"ARARATH", DA PF, DESVENDA MAPA DE PROPINAS NO MP
"A operação da Polícia Federal que teve sua divulgação suspensa por decisão do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pode ter chegado ao coração de um esquema milionário de corrupção no Ministério Público. Planilha apreendida por policiais tem 47 nomes de promotores e procuradoras do MP-MT. Não por acaso, foi a primeira vez em que a Procuradoria-Geral da República coibiu a divulgação das investigações, o que Janot negou ser "censura". O procurador-geral do Mato Grosso, Paulo Roberto Jorge do Prado, se disse "indignado" com denúncia de procuradora da República; "Ela enlameou 47 pessoas".
[OBS deste blog 'democracia&política': Será que o então Procurador-Geral da República (PGR) Roberto Gurgel, que chefiava o Ministério Público (MP), também sabia? Mesmo que o PGR não soubesse, pela nova jurisprudência "criativa" de Joaquim Barbosa, ele deveria ser condenado (e em regime fechado) por "domínio do fato"?
Recordo, como agravante, que se cogitou investigar Roberto Gurgel no âmbito da CPMI do criminoso Cachoeira, por ele ter "suspendido" a "Operação Vegas" da Polícia Federal, iniciada em 2008, que apontou os primeiros indícios de contravenção entre Carlinhos Cachoeira e políticos como o então senador do DEM Demóstenes Torres idolatrado pela mídia como bastião da honestidade e da ética. O PGR Gurgel também foi investigado (não se tem notícias se o processo continua parado) por ter engavetado as investigações da "Operação Monte Carlo", que levou à prisão de Carlinhos Cachoeira.
Para que esses poderes engavetadores do PGR e do MP (usados tradicionalmente apenas em benefício da direita) não fossem retirados, a Globo e a oposição fizeram forte campanha contra a PEC 37 nas manifestações de junho do ano passado, induzindo massas de ingênuos com essa bandeira. Venceram.] (com informações do wikipedia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Roberto_Gurgel]
[Marcha de enganadores e enganados]
Do "Mato Grosso 247":
[Marcha de enganadores e enganados]
Do "Mato Grosso 247":
A "Operação Ararath", da Polícia Federal, pode ter desvendado um esquema milionário de corrupção entre promotores do Ministério Público do Estado do Mato Grosso. Uma planilha, encontrada na casa de Éder de Moraes, ex-secretário da Fazenda do governo do atual senador Blairo Maggi (PR-MT), traz 47 nomes de promotores e procuradores do MP-MT.
Entre os citados no documento, está o procurador-geral de Mato Grosso, Paulo Roberto Jorge do Prado, que se disse "indignado" com a denúncia, apontada pela procuradora da República Vanessa Christina Marconi Zago Ribeiro Scarmagnani. Segundo ela, o documento é de "supostos pagamentos a membros do Ministério Público do Estado de Mato Grosso".
Ao lado do nome de Prado, aparece a quantia de R$ 516,7 mil. "Ela [a procuradora] enlameou 47 pessoas com mais de 30 anos de profissão, são 47 nomes, todos do Ministério Público. Estou indignado com o amadorismo dessa procuradora. Somos promotores e procuradores honrados, mas que da noite para o dia viraram bandidos e corruptos", disse ele ao jornalista Fausto Macedo.
A "Operação Ararath" teve sua divulgação suspensa por decisão do procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Foi a primeira vez que a Procuradoria-Geral da República coibiu a divulgação de informações sobre uma operação da PF. A atitude gerou uma nota da "Associação de Delegados da Polícia Federal" (ADPF), que chamou Janot de "censor da República". O procurador-geral nega ter praticado censura e diz que a decisão foi tomada "em favor das investigações" (leia mais).
Clique aqui e leia trechos da manifestação da procuradora e, abaixo, reportagem do portal "Midianews", de Mato Grosso, sobre a denúncia:
"MPF cita lista com nomes de 47 membros do MPE e valores. Planilha com nomes e valores foi apreendida pela PF na casa de Eder Moraes
Na busca e apreensão realizada na residência do ex-secretário de Estado Eder Moraes, no dia 19 de fevereiro, a Polícia Federal encontrou uma planilha contendo o nome de 47 membros do Ministério Público Estadual (MPE).
