quinta-feira, 1 de maio de 2014

PRESIDENTE DA PETROBRAS RESPONDE A CAPCIOSOS ATAQUES NA CÂMARA




Do Blog "Fatos e Dados", da Petrobras

Graça Foster traça panorama sobre Plano Estratégico 2030 e Plano de Negócios e Gestão 2014-2018


"A presidente Maria das Graças Silva Foster, na audiência pública na Câmara dos Deputados na quarta-feira (30/04), começou sua apresentação traçando um panorama sobre o nosso Plano Estratégico para 2030, bem como o Plano de Negócios e Gestão 2014-2018.

Ela lembrou que vamos produzir 4,2 milhões de barris de petróleo por dia em 2020. Os ativos para que essa produção seja alcançada, disse a presidente, já estão, em sua maioria, contratados. "Em 2020, estaremos refinando 3,9 milhões de barris por dia no Brasil", completou. Para o período de 2014 a 2018, estão aprovados US$ 220,6 bilhões de investimentos, ressaltou a presidente.

Graça Foster lembrou que houve mudança na estratégia de refino. Além da Rnest e do Comperj, já em construção, vamos iniciar nas próximas semanas o processo licitatório das refinarias Premium I, no Maranhão, e Premium II, no Ceará.

A executiva lembrou que, em 1999, nossa estratégia era buscar refinarias fora do Brasil, uma vez que naquela época, "não tínhamos descobertas relevantes". Em 2004, houve a "confirmação dessa estratégia de expandir o refino fora do Brasil", disse Graça.

"O nosso portfolio de refino no exterior hoje processa 230 mil barris por dia", informou a presidente, ao esclarecer sobre o nosso parque de refino no exterior atualmente. Segundo Graça, possuímos três plantas fora do Brasil: a refinaria de Bahía Blanca, na Argentina, adquirida em 2001; a de Pasadena, nos Estados Unidos, comprada em 2006; e a refinaria de Okinawa, no Japão, de 2007.

A busca por refinarias no exterior estava de acordo com nossa estratégia estabelecida em 1999, mantida em 2004, informou a presidente. Seguindo essa estratégia, foram adquiridas também a refinaria de San Lorenzo, na Argentina, 2002; e duas refinarias na Bolívia, em 1999. Essas plantas não fazem mais parte do nosso portfolio. Em outubro de 2010, foi feito desinvestimento da unidade argentina. As plantas da Bolívia foram recompradas pela estatal boliviana YPFB, de acordo com a nacionalização do segmento de energia deste país.

(http://www.petrobras.com.br/fatos-e-dados/graca-foster-traca-panorama-sobre-plano-estrategico-2030-e-plano-de-negocios-e-gestao-2014-2018.htm)

Aquisição da refinaria de Pasadena


Ao falar da Refinaria de Pasadena, Graça Foster esclareceu que a cláusula Marlim garantiria a todos os sócios rentabilidade mínima. "Não só à Astra, mas à Petrobras América, também sócia de Pasadena", esclareceu a presidente, acrescentando que a cláusula Marlim foi importante para viabilizar o negócio, que previa investimentos em um projeto de Revamp (ampliação e modernização da unidade industrial) de nosso interesse. Este Revamp não foi realizado.

Com relação à avaliação do desempenho do negócio de Pasadena, existiu um primeiro momento até 2008, disse a executiva. "Até 2008, o negócio Pasadena era potencialmente bom, porque, nas condições econômicas da época, as margens de refino eram absolutamente relevantes". Após 2008, o negócio passou a ser de baixo retorno, em função da queda das margens e do mercado.

Atualmente, disse a presidente, "existe um lucro líquido em janeiro, fevereiro e março". Graça destacou a importância do chamado tight oil para o resultado da refinaria. "Existe uma produção de óleo leve, o tight oil. Existe uma grande produção do óleo leve e quem está ali captura esse óleo leve e faz um bom negócio com esse óleo leve. E captura boas margens com esse óleo leve".

Sobre os nossos mecanismos de fiscalização, a executiva disse: "Estamos sistematicamente de forma disciplinada atendendo aos órgãos de controle. É um projeto que demanda muitas informações, temos um grupo só para cuidar de Pasadena".

(http://www.petrobras.com.br/fatos-e-dados/presidente-graca-avalia-aquisicao-da-refinaria-de-pasadena.htm)

A temporalidade do negócio de Pasadena


Durante a audiência, nossa presidente, Graça Foster, ressaltou que a avaliação do negócio Pasadena depende da época da análise. "Foi um mau negócio com os dados de hoje. Naquela época, era potencialmente bom à luz do que nós tínhamos", resumiu.

