[Primeiro
carregamento de petróleo do campo de Carmópolis, Sergipe]
Do Blog “Fatos e Dados”, da
Petrobras
DESCOBERTA DO CAMPO DE CARMÓPOLIS COMPLETA 50 ANOS
“Foi
comemorado na semana passada o aniversário de 50 anos da descoberta do ‘campo
de Carmópolis’, em Sergipe, a maior acumulação terrestre do país em volume
original de óleo (in place), com 1,7 bilhão de barris. Embora seja maduro, esse
campo apresenta, ainda hoje, a maior produção ‘onshore’ no Brasil: são cerca de 20 mil barris de petróleo
produzidos por dia (bpd). Um volume expressivo que se deve, principalmente,
à aplicação de modernas soluções tecnológicas destinadas à recuperação da
produção do campo.
Além da
revitalização do ‘campo de Carmópolis’, outro projeto de peso na região é a
exploração e o desenvolvimento da produção das recentes descobertas em águas
profundas na Bacia de Sergipe e Alagoas. Para tornar essas iniciativas viáveis,
planejamos investir, nos próximos cinco anos, um total de US$ 5,7 bilhões em
atividades de exploração e produção (E&P). Esse valor corresponde a um
acréscimo de 21% em relação ao total aplicado em E&P naquela bacia na
última década.
As
recentes descobertas de petróleo leve, de alto valor comercial, em águas
ultraprofundas em Sergipe – com destaque
para as acumulações de Moita Bonita, Barra, Farfan e Muriú – configuram uma
nova província petrolífera na região. Com o objetivo de viabilizar o primeiro
óleo dessa província, previsto para 2018, elaboramos os ‘Planos de Avaliação
das Descobertas’ (PAD) para cada uma das novas acumulações identificadas
naquela bacia, que estão sob análise da ‘Agência Nacional de Petróleo, Gás
Natural e Biocombustíveis’ (ANP).
Estamos
estudando, também, as melhores alternativas para desenvolver a produção dessa
província. Uma das opções sob avaliação, por exemplo, é a instalação de uma ‘Unidade
Estacionária de Produção’ (UEP), com capacidade de produzir, armazenar e tratar
até 100 mil barris de petróleo por dia (bpd). Com previsão para começar a
operar em 2018, essa plataforma terá papel fundamental para aumentar a produção
de petróleo e gás da região. Outro projeto previsto é a instalação de um
sistema de gasoduto que escoará para terra, com vazões significativas, toda a
produção de gás natural.
HISTÓRIA
A
descoberta de Carmópolis, em 1963, impulsionou, definitivamente, a atividade
exploratória não só no estado de Sergipe, como também no país. Contribuiu,
ainda, para a formação de uma geração inteira de profissionais que atuam na
área de Exploração e Produção. Graças à experiência adquirida ali, nossos
geólogos e geofísicos descobriram, em 1968, o primeiro campo marítimo do
Brasil: ‘Guaricema’, localizado em águas rasas na Bacia de Sergipe. Era o
começo da atividade de exploração na plataforma continental brasileira, que
abriu caminho, na década seguinte, para outra empreitada ainda mais audaciosa:
a exploração e produção na ‘Bacia de Campos’, em águas profundas, no litoral do
estado do Rio de Janeiro.
‘Carmópolis’
foi, também, laboratório para o desenvolvimento de novas tecnologias aplicadas
à produção terrestre. Os destaques ficam por conta da perfuração de poços
horizontais e multilaterais, que contribuíram para aumentar a produção, bem
como da tecnologia voltada para otimizar a caracterização dos reservatórios de
petróleo (conhecida como ‘injeção de traçadores’). Naquele campo, foram
aplicadas, ainda, novas técnicas de multifraturamento de poços horizontais,
além de tecnologias de “completação inteligente”, com o objetivo de controlar
remotamente a produção dos poços.
REVITALIZAÇÃO
Após o
declínio de produção ocorrido durante a década de 90, a retomada dos
investimentos no campo a partir do ano 2002 permitiu a reversão da tendência de
queda de produção. Uma das principais iniciativas para revitalizá-lo foi a
ampliação do sistema de injeção de água, com o objetivo intensificar a pressão
do reservatório e elevar a produção, resultando num fator de recuperação de
32%.
Esse
projeto envolve a perfuração de 168 poços (já concluídos), o lançamento de 464
km de novos dutos de produção de óleo e injeção de água (50% concluídos), além
da modernização de todas as instalações de superfície. A previsão é a
duplicação do volume de água injetado no campo, passando dos atuais 180 mil
barris por dia para 368 mil barris por dia até 2020.
CONTRIBUIÇÃO PARA A REGIÃO
Participamos
com mais de 45% do PIB industrial do Estado de Sergipe, sendo a maior
contribuinte em pagamento de impostos. Só nos últimos cinco anos (de 2009 a
junho de 2013), contribuímos para o recolhimento de R$ 150 milhões em taxas e
impostos estaduais (ICMS, ISS, e outros).”
FONTE: do Blog “Fatos e Dados”, da
Petrobras (http://fatosedados.blogspetrobras.com.br/2013/08/17/descoberta-do-campo-de-carmopolis-completa-50-anos/#sthash.3mCZhMyk.dpuf) e (http://fatosedados.blogspetrobras.com.br/2013/08/17/descoberta-do-campo-de-carmopolis-completa-50-anos/). [Imagem do Google acrescentada
por este blog ‘democracia&política’].
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