Na relação, na frente de cada nome de promotor e procurador de Justiça, há as indicações "valor original", "valor corrigido" e "valor a pagar".
O total dos valores indicados, respectivamente, são: R$ 10.829.027,91 (valor original); R$ 10.660.733,93 (valor corrigido); e 7.995.550,45 (valor a pagar).
A procuradora da República Vanessa Cristhina Marconi Zago Ribeiro Scarmagnani, que atua em Cuiabá, anexou a planilha na denúncia feita pelo MPF à Justiça Federal contra o ex-secretário de Estado Eder Moraes; sua esposa Laura Tereza da Costa Dias; o secretário-adjunto do Tesouro de Mato Grosso, Vivaldo Lopes Dias; e o gerente do Bic Banco em Cuiabá, Luiz Carlos Cuzziol.
A denúncia foi recebida pelo juiz federal Jeferson Schneider no último dia 20 de maio.
Na denúncia, a procuradora da República afirma, sobre a planilha contendo nomes dos membros do MPE.
Nomes
Nesse ponto, é necessário destacar uma planilha apreendida na residência do investigado Eder Moraes, contendo lista indicativa de pagamentos a membros do Ministério Público do Estado de Mato Grosso (auto de apreensão nº 42/2014 - autos nº 1972-16.2014.4.01.3600", disse.
"A referida planilha foi encontrada no mesmo local e circunstância da apreensão dos documentos que sugerem pagamento de propina a autoridades do Poder Executivo e Legislativo do Estado de Mato Grosso (notas promissórias, cheques, lista contábil de pagamento, operações bancárias e anotações de depósitos)", afirma a procuradora do MPF.
Ela ressalta que não é possível saber do que se trata a planilha. Mas observa os nomes do procurador-geral de Justiça Paulo Prado e do promotor de Justiça Marcos Regenold Fernandes – e os valores relacionados a ambos.
"Não é possível afirmar se ocorreu o pagamento, do que se trata, sua origem e licitude. Apenas que ao Procurador de Justiça Paulo Roberto Jorge do Prado é apontada a quantia de R$ 516.778,92, ao Promotor de Justiça Marcos Regenold Fernandes a quantia de R$ 59.700,54", afirma a procuradora na denúncia.
Outro lado
A reportagem tentou falar com o procurador Paulo Prado, por meio de seu telefone celular. As ligações não foram atendidas. Uma das assessoras do MPE também não atendeu as ligações feitas".
COMENTÁRIO: "Maldita hora quando não aprovaram a PEC 37... ENTENDERAM PORQUE OS PROCURADORES INVADIRAM A CÂMARA E O SENADO: MANTER SEUS PRIVILÉGIOS" A EXEMPLO DO BARBOSA. Pensam que são SEMIDEUSES"
FONTE: do "Mato Grosso 247"; transcrito no "Brasil 247" (http://www.brasil247.com/pt/247/matogrosso247/141640/Ararath-da-PF-desvenda-mapa-de-propinas-no-MP.htm). [Título, imagens do google e trechos entre colchetes adicionados por este blog 'democracia&política'].
Entre os citados no documento, está o procurador-geral de Mato Grosso, Paulo Roberto Jorge do Prado, que se disse "indignado" com a denúncia, apontada pela procuradora da República Vanessa Christina Marconi Zago Ribeiro Scarmagnani. Segundo ela, o documento é de "supostos pagamentos a membros do Ministério Público do Estado de Mato Grosso".
Ao lado do nome de Prado, aparece a quantia de R$ 516,7 mil. "Ela [a procuradora] enlameou 47 pessoas com mais de 30 anos de profissão, são 47 nomes, todos do Ministério Público. Estou indignado com o amadorismo dessa procuradora. Somos promotores e procuradores honrados, mas que da noite para o dia viraram bandidos e corruptos", disse ele ao jornalista Fausto Macedo.