Graça lembrou que, em 2008, durante o Fórum Econômico Mundial de Davos, ninguém previu a grande crise daquele ano, que se iniciou dois meses após a conferência. Ela disse ainda que alguns projetos podem ter reversão do resultado, e lembrou que, atualmente, Pasadena apresenta resultados positivos por conta do crescimento da produção de óleo leve. Ressaltou, no entanto, que Pasadena não é, hoje, prioridade da Petrobras. Atualmente, disse a presidente, a prioridade é o pré-sal e a ampliação do parque de refino no Brasil. "Antes, em 2004, 2006 até 2007, era diferente", reafirmou.

A presidente esclareceu que a nossa produção é acompanhada diariamente pela ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis). "A ANP sabe exatamente quanto eu estou produzindo e quanto eu tenho que pagar (em participações governamentais) por barril por dia". Ela disse que tem "um enorme orgulho da produção da Petrobras em 2013", lembrando que existe intenso trabalho para aumentar o fator de recuperação do petróleo nos nossos campos mais antigos. Lembrou ainda que concluímos nove unidades de produção em 2013.

(http://www.petrobras.com.br/fatos-e-dados/graca-foster-analisa-a-temporalidade-do-negocio-de-pasadena.htm)

Graça Foster: "A decisão que tomamos foi de não desinvestir Pasadena"


Sobre a possível venda da refinaria de Pasadena, Graça Foster afirmou que: "A decisão que tomamos foi de não desinvestir Pasadena". Ela afirmou que a unidade, hoje, está melhor. "Temos uma equipe técnica muito competente com experiência em refino (trabalhando em Pasadena). Os resultados operacionais têm sido melhores", afirmou. A presidente reafirmou, no entanto, que a refinaria não é nossa prioridade de investimentos.

"Se eu tiver um dólar para investir e tiver que escolher entre pré-sal, Refinaria Premium I, Premium II ou Pasadena", disse a presidente, esse dinheiro vai para o pré-sal e para as refinarias no Brasil, "não para Pasadena". A exceção, explicou, é para casos de investimentos necessários à operação.

(http://www.petrobras.com.br/fatos-e-dados/graca-foster-a-decisao-que-tomamos-foi-de-nao-desinvestir-pasadena.htm)

Sobre condições e investimentos no refino


A presidente destacou que o complexo onde está a refinaria de Pasadena é muito bem posicionado e facilita o escoamento dos derivados. Graça Foster ressaltou que esse hub, que tem sete refinarias, processa a mesma quantidade de barris que todas as nossas 12 refinarias no Brasil – cerca de 2 milhões de barris por dia. "O consumo nos EUA em barris de petróleo por dia é de 19 milhões. O de derivados é semelhante – cerca de 18 milhões de barris por dia. Esse hub de Pasadena colabora com 2 milhões de barris por dia".

Segundo a presidente, de 2006 a 2013, foram investidos 685 milhões de dólares em manutenção da refinaria de Pasadena, o que corresponde a aproximadamente 86 milhões de dólares por ano. "São investimentos para manter o ativo Pasadena em condições adequadas de operação", esclareceu. Graça Foster comparou esse valor com os com os valores investidos na manutenção das refinarias brasileiras. Na Refinaria Presidente Bernardes (SP), com capacidade de refino de 170 mil barris/dia, por exemplo, são gastos anualmente 77 milhões de dólares em manutenção. Na refinaria de Capuava (SP), que refina 53 mil barris por dia, o investimento médio anual é de 35 milhões de dólares. "Então, investir 86 milhões em Pasadena não é um valor tão diferente do que pagamos no Brasil para manter uma refinaria. No país, conhecemos histórico de manutenção de cada planta, então é razoável investir mais de 80 milhões de dólares para operar adequadamente", disse.

A presidente voltou a afirmar que o valor estimado pela comissão interna da Petrobras pelo desembolso feito pela Astra na refinaria de Pasadena é de US$ 360 milhões.

A presidente ressaltou o esforço para aumentar o refino no país a partir da melhora da eficiência das refinarias existentes. Ela lembrou que a companhia aumentou sua capacidade de refino em aproximadamente "500 mil barris de óleo por dia nas refinarias sem qualquer unidade nova"."Tem muito investimento, mas é um investimento que justifica. Na venda de derivados, temos praticamente 100% do mercado. E o nosso mercado cresceu 3%. As outras majors, o mercado delas cresceu 1% ou 2% porque a economia desses países encolheu. O nosso país demanda mais em derivados"

(http://www.petrobras.com.br/fatos-e-dados/graca-fala-sobre-condicoes-e-investimentos-no-refino.htm)

A aquisição da refinaria de Okinawa


Sobre a compra da refinaria de Okinawa, no Japão, Graça Foster informou que o negócio se mostrava interessante mesmo considerando que a planta, pela legislação japonesa, só poderia operar com metade da capacidade instalada. "O maior valor que Okinawa traz para a gente é a tancagem. A gente faria toda a movimentação via Okinawa", disse.

