FRACASSO DOS PROTESTOS ENCERRA TERCEIRO TURNO
"De acordo com o jornalista Paulo Nogueira, do 'Diário do Centro do Mundo', “foi um final melancólico para os esperançosos de um golpe contra os 54 milhões de votos – um grupo diversificado que vai dos coronéis da mídia até aquela massa ignara formada por analfabetos políticos”
Do "Brasil 247"
O jornalista Paulo Nogueira, do "Diário do Centro do Mundo", decreta o “fim do terceiro turno”, após, segundo ele, o fracasso dos protestos contra o governo Dilma.
“Foi um final melancólico para os esperançosos de um golpe contra os 54 milhões de votos – um grupo diversificado que vai dos coronéis da mídia até aquela massa ignara formada por analfabetos políticos”, diz.
Segundo ele, o “exército de manipulados que decidiram vestir a camisa da seleção e ir para as ruas” demoraram uma eternidade a entender que perderam as eleições, mas agora acordaram para a realidade.
Nogueira diz ainda que a presidente Dilma “tem três anos e nove meses para fazer coisas como o desmame das grandes empresas de mídia, historicamente acostumadas a viver do dinheiro público sob múltiplas formas”
Por Paulo Nogueira
O flop sensacional dos protestos de hoje tem um significado essencial: acabou, enfim, o terceiro turno, depois de mais cem dias de governo Dilma.
Foi um final melancólico para os esperançosos de um golpe contra os 54 milhões de votos – um grupo diversificado que vai dos coronéis da mídia até aquela massa ignara formada por analfabetos políticos.
Os protestos se esvaziaram de pessoas, e a excentricidade boçal e desinformada foi se acentuando.
“Foi um final melancólico para os esperançosos de um golpe contra os 54 milhões de votos – um grupo diversificado que vai dos coronéis da mídia até aquela massa ignara formada por analfabetos políticos”, diz.
Segundo ele, o “exército de manipulados que decidiram vestir a camisa da seleção e ir para as ruas” demoraram uma eternidade a entender que perderam as eleições, mas agora acordaram para a realidade.
Nogueira diz ainda que a presidente Dilma “tem três anos e nove meses para fazer coisas como o desmame das grandes empresas de mídia, historicamente acostumadas a viver do dinheiro público sob múltiplas formas”
Por Paulo Nogueira
O flop sensacional dos protestos de hoje tem um significado essencial: acabou, enfim, o terceiro turno, depois de mais cem dias de governo Dilma.
Foi um final melancólico para os esperançosos de um golpe contra os 54 milhões de votos – um grupo diversificado que vai dos coronéis da mídia até aquela massa ignara formada por analfabetos políticos.
Os protestos se esvaziaram de pessoas, e a excentricidade boçal e desinformada foi se acentuando.
Um cartaz que viralizou dizia, por exemplo, que "sonegação não é corrupção" [proposta de conceito jurídico novo, que assim lava a alma da maioria dos manifestantes, que certamente contribuíram (somente no ano passado) para o roubo de R$ 512 bilhões de dinheiro público via sonegação de impostos, elisão e evasão fiscal, realizado por pessoas jurídicas e físicas em geral. Esse montante é 250 vezes maior do que tudo que o Juiz Moro já apontou como roubado via 'petrolão'. Com a nova jurisprudência expressa no cartaz acima, os manifestantes escapariam da cadeia].
Outro [no RJ] afirmava que Dilma tinha três opções: renunciar, ser derrubada ou se matar.
Malucos mais uma vez pediam um golpe militar em inglês. E o direitista punk do Movimento Brasil Livre, do alto do fiasco do espetáculo que tentou comandar, disse que é preciso meter uma bala na cabeça do PT.
Em meio a essas cenas beligerantes, a "Globonews", como assinalou um tuiteiro, insistia em destacar o “caráter pacífico e familiar” dos protestos.
Numa das melhores tiradas do dia, o tuiteiro escreveu: “A Globonews insiste em dizer que famílias inteiras estão nos protestos. Ora, fodam-se as famílias inteiras.”
Pausa para rir.
Nesse estertor de terceiro turno, não podiam faltar também os números inflados. A PM, depois do célebre milhãofurado da vez anterior, recuou para um pouco mais de 200 mil pessoas na Paulista.
O "Datafolha" foi mais modesto: 92 mil no pico, às 16 horas.
Mesmo assim, as imagens de grandes vazios na avenida Paulista deixavam dúvidas quanto à precisão do prognóstico do "Datafolha".
Um amigo me escreveu: “Como disse Wellington, quem acredita nestes 100 mil acredita em tudo.”
Derreteu-se o exército de manipulados que decidiram vestir a camisa da seleção e ir para as ruas. Não deixarão saudade, em sua imensa tolice.
Eles demoraram uma eternidade a entender que perderam as eleições, mas agora acordaram para a realidade.
