Por Miguel do Rosário
“O IBGE divulgou, [semana passada], um amplo estudo
sobre a realidade brasileira que não recebeu nenhuma cobertura da mídia. Tudo
bem que os dados não são novos, mas o estudo traz uma compilação estatística
completa da realidade nacional. Se você quiser, portanto, fazer um curso intensivo
de Brasil, estude esse arquivo, cuja íntegra pode ser baixada aqui.
Selecionei alguns gráficos, e faço alguns
comentários abaixo deles:
Poucos países do mundo podem se gabar de ter uma
“flora” partidária tão rica e variada. Há partidos para todos os gostos.
A dívida do setor público tem caído drasticamente
nos últimos anos. Isso é muito importante para ampliar a confiança externa em
nossa economia, além de abrir espaço para gastos maiores com investimentos.
Além de estarmos com dívida menor, ela está menos
atrelada ao câmbio, e portanto muito mais “estável”. A maior parte dela hoje é
atrelada à SELIC (por isso é importante
reduzir os juros, e por isso os especuladores mundiais pressionam para
aumentá-los) e com juros prefixados, o que é o melhor.
Na tabela acima, vemos que não procede a acusação
de que só exportamos produtos básicos. A exportação de manufaturados subiu de
US$ 79,5 bilhões para US$ 92,29 bilhões de 2010 a 2011; em 2012, caiu um pouco,
mas junto com a queda das exportações dos básicos e das exportações do mundo
inteiro.
As reservas internacionais do Brasil dispararam nos
últimos anos. Alguém deveria lembrar isso à Miriam Leitão.
Outro bom remédio antiviralata: o número de artigos
de brasileiros publicados em revistas científicas internacionais registrou
tremendo salto nos últimos anos, e o percentual no total mundial, que era de
1,62% no ano 2000, pulou para 2,39% em 2011, depois de chegar a 2,69% em 2009.”
FONTE: escrito por Miguel do
Rosário no blog “Tijolaço” (http://www.tijolaco.com.br/index.php/viralatas-tremei/).
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