Ao comparar o preço pago pelas duas plantas, Graça esclareceu que a localização de Pasadena, num dos principais centros (hubs) de refino dos Estados Unidos, é responsável por grande parte do valor da planta. "A aquisição de Okinawa foi feita a um valor significativamente menor porque não dá pra comparar os hubs", disse.

A executiva afirmou que a planta está incluída no nosso Plano de Desinvestimentos, mas que não apresentou baixa contábil. "Não é prioridade da Petrobras, demandava um Revamp (obras de ampliação e modernização) que não fizemos porque mudou a realidade", acrescentou. Segundo Graça, ambas as refinarias serão mantidas no nosso portfolio até o fim do ano para que possamos "responder com segurança" sobre as operações.

Graça Foster destacou que as nossas térmicas hoje são consideradas um excelente negócio. "A área de energia é bastante cíclica, se está mais seco, você despacha mais. Se chove mais, a térmica não despacha nada, mas você ganha muito mais, porque não tem que importar mais gás. Você ganha de duas maneiras com as térmicas, quando você processa pouco ou quando você processa muito", explicou.

Ainda sobre a refinaria de Pasadena, a presidente esclareceu que, na ocasião do negócio, a sociedade com a Astra se mostrou oportuna. "A Petrobras é excepcional, mas ainda temos aprendizado a fazer na parte de trading internacional e entendemos, na época, que a Astra seria uma parceira no mínimo razoável para a Petrobras. Precisávamos estar com uma trading", disse.

(http://www.petrobras.com.br/fatos-e-dados/presidente-graca-comenta-aquisicao-da-refinaria-de-okinawa.htm)

Licitações de novas refinarias

"Graça Foster destacou que as licitações das refinarias Premium I, no Maranhão, e Premium II, no Ceará, serão divulgadas ainda no mês de maio. "Precisamos dessas refinarias para ontem. O crescimento do mercado consumidor é enorme, e com a importação de derivados no volume que fazemos e que pretendemos fazer é fundamental que tenhamos essas refinarias no Brasil", disse.

A presidente destacou que os empreendimentos serão concluídos em conformidade com os preços de mercado. "Tenho o dever de fazer as próximas refinarias dentro das métricas internacionais. Os projetos foram revistos e simplificados e toda a avaliação do Capex (investimento) será feita de uma vez só", informou.

(http://www.petrobras.com.br/fatos-e-dados/presidente-fala-sobre-licitacoes-de-novas-refinarias.htm)

O mercado de biodiesel


A presidente Graça Foster afirmou que trabalhamos para que seja maior a participação do biodiesel no diesel vendido no país. "Isso vai agregar valor e tornar o negócio melhor ainda", disse. Sobre o mercado de etanol, ela informou que é um setor que nos traz bons resultados. "Podem ficar ainda melhores uma vez que a indústria sucroalcoleira invista mais e que tenha uma aproximação melhor dos preços dos derivados com os preços internacionais. Assim é natural que o etanol tenha resultados também melhores", acrescentou.

A presidente informou que temos participação de 9,59% na empresa "Sete Brasil", responsável pela construção de 28 sondas no país. "Foi importante nossa participação para o negócio ficar de pé", disse, esclarecendo que havia uma preocupação do mercado pelo fato de nunca terem sido construídas sondas no Brasil. Graça Foster informou ainda que participação societária é vantajosa porque os investimentos, em torno de US$ 25 bilhões, ficam fora do nosso balanço, sem onerar dívida. "Quando as sondas forem entregues, vamos pagar as tarifas a preços internacionais pelo uso das unidades", disse.

Em resposta à pergunta de um dos deputados, a presidente voltou a comentar a recomendação das nossas ações pelos bancos. Dentre as 15 instituições que sugerem aos clientes a compra ou a manutenção das ações, Graça citou Bank of America, Credit Suisse, HSBC, Itaú, Morgan Stanley, Santander, UBS e JP Morgan. "Temos tido resultados muito bons e os bancos sabem disso", afirmou.

(http://www.petrobras.com.br/fatos-e-dados/presidente-graca-fala-sobre-mercado-de-biodiesel.htm)

O destacado desempenho positivo da Petrobras


Graça Foster destacou que, de 17 de março a 29 de abril deste ano, nossas ações tiveram crescimento de 41%. "Quinze bancos acompanham a Petrobras, sendo que cinco desses 15 bancos dizem aos acionistas para comprar ações da Petrobras. Dez bancos dizem para manter as ações da Petrobras porque estão vendo a produção crescer", disse.

De acordo com a presidente, realizamos 46 descobertas de janeiro de 2013 a fevereiro de 2014, 14 delas no pré-sal. Segundo informou, nossas reservas provadas cresceram 27% nos últimos anos, alcançando 16 bilhões de barris de óleo equivalente. A relação reserva/produção é de 20 anos. O índice de reposição de nossas reservas hoje é de 131%, superior a 100% pelo 22º ano consecutivo.

Ao final da apresentação, Graça comparou nosso desempenho econômico com o das demais grandes empresas do setor, as "majors". Segundo ela, nossa produção cresceu 7% de 2006 a 2013, enquanto a produção das "majors" caiu em média 16% no mesmo período. "Elevar a produção é o desafio atual de todas as gigantes do petróleo", disse.

Segundo a executiva, somos a empresa de petróleo de capital aberto que mais investiu nos últimos dois anos, com aportes de US$91 bilhões. No mesmo período, a Shell investiu US$ 83 bilhões; a Exxon Mobil, US$ 82 bilhões; a Chevron, US$ 76 bilhões; e a BP investiu US$ 62 bilhões. Em relação ao lucro líquido, tivemos aumento de 1% entre 2012 e 2013, enquanto Exxon, Chevron e Shell tiveram resultados negativos. Na venda de derivados, tivemos acréscimo de 3% e as demais companhias apresentaram queda nas vendas.

(http://www.petrobras.com.br/fatos-e-dados/camara-graca-foster-destaca-desempenho-positivo.htm)

Graça Foster destaca força dos funcionários da Petrobras


A presidente Maria das Graças Foster destacou, em suas considerações finais na Câmara dos Deputados, o papel dos nossos trabalhadores, a quem se referiu como "a fortaleza da Petrobras". "A Petrobras é uma empresa grande e com importância mundial. Sua fortaleza está nos 85 mil empregados que tem, nas subsidiárias, no saber". A empresa, disse ela, soube resistir e aprimorar-se ao longo de sua história de 60 anos.

Graça Foster disse que existe "trabalho muito grande para recuperar o valor das ações" e ressaltou nosso atendimento aos órgãos de controle, a exemplo do Tribunal de Contas da União (TCU) e da Controladoria Geral da União (CGU). "É meta para a área jurídica da Petrobras atender os órgãos de controle no prazo e com a clareza necessária", ressaltou a presidente, acrescentando ainda que existem comissões internas de apuração e que se trata de dever interno para "com os empregados da Petrobras".

(http://www.petrobras.com.br/fatos-e-dados/graca-foster-destaca-forca-dos-nossos-funcionarios.htm).

[Finalmente, quanto aos ataques sobre a Petrobras ser culpada (até nisso!) pela proliferação de corais no Brasil, Graça Foster expressou]:

Apoio da Petrobras às pesquisas e trabalhos sobre "coral sol" em Angra dos Reis


A introdução do "coral sol", assim como de outras espécies invasoras, pode ocorrer por diversas atividades e de diferentes formas, tais como navios de carga, pesca, turismo, abertura de canais e plataformas, entre outros.

A conexão entre os oceanos e o transporte marítimo mundial permitem a disseminação de organismos, mesmo considerando as barreiras biológicas e geográficas. Desse modo, a ocorrência do coral sol é constatada em todos os continentes, à exceção apenas da Antártida.

Portanto, não se pode afirmar que a espécie foi introduzida no Brasil exclusivamente por meio de bioincrustação em plataformas e navios petroleiros.

É importante ressaltar que ainda não há regulamentação nacional e internacional sobre a introdução de espécies invasoras por bioincrustação marinha. Também não existem metodologias que tenham se mostrado eficientes na erradicação e no controle de espécies invasoras. Tudo isso dificulta estudos que possam levar à compreensão do assunto e ao controle efetivo da infestação.

Nesse quadro, colaboramos e participamos regularmente de fóruns de discussão de organismos nacionais e internacionais, como a Organização Marítima Internacional da ONU, sobre gerenciamento de risco de bioincrustação. Além disso, através do nosso Centro de Pesquisas (Cenpes), firmamos um termo de cooperação científica-tecnológica com a Divisão de Biotecnologia Marinha do Instituto de Estudos do Mar Almirante Paulo Moreira (IEAPM), da Marinha do Brasil, em dezembro de 2013, para a condução de pesquisas sobre bioincrustação.

Ademais, em uma ação conjunta, realizamos com o Ibama a Oficina de Trabalho para Discussão de Medidas Mitigadoras e de Controle da Bioinvasão provocada por Bioincrustação, em abril de 2012, para compartilhar as informações sobre o tema e levantar propostas de solução para a questão."

(http://www.petrobras.com.br/fatos-e-dados/apoiamos-pesquisas-estudos-e-trabalhos-sobre-coral-sol-em-angra-dos-reis.htm).

FONTE: blog "Fatos e Dados", da Petrobras, nos links indicados no texto após cada tópico.

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