quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

PETROBRAS, POR SETE VEZES, É A EMPRESA MAIS ADMIRADA


“A Petrobras recebeu na noite de segunda-feira (29/11), em São Paulo, o prêmio “DCI – Empresas mais admiradas”, que reconhece as empresas mais lembradas e admiradas pelo voto direto de mais de dois mil executivos e empresários brasileiros ouvidos pelos repórteres do jornal “Diário do Comércio e Indústria (DCI)” de novembro de 2009 a novembro deste ano.

Na oitava edição do prêmio, a Petrobras foi a vencedora no segmento Petróleo. Essa é a sétima vez consecutiva em que a Companhia é reconhecida pela premiação, que é dividida em 31 categorias de diversos setores como advocacia, alimentos, aviação, saúde, educação, seguros, finanças, veículos, telecomunicações, entre outros.

O gerente de Atendimento e Articulação Regional São Paulo-Sul da Petrobras, José Aparecido Barbosa, recebeu a homenagem em nome da Companhia.

Segue a nota no site do jornal Diário do Comércio e Indústria (DCI):

EMPRESAS MAIS ADMIRADAS

PETROBRAS, GOOGLE E VALE SÃO AS REFERÊNCIAS


Márcia Raposo


“SÃO PAULO - 2010 deverá ser lembrado pelas empresas que operam no Brasil como o ano da recomposição do ritmo de crescimento ao nível anterior à crise financeira mundial, que estourou em setembro de 2008 e que, em muitas economias fortes do mundo, está longe de passar. Esse cenário de retomada dominou a eleição de 2.208 votantes - empresários, executivos e economistas ouvidos pelos repórteres do DCI entre 1º de novembro de 2009 e 1º de novembro de 2010.

Eles elegeram a Vale, a Google e a Petrobras como as empresas mais admiradas da economia nacional neste ano. Essas empresas mais admiradas do País receberam, em cerimônia no Novotel Jaraguá, em São Paulo, o Prêmio DCI às empresas mais admiradas de 2010 ao lado de outras 29 empresas eleitas líderes em seu setor. Esta é a sétima edição da premiação feita pelo jornal DCI.

A norte-americana Google aparece pela primeira vez no ranking nacional da Pesquisa DCI como a empresa de capital estrangeiro mais admirada por outros comandantes de empresa. O modelo de negócio da Google, fator mais citado pelos eleitores e alguns concorrentes, foi o objeto de admiração dessa líder global da internet, que tem feito parcerias e aquisições para fortalecer a sua presença regional, inclusive no Brasil. Ela também foi a mais votada do setor de tecnologia da informação no qual a companhia se mostra atuante na defesa estratégica para assegurar a liderança global numa área extremamente volátil e sujeita a canibalismo.

No Brasil, a Google prevê continuar crescendo com investimentos em desenvolvimento com engenheiros locais de novas plataformas e serviços de aplicação regional ou global. O outro front da expansão da gigante da tecnologia da informação para toda a América Latina, sob responsabilidade de Alexandre Hohagen, são as redes sociais que multiplicam avassaladoramente o número de internautas para os portais.

A estatal Petrobras, outra líder nacional e também primeira do setor de petróleo, esteve ao longo do ano superexposta no cenário econômico nacional e global. Em parte em decorrência da discussão da forma de partilha dos royalties do óleo da portentosa camada do pré-sal, especialmente no primeiro semestre do ano. E, no segundo semestre, pelo fato de conseguir um feito memorável para toda a economia brasileira: a captação de cerca de US$ 70 bilhões em uma única operação, que se tornou a maior da história registrada por uma empresa na economia mundial.

Ao mesmo tempo, os resultados financeiros da companhia, controlada pela União, guindaram-na ao segundo lugar no ranking entre as maiores petrolíferas mundiais, atrás apenas da norte-americana Exxon. A Petrobras também demonstrou, sob o comando do José Sérgio Gabrielli, que quer avançar na cadeia do petróleo e, na maior reorganização acionária da indústria petroquímica brasileira, vários grupos venderam posição, enquanto ela ficou na ponta de compra. A Petrobras voltou, "com os dois pés", ao setor que nasceu no Brasil com um terço da sua participação nas grandes centrais petroquímicas, dentro do conhecido modelo tripartite dos governos militares, e agora esta disposta a voltar a partilhar os lucros que a sua nafta petroquímica proporciona em outros empreendimentos do setor.

A Vale, eleita a empresa mais admirada de capital nacional e também a líder do setor de mineração no País, mantém, entre os eleitores ouvidos pelo DCI, seu lugar de destaque.

Depois de expandir-se fora do Brasil e acrescentar ao seu mix de produção cada vez mais minérios e até matérias-primas para fertilizantes, a líder mundial de fornecimento de minério de ferro exibiu este ano resultados financeiros invejáveis para qualquer mineradora de grande porte de todo o mundo, sem contar a superação de lucros de robustos bancos, inclusive alguns dos brasileiros, que já exibem resultados muito acima da média de ganho dos principais bancos do mundo.

Os planos de investimentos da Vale contemplam, além da horizontalização na área de minérios com não-ferrosos, também a verticalização para o segmento de ferro, com a confirmação da empresa como importante acionista de siderúrgicas de porte que já estão em implantação no País com sócios estrangeiros, a começar por novas usinas no Brasil, onde, a contragosto, teve de deixar para trás sua posição acionária na Usiminas, cujo bloco de controle está nas mãos dos japoneses (Nippon Steel, Sumitomo, Itochu). A ideia da Vale é acrescentar mais valor ao ferro com a produção de aço, ou seja, mais rentabilidade para seus acionistas. E a empresa poderá entrar em siderúrgicas também fora do Brasil.

Essas três empresas que olham para 2011 como um prolongamento do esforço de investimentos plurianuais e projeção de bons resultados demonstram que os 2.208 empresários, executivos e economistas que elegeram as empresas mais admiradas de 2010 reconhecem na força financeira e nos planos de investimentos de longo prazo o modelo para superar dificuldades e crises que venham pelo caminho.

A Vale, a Petrobras e a Google foram escolhidas como referência por empresários e executivos também pela velocidade com que responderam com bons resultados financeiros à crise internacional - o que demonstra claro sinal de solidez de suas operações -, apesar que terem importantes unidades de negócios em outros países, que foram mais castigados desde setembro de 2008, quando eclodiu a questão da falência de bancos nos Estados Unidos. Outro ponto considerado como referência pelos 2.208 votantes ouvidos pelo DCI foi a consistência dos planos de investimentos dessas companhias, que não foram abandonados durante os piores momentos da crise. Ao contrário, os anúncios são de que alguns dos projetos para 2011 receberão aportes maiores.

O maior desafio para 2011 nos 31 setores pesquisados pelo DCI é como manter o crescimento com falta de mão de obra especializada e os gargalos logísticos.”

FONTE: reportagem de Márcia Raposo do jornal “Diário do Comércio e Indústria” (DCI) (http://www.dci.com.br/noticia.asp?id_editoria=7&id_noticia=352148&editoria=) transcrita no blog “Fatos e Dados”, da Petrobras (http://fatosedados.blogspetrobras.com.br/?p=33617).

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