado geral da Polícia Federal ao "Estado de S. Paulo". Somos informados que na democracia da jabuticaba existem quatro poderes: o Executivo, o Legislativo, o Judiciário e a...Polícia Federal. "O ministro da Justiça não é o seu chefe?", perguntam as repórteres. Resposta: "O ministro da Justiça é o responsável pela PF, mas na esfera administrativa. As ações da PF na esfera de investigação são feitas no limite da lei".

Pelo jeito, a mesma lei que muda votações na Câmara ao sabor de um presidente [Eduardo Cunha] que dispensa comentários; lei que deixa impunes sonegadores graúdos da Receita; fornece habeas corpus a banqueiros selecionados; prende antes de julgar e vem transformando o Supremo Tribunal Federal num órgão tão decisivo quanto cerimônias de chá na Academia Brasileira de Letras.

E o governo, o ministro da Justiça, não têm nada a dizer antes que seja tarde?"

FONTE: escrito por Ricardo Melo na "Folha de São Paulo". Transcrito e comentado no portal "Brasil 247"  (http://www.brasil247.com/pt/247/midiatech/187702/Melo-denuncia-golpismo-tucano-'custe-o-que-custar'.htm)  e  (http://www1.folha.uol.com.br/fsp/poder/225206-o-golpe-esta-em-marcha.shtml).[Imagem do google e trechos entre colchetes acrescentados por este blog 'democracia&política'].

Nenhum comentário: