quarta-feira, 14 de agosto de 2013

PETROBRAS DETALHA RESULTADOS DESTE ANO

Do blog “Fatos e Dados”, da Petrobras

“Na última segunda-feira (12/08), nossos diretores das áreas Financeira, de Exploração & Produção, Gás & Energia e Abastecimento detalharam os resultados do segundo trimestre e primeiro semestre da companhia em 2013. 

Confira os principais pontos:

-- O lucro líquido no 1º semestre de 2013 subiu 77% em relação ao semestre anterior, em função do maior resultado operacional e da redução dos impactos cambiais no resultado financeiro. O aumento do lucro operacional em 23% foi devido, principalmente, aos reajustes dos preços do diesel e da gasolina, aumento da produção de derivados, menores baixas de poços secos e subcomerciais e desinvestimentos.

-- No 2º trimestre, o lucro operacional foi 13% superior ao do 1º trimestre de 2013, refletindo, especialmente, os ganhos com a venda de ativos na África.

- A produção de derivados no país aumentou 8% no semestre, resultante de melhor performance operacional das refinarias, possibilitando atender ao crescimento da demanda interna de 6%, com redução de 19% na importação de derivados.

RESULTADOS POSITIVOS DOS PROGRAMAS ESTRUTURANTES: 

74% de eficiência operacional na “Unidade Operacional Bacia de Campos” e de 93% na “Unidade Operacional Rio”, dentro das metas do “Programa de Recuperação da Eficiência Operacional da Bacia de Campos” (PROEF); R$ 2,9 bilhões em economia proporcionada pelo “Programa de Otimização dos Custos Operacionais” (PROCOP), além do incremento de R$ 1 bilhão 906 milhões no resultado e de R$ 3 bilhões 364 milhões no caixa, decorrentes da venda de ativos na África, no âmbito do “Programa de Desinvestimentos” (PRODESIN).

-- Extensão da contabilidade de ‘hedge’ para proteção das exportações futuras, em meados de maio, permitindo que perdas cambiais de R$ 7 bilhões 982 milhões, relativas a cerca de 70% do endividamento líquido exposto à variação cambial, fossem contabilizadas no Patrimônio Líquido.

-- Captação líquida total de US$ 15,1 bilhões, no 2º trimestre de 2013, com destaque para a operação de US$ 11 bilhões em global notes ocorrida em maio.

-- Os investimentos no primeiro semestre de 2013 totalizaram R$ 44 bilhões 113 milhões, sendo 54% nas atividades de Exploração e Produção.

EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO

-- Produção do segundo trimestre alinhada com o previsto, sendo 1,1% superior ao primeiro trimestre (+21 mil bpd). A média de 1,910 milhão bpd subiu para 1,931 milhão bpd.

-- Desde o segundo trimestre de 2012, entraram em operação quatro unidades de produção, com capacidade total de 420 mil bpd, sendo 312 mil bpd da Petrobras.

-- A produção terá crescimento mais intenso no quarto trimestre de 2013 devido à entrada de quatro novos sistemas de produção: P-63, P-58, P-55 e P-61.

-- Contribuirá para esse aumento de produção a interligação de 36 poços offshore, com aproximadamente 440 mbpd de potencial de produção.

-- Outro fator que contribuirá para esse crescimento será o “ramp up” (crescimento da produção) dos sistemas que iniciaram operação no 1º semestre.

-- A produção no pré-sal atingiu novo recorde de 326 mil bpd em 22/06/13.

-- Atualmente, existem nove unidades de produção em operação no pré-sal, sendo que quatro entraram em operação após o segundo trimestre de 2012:

Cidade de Anchieta (Baleia Azul, Set/12), Cidade de São Paulo (Sapinhoá, Jan/13), Cidade de São Vicente (TLD Sapinhoá Norte,Fev/13) e o Cidade de Paraty (Lula NE, Jun/13).

-- Os ganhos na produção de petróleo com o “Programa de Aumento da Eficiência Operacional” (PROEF), no segundo trimestre, foram de 62 mil bpd, sendo 15 mil bpd na “Unidade de Operações da Bacia de Campos” (UO-BC) e 47 mil bpd na “Unidade de Operações Rio de Janeiro” (UO-RIO).

-- O “Índice de Sucesso Exploratório da Petrobras” no primeiro semestre foi de 70% (64% em 2012) e de 100% apenas no pré-sal (82% em 2012).

-- Lucro líquido da área de E&P foi de 8,9 bilhões de reais no segundo trimestre.

ABASTECIMENTO

-- Aumento da produção nacional melhorou o saldo da balança do segundo trimestre de 2013 frente ao primeiro trimestre de 2013.

-- A melhora foi em função da menor importação de derivados (-115 mbpd) decorrente do aumento na produção nacional de gasolina (+48 mbpd) e diesel (+16 mbpd), que trazem maior retorno financeiro.

-- Produção de derivados foi 196 mil bpd acima do primeiro trimestre de 2012, comparável à capacidade de refino do Trem 1 do Comperj (165 mbpd).

-- Recorde diário de processamento de petróleo (2,2 milhões bpd) obtido no final de junho.

-- Fator de utilização das refinarias de 99% no segundo trimestre: esforço contínuo de maior utilização das refinarias contribuiu para o aumento da carga fresca processada.

-- Crescimento de 3% nas vendas no mercado interno, com destaque para o diesel. Esse crescimento foi de 6% em relação ao 1º trimestre de 2013.

-- No segundo trimestre, a defasagem dos preços dos derivados foi a menor desde jan/2012. A queda da defasagem se deve aos reajustes do diesel (30/jan, 06/mar) e da gasolina (30/jan) e da queda dos preços internacionais.

GÁS E ENERGIA

-- Oferta total de gás natural alcançou 90 milhões m³/dia.

-- Demanda não-termelétrica aumentou 6% no 2T13 em função da retomada do consumo industrial.

-- Fator de utilização das fábricas de fertilizantes de 82%, maior patamar médio desde o primeiro trimestre de 2012.

-- Incorporação da “Fábrica de Fertilizantes do Paraná” (FAFEN-PR) em junho, com capacidade de produção de amônia (1.303 toneladas/dia) e de ureia (1.975 toneladas/dia).

-- Fornecimento de gás natural e petróleo para geração de 8,2 GW médios de energia elétrica, 14% da carga do Sistema Interligado Nacional (SIN).

PROCOP

-- Realização de R$ 2,9 bilhões do “Programa de Otimização de Custos Operacionais” (PROCOP) , 78% da meta anual.

- Incorporação de metas adicionais, incluindo também as subsidiárias Liquigás, BR e PBIO, trarão economia adicional dentro do PROCOP, além do que já estava planejado, de R$ 151 milhões em 2013 e de R$ 1,9 bilhão até 2016.”


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