Resta Dilma também acordar para o fato de que ela venceu. Não deve haver registro, na República, de um vitorioso em eleições presidenciais com ares tão derrotados.
Isso deu margem a que neoudenistas como FHC, Serra e Aécio agissem como napoleões de hospício, e adotassem um ar triunfal em nada compatível com os resultados das urnas.
Dilma deveria pegar um calendário que inclua todos os dias que restam até o final de seu segundo mandato. E a cada dia, a cada folha arrancada, verificar se fez todas as tarefas que estão por fazer.
Ela tem três anos e nove meses para fazer coisas como o desmame das grandes empresas de mídia, historicamente acostumadas a viver do dinheiro público sob múltiplas formas.
Nada é tão imperioso como isso, porque os coronéis da mídia se batem ferozmente contra todos os avanços, como se viu agora no caso da terceirização.
Da "Globo" à "Folha" e à "Abril", as empresas jornalísticas precisam de um choque do capitalismo que pregam para os outros.
Fora todas as mamatas públicas, ainda hoje elas vivem protegidas da concorrência estrangeira, o que é simplesmente uma obscenidade.
Se o PT aspira a ter futuro depois deste governo, vai ter que enfrentar coisas que preferiu fingir que não via.
A hora é essa – com o final do terceiro turno."
FONTE: escrito pelo jornalista Paulo Nogueira, do 'Diário do Centro do Mundo'. Transcrito no portal "Brasil 247" (http://www.brasil247.com/pt/247/midiatech/176895/DCM-fracasso-dos-protestos-encerra-terceiro-turno.htm) e (http://www.diariodocentrodomundo.com.br/o-fracasso-dos-protestos-encerra-enfim-o-terceiro-turno-por-paulo-nogueira/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=o-fracasso-dos-protestos-encerra-enfim-o-terceiro-turno-por-paulo-nogueira).[Três últimas imagens obtidas no google e acrescentadas por este blog 'democracia&política'].
Numa das melhores tiradas do dia, o tuiteiro escreveu: “A Globonews insiste em dizer que famílias inteiras estão nos protestos. Ora, fodam-se as famílias inteiras.”
Pausa para rir.
Nesse estertor de terceiro turno, não podiam faltar também os números inflados. A PM, depois do célebre milhãofurado da vez anterior, recuou para um pouco mais de 200 mil pessoas na Paulista.
O "Datafolha" foi mais modesto: 92 mil no pico, às 16 horas.
Mesmo assim, as imagens de grandes vazios na avenida Paulista deixavam dúvidas quanto à precisão do prognóstico do "Datafolha".
Um amigo me escreveu: “Como disse Wellington, quem acredita nestes 100 mil acredita em tudo.”
Derreteu-se o exército de manipulados que decidiram vestir a camisa da seleção e ir para as ruas. Não deixarão saudade, em sua imensa tolice.
Eles demoraram uma eternidade a entender que perderam as eleições, mas agora acordaram para a realidade.
Resta Dilma também acordar para o fato de que ela venceu. Não deve haver registro, na República, de um vitorioso em eleições presidenciais com ares tão derrotados.
Isso deu margem a que neoudenistas como FHC, Serra e Aécio agissem como napoleões de hospício, e adotassem um ar triunfal em nada compatível com os resultados das urnas.
Dilma deveria pegar um calendário que inclua todos os dias que restam até o final de seu segundo mandato. E a cada dia, a cada folha arrancada, verificar se fez todas as tarefas que estão por fazer.
Ela tem três anos e nove meses para fazer coisas como o desmame das grandes empresas de mídia, historicamente acostumadas a viver do dinheiro público sob múltiplas formas.
Nada é tão imperioso como isso, porque os coronéis da mídia se batem ferozmente contra todos os avanços, como se viu agora no caso da terceirização.
Da "Globo" à "Folha" e à "Abril", as empresas jornalísticas precisam de um choque do capitalismo que pregam para os outros.
Fora todas as mamatas públicas, ainda hoje elas vivem protegidas da concorrência estrangeira, o que é simplesmente uma obscenidade.
Se o PT aspira a ter futuro depois deste governo, vai ter que enfrentar coisas que preferiu fingir que não via.
A hora é essa – com o final do terceiro turno."
FONTE: escrito pelo jornalista Paulo Nogueira, do 'Diário do Centro do Mundo'. Transcrito no portal "Brasil 247" (http://www.brasil247.com/pt/247/midiatech/176895/DCM-fracasso-dos-protestos-encerra-terceiro-turno.htm) e (http://www.diariodocentrodomundo.com.br/o-fracasso-dos-protestos-encerra-enfim-o-terceiro-turno-por-paulo-nogueira/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=o-fracasso-dos-protestos-encerra-enfim-o-terceiro-turno-por-paulo-nogueira).[Três últimas imagens obtidas no google e acrescentadas por este blog 'democracia&política'].
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