A "Operação Ararath" teve sua divulgação suspensa por decisão do procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Foi a primeira vez que a Procuradoria-Geral da República coibiu a divulgação de informações sobre uma operação da PF. A atitude gerou uma nota da "Associação de Delegados da Polícia Federal" (ADPF), que chamou Janot de "censor da República". O procurador-geral nega ter praticado censura e diz que a decisão foi tomada "em favor das investigações" (leia mais).
Clique aqui e leia trechos da manifestação da procuradora e, abaixo, reportagem do portal "Midianews", de Mato Grosso, sobre a denúncia:
"MPF cita lista com nomes de 47 membros do MPE e valores. Planilha com nomes e valores foi apreendida pela PF na casa de Eder Moraes
Na busca e apreensão realizada na residência do ex-secretário de Estado Eder Moraes, no dia 19 de fevereiro, a Polícia Federal encontrou uma planilha contendo o nome de 47 membros do Ministério Público Estadual (MPE).
Na relação, na frente de cada nome de promotor e procurador de Justiça, há as indicações "valor original", "valor corrigido" e "valor a pagar".
O total dos valores indicados, respectivamente, são: R$ 10.829.027,91 (valor original); R$ 10.660.733,93 (valor corrigido); e 7.995.550,45 (valor a pagar).
A procuradora da República Vanessa Cristhina Marconi Zago Ribeiro Scarmagnani, que atua em Cuiabá, anexou a planilha na denúncia feita pelo MPF à Justiça Federal contra o ex-secretário de Estado Eder Moraes; sua esposa Laura Tereza da Costa Dias; o secretário-adjunto do Tesouro de Mato Grosso, Vivaldo Lopes Dias; e o gerente do Bic Banco em Cuiabá, Luiz Carlos Cuzziol.
A denúncia foi recebida pelo juiz federal Jeferson Schneider no último dia 20 de maio.
Na denúncia, a procuradora da República afirma, sobre a planilha contendo nomes dos membros do MPE.
Nomes
Nesse ponto, é necessário destacar uma planilha apreendida na residência do investigado Eder Moraes, contendo lista indicativa de pagamentos a membros do Ministério Público do Estado de Mato Grosso (auto de apreensão nº 42/2014 - autos nº 1972-16.2014.4.01.3600", disse.
"A referida planilha foi encontrada no mesmo local e circunstância da apreensão dos documentos que sugerem pagamento de propina a autoridades do Poder Executivo e Legislativo do Estado de Mato Grosso (notas promissórias, cheques, lista contábil de pagamento, operações bancárias e anotações de depósitos)", afirma a procuradora do MPF.
Ela ressalta que não é possível saber do que se trata a planilha. Mas observa os nomes do procurador-geral de Justiça Paulo Prado e do promotor de Justiça Marcos Regenold Fernandes – e os valores relacionados a ambos.
"Não é possível afirmar se ocorreu o pagamento, do que se trata, sua origem e licitude. Apenas que ao Procurador de Justiça Paulo Roberto Jorge do Prado é apontada a quantia de R$ 516.778,92, ao Promotor de Justiça Marcos Regenold Fernandes a quantia de R$ 59.700,54", afirma a procuradora na denúncia.
Outro lado
A reportagem tentou falar com o procurador Paulo Prado, por meio de seu telefone celular. As ligações não foram atendidas. Uma das assessoras do MPE também não atendeu as ligações feitas".
COMENTÁRIO: "Maldita hora quando não aprovaram a PEC 37... ENTENDERAM PORQUE OS PROCURADORES INVADIRAM A CÂMARA E O SENADO: MANTER SEUS PRIVILÉGIOS" A EXEMPLO DO BARBOSA. Pensam que são SEMIDEUSES"
FONTE: do "Mato Grosso 247"; transcrito no "Brasil 247" (http://www.brasil247.com/pt/247/matogrosso247/141640/Ararath-da-PF-desvenda-mapa-de-propinas-no-MP.htm). [Título, imagens do google e trechos entre colchetes adicionados por este blog 'democracia&política'].
Nenhum comentário:
Postar um comentário