quinta-feira, 15 de maio de 2014

FANTASMAS DO PASSADO


A verdade é dura... Dilma vira o jogo com comercial 'Fantasmas do passado'.

"A presidenta Dilma e o PT viraram o jogo de novo no noticiário, com a genial inserção na TV "Fantasmas do passado - O Brasil não quer voltar atrás".

Genial porque é uma mensagem política profunda que pega na veia. Porque a verdade é dura e faz a gente engolir em seco, por um lado. Mas também não é apenas uma propaganda "do medo" como diz a oposição e o jornalão "O Globo", porque a mensagem também é de esperança, de superação. Mostra de onde saímos e aonde chegamos. É parte da história de 95 milhões de brasileiros que compõem a nova classe média. Da história de 20 milhões de brasileiros que assinaram a carteira de trabalho nos últimos 11 anos.

De novo, Dilma e o PT assumiram o controle da pauta no noticiário. Aécio e Eduardo Campos vestiram a carapuça e entraram na defensiva. Ponto para Dilma.

O jornalão demotucano "O Globo" também entrou na defensiva, colocando como principal manchete na primeira página, caindo como um patinho achando que o PT cometeu um erro. Golaço de Dilma e do PT. Vale o ditado "falem mal, mas falem de mim" (... "pelos motivos que quero", acrescento).



"O Globo" mordeu a isca. Falou mal, mas divulgou a inserção do PT para reflexão.

Com essa hegemonia da imprensa filhota da ditadura que está aí, é impossível conquistar uma pauta mais positiva que reflita a realidade brasileira, mas conquistar a "pauta negativa certa" já é um golaço.

Isso é vencer a guerra pela pauta. "O Globo" está chamando atenção para a inserção e cada um irá prestar mais atenção nela e tirar suas próprias conclusões. Como os 30 segundos da inserção do PT têm uma mensagem muito mais forte e verdadeira do que mil edições do jornalão, a ficha de muita gente vai cair (só não cai a dos raivosos antipetistas, mas cai a dos filhos e dos netos).

Quem tem idade para se lembrar do que foi o governo FHC/PSDB-DEM tem calafrios com a simples ideia daquela coisa voltar com a cara de Aécio. Quem não tem idade, vai procurar saber qual é currículo do PSDB e descobrir a monstruosidade que é contra os mais pobres e a classe média.

Nó tático
.

Olha só o nó tático que a inserção do PT deu:

A imprensa demotucana é obrigada a admitir conquistas e tentar vender o peixe de que os candidatos da oposição vão "continuar" com as conquistas.

Uai? Mas continuísmo no rumo das política atuais, quem mesmo é a pessoa mais indicada para fazer? O cidadão não é burro. Facilmente chega à conclusão de que é Dilma.

Ao admitir que há conquistas a preservar, a imprensa demotucana é desmascarada e obrigada a admitir que a coisa não está tão feia assim no Brasil como ela noticia.

E o "fantasma do passado" pega em Aécio igual cheiro de gambá, que não sai nem com banho de creolina. Pega também em Eduardo Campos, já que ele aderiu ["traíra"] à agenda demotucana dos Bornhausen, do banco Itaú e da TV Globo.

Bem feito. Quem mandou mexerem com quem tava quieto, cuidando de governar o Brasil".


FONTE: do blog "Os amigos do Presidente Lula"  (http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com.br/2014/05/a-verdade-e-dura-dilma-vira-o-jogo-com.html).

COMPLEMENTAÇÃO:

[Trecho do jornal "Brasil 247"  (http://www.brasil247.com/pt/247/midiatech/139701/PT-vai-%C3%A0-TV-com-v%C3%ADdeo-sobre-'Fantasmas-do-Passado'.htm#comments) ]:

(...)
"Intitulado 'Fantasmas do passado', o vídeo mostra, inicialmente, uma família do meio rural que avança por uma estrada com o pai dirigindo uma caminhonete. No percurso, ele cruza com outra família que vem na direção contrária, a pé, maltrapilha e com ar de profunda infelicidade. O detalhe que se torna o principal é: as pessoas que passam são as mesmas pessoas que estão no veículo, como se, no passado, a vida daquela família, hoje mais próspera, fosse a do pé no chão, expressão derrotada e, como indicam as circunstância, sem emprego.

Na cena seguinte, uma mulher negra, com um bebê no colo, seu próprio filho, compra medicamentos numa farmácia. Ao olhar para a rua, porém, a mulher se enxerga a ela própria, porém descabelada, com o mesmo bebê no colo, mas como uma pedinte. Enquanto ela própria, agora, indica o filme, pode comprar remédios, a sua imagem que está do lado de fora sugere que mal tem dinheiro para comer.

Num terceiro momento, um senhora pega seu filho pré-adolescente na escola. Ambos entram em um carro mas, ao pararem num sinal de trânsito, agora é o mesmo menino que está dentro do carro que aparece, do lado de fora, se oferecendo para lavar o vidro do automóvel. A mensagem é: o estudante de uniforme de hoje foi o menino largado numa grande cidade de antes.

O texto, lido a partir da metade do vídeo de um minuto de duração, reforça, com todas as letras, a mensagem visual.

Quando a gente dá um passo para a frente na vida, precisa saber preservar o que conquistou. Não podemos deixar que os fantasmas do passado voltem e levem tudo o que conseguimos com muito esforço. Nosso emprego de hoje não pode voltar a ser o desemprego de ontem, diz a narração.

E, com ênfase final, fica a recomendação do locutor ao espectador:

Não dê ouvidos às falsas promessas. O Brasil não quer voltar atrás.

A assinatura se dá numa cena de chuva, outra vez num ambiente urbano, na qual um homem de gravata, demonstrando ter emprego, cruza com outro, novamente sua própria imagem – como um fantasma --, mas com as roupas puídas e um jornal amassado debaixo do braço, no retrato típico de quem está procurando trabalho – e não consegue.

Com a estrela do PT na parte alta inferior do vídeo, lê-se a frase final fixada na parte superior:

Não podemos voltar atrás".(...)

2 comentários:

Zêro Blue disse...

Impressionante como a mídia TENTA EMBURRECER (e em alguns casos até consegue) o povo.

Então é a mesma coisa um medo irreal imaginário que só os tucanos enxergavam e que pode se ver NÃO SE COMPROVOU NA PRÁTICA, contra um medo QUE TODO BRASILEIRO sabe o que é, pode MENSURAR, porque viveu aqueles tempos SOMBRIOS.

Não se pode comparar as duas situações, totalmente diversas, mas a mídia TEIMA em tapear o povo.

Unknown disse...

Esse seu comentário está perfeito. Amanhã (21), este blog postará artigo de Miranda Muniz, do Brasil 247, que desenvolve exatamente esse conceito.
Maria